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Ano da Fé

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domingo, 30 de agosto de 2009

CITAÇÃO DO MÊS (a propósito das próximas eleições)

"Se lerem história descobrirão que os cristãos que mais fizeram pelo mundo presente foram precisamente aqueles que mais pensavam na vida eterna. É desde o tempo em que os cristãos, em grande medida, deixaram de pensar na vida eterna que se tornaram tão pouco efectivos a tratarem deste mundo."



C.S. Lewis
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Nota: A partir deste dia e até à data das próximas eleições legislativas (a 27 de Setembro) este blog está em campanha eleitoral. Embora não me vá dedicar exclusivamente a esta temática, os próximos posts terão, na sua generalidade, conteúdo político. Declaro aqui o meu apoio eleitoral ao PPV e o meu repúdio por todas as políticas contrárias à Caridade na Verdade, levadas a cabo por este Executivo e pela maioria dos partidos da actual Oposição.

#7 - ESCAPULÁRIO

O escapulário é um sacramental aprovado pela Igreja Católica (ou seja, é um objecto material que aproxima o seu proprietário do Sagrado e que cujo uso deve servir para aumentar a sua devoção). Existem dois tipos de escapulários: o monástico e o devocional.
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O escapulário monástico é uma peça de vestuário consistindo numa tira de tecido suspensa pelos ombros sobre o peito e sobre as escápulas do seu utilizador. É usado por monges associados a certas Ordens Religiosas.

O escapulário mais conhecido é o escapulário devocional, que consiste em dois pequenos rectângulos de tecido (um para usar sobre o peito e outro sobre o dorso) que ficam unidos por um fio que se apoia sobre os ombros. Nesses rectângulos podem estar (ou não) cosidas imagens ou textos sagrados. Existem vários escapulários devocionais, mas o mais conhecido é o Escapulário Castanho de Nossa Senhora do Carmo.



Este Escapulário foi instituído pela própria Virgem Sta. Maria ao visionário S. Simão Stock (que orava pedindo auxílio para a sua Ordem). Nossa Senhora terá então aparecido e prometido que aqueles que usassem o escapulário com fé seriam salvos. Todos os escapulários devocionais estão ligados a alguma indulgência.
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Naturalmente o escapulário em si não salva a pessoa. O escapulário não pode ser usado de forma supersticiosa, como um amuleto. É necessário que o cristão viva uma vida de Fé, Esperança e Caridade e nenhum objecto, por muito sagrado que seja, o pode isentar dos seus deveres. No entanto, para aqueles que desejam honestamente conhecer e seguir a Vontade de Deus, o escapulário é uma ferramenta poderosíssima, porque implica a protecção e a orientação de nossa misericordiosa Mãe.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

AUGUST RUSH

Um filme belo e comovedor, bem a propósito do mês de Agosto eheheh...

August Rush é o nome artístico de um jovem órfão, abandonado à nascença e que alimenta a esperança e o desejo supremo de "ser encontrado" pelos pais. Acontece que não estamos perante um órfão qualquer, mas diante de um génio musical infantil semelhante a Mozart.
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Isto não é de admirar, uma vez que August é o fruto de uma noite de paixão entre uma conceituada violoncelista de uma orquestra clássica e de um romântico rocker de salão. Os três foram separados pelas vicissitudes da vida, embora não por opção deles...

Agora eles procuram-se uns aos outros, embora desconheçam os seus paradeiros (e, por vezes, desconhecendo as suas existências).

Quem irá guiá-los?
A Música!
A Música que o jovem August escuta no seu coração desde tenra infância.
Mas será a Música suficientemente forte para vencer o Mundo e os seus obstáculos?
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Trago este filme à consideração dos meus leitores porque acho que existe neste filme um claro paralelismo entre a Música e o Espírito de Deus. Uma das personagens, na verdade, fala da Música como a harmonia que existe em todas as coisas e que a todas as une...

Uma das críticas mais apontadas a este filme foi a de as personagens por vezes se comportarem de uma forma irracional e inverosímil. Às vezes, as personagens parecem saber coisas que realmente não sabem. Isso acontecia precisamente quando a Música actuava nelas. Isto, na realidade, não é algo de errado para mim... na verdade, ainda acentua mais esta minha suspeita de que a Música é, neste filme, um símbolo do Espírito Santo. Quem alguma vez se deixou guiar pelo Espírito Santo sabe o que eu quero dizer... e compreende o comportamento das personagens.

A adicionar aos pontos positivos neste filme, está a forma positiva como retrata a religião e o clero. Um dos "bons da fita" que tenta ajudar August é, precisamente um clérigo (embora, infelizmente, se trate de um pastor protestante e não de um padre católico).

Claro que o filme tem o seu quê de imoralidade. Afinal de contas, os pais de August conceberam-no numa relação sexual pré-marital que é apresentada com cores românticas e positivas. No entanto, não consigo conceber o filme de outro modo, porque essa relação é o primum movens do enredo. Era preciso que os laços fossem facilmente desfeitos para poder separar as personagens (e, nesse aspecto, o filme pode mostrar o lado negativo da fornicação).

Contudo, penso que isso é compensado pelo facto de as personagens buscarem, de todo o coração, redimirem a sua separação e reatarem os laços perdidos. Nesse aspecto, é um dos filmes mais pró-família dos últimos anos.

Combinando música moderna e clássica num efeito surpreendente e comovedor, é um filme que eu recomendo. Já em DVD, para quem quiser.

AINDA BEM...

O Presidente da República vetou a alteração à Lei às Uniões de Facto.

Aqui está o porquê...

"Senhor Presidente da Assembleia da República Excelência:

Tendo recebido, para ser promulgado como lei, o Decreto nº 349/X da Assembleia da República, que procede à primeira alteração à Lei n.º 7/2001, de 11 de Maio, decidi, nos termos do artigo 136º da Constituição, não promulgar aquele diploma, com os seguintes fundamentos:

1 – Na sociedade portuguesa, a opção pela vida em comum em união de facto tem vindo a assumir uma dimensão crescente, como o revelam as estatísticas que evidenciam um aumento do número daqueles que procedem àquela opção. Trata-se da escolha pessoal de um modo de vida em comum que, numa sociedade livre, aberta e plural, o Estado deve respeitar, não colocando quaisquer entraves à sua constituição, nem impondo aos cidadãos um outro modelo de comunhão de vida.

2 – A dimensão que este fenómeno adquiriu, até em termos puramente quantitativos, tem suscitado múltiplas questões aos mais diversos níveis, quer em termos pessoais, quer em termos patrimoniais. Simplesmente, a definição global do regime jurídico das uniões de facto impõe, por parte do legislador, uma opção entre dois modelos claramente diferenciados: um, assenta numa tendencial aproximação do regime das uniões de facto ao regime jurídico do casamento; outro, distingue de forma nítida, seja quanto aos pressupostos, seja quanto ao respectivo conteúdo, o regime do casamento do regime da união de facto, configurando a união de facto como uma opção de liberdade a que correspondem efeitos jurídicos menos densos e mais flexíveis do que os do casamento, sem prejuízo da extensão pontual de direitos e deveres imposta pelo princípio constitucional da igualdade.

3 – Trata-se de uma opção de fundo, que se impõe ao legislador, entre dois modelos jurídicos claramente diferenciados, a que corresponderão soluções normativas também claramente distintas, com consequências práticas muito diversas na esfera pessoal dos cidadãos. Abre-se, pois, a este respeito, um amplo espaço de debate na sociedade portuguesa, que deve ser aprofundado e amadurecido de forma muito ponderada, uma vez que está em causa o respeito por uma decisão livre e voluntária de muitos milhares de pessoas, as quais optaram por um tipo de vida em comum que não desejaram fosse enquadrado no regime jurídico do casamento.

4 – Na verdade, a equiparação do regime jurídico das uniões de facto ao regime do casamento pode redundar, afinal, na compressão de um espaço de liberdade de escolha. Ao que acresce o risco de uma tendencial equiparação entre duas realidades distintas – e que os cidadãos pretendem que assim o sejam – se converter, no fim de contas, na criação de dois tipos de casamento ou, melhor dizendo, de transformar a união de facto num «para-casamento», num «proto-casamento» ou num «casamento de segunda ordem».

5 – Suscitam-se, a este propósito, diversas interrogações. Assim, é possível questionar, desde logo: deve o regime jurídico das uniões de facto evoluir no sentido da equiparação ao do casamento? Ou, ao invés, deve subsistir um regime de união de facto, razoável e claramente distinto do regime do casamento, menos denso e mais flexível, que os indivíduos possam livremente escolher? Se o legislador optar por um modelo de equiparação, não se deveria conceder aos cidadãos a possibilidade de, no mínimo, continuarem a viver fora desse enquadramento, agora mais rígido? Será possível conceber um modelo que assegure, de forma equilibrada, uma protecção jurídica mais consistente aos que decidam viver em união de facto mas sem que daí resulte uma indesejada equiparação ao regime do casamento?

6 – O diploma em apreço contém soluções normativas complexas que claramente indiciam que o legislador optou por aproximar o regime das uniões de facto ao regime do casamento – estabelecendo, por exemplo, no artigo 5º-A, uma presunção da compropriedade de bens e uma regra de responsabilidade solidária por dívidas ou prevendo a possibilidade de compensação de danos em caso de dissolução da união de facto –, sem que tal opção tenha sido precedida do necessário debate na sociedade portuguesa, envolvendo especialistas em diversas áreas relevantes para o assunto em questão e, bem assim, todos os cidadãos.

7 – A ausência de um debate aprofundado sobre uma matéria que é naturalmente geradora de controvérsia revela, além disso, a inoportunidade de se proceder a uma alteração de fundo deste alcance no actual momento de final da legislatura, em que a atenção dos agentes políticos e dos cidadãos se encontra concentrada noutras prioridades. Para mais, num domínio como este, em que se encontram em causa múltiplos aspectos práticos da vida das pessoas, impõe-se um princípio de estabilidade e previsibilidade do Direito, pelo que qualquer solução que se venha a acolher deve merecer uma adequada ponderação e um aprofundado debate.

8 – Assim, sem contestar a eventual necessidade de se proceder a um aperfeiçoamento do regime jurídico das uniões de facto – um juízo que deve caber, em primeira linha, ao novo legislador – considera-se que, na actual conjuntura, essa alteração não só é inoportuna como não foi objecto de uma discussão com a profundidade que a importância do tema necessariamente exige, até pelas consequências que dele decorrem para a vida de milhares de portugueses.
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Assim, nos termos do artigo 136º da Constituição, decidi devolver à Assembleia da República sem promulgação o Decreto n º 349/X da Assembleia da República, que procede à primeira alteração à Lei n.º 7/2001, de 11 de Maio."

HUUUUM...

Ele há coisas...



Nos EUA, existem algumas denominações protestantes que dão autênticas cambalhotas bíblicas e teológicas para se adaptarem à "sabedoria do mundo". Para estes, a sabedoria do mundo é tão sábia que a Sabedoria de Deus só pode concordar com ela. Ou seja, se a Sabedoria de Deus discorda da sabedoria do mundo, então é porque nós a interpretamos mal. Afinal de contas, o que é que o Isaías percebia disto (Is 55:8-9)?

A denominação que mais sobressai (a seguir aos Episcopais da Igreja Anglicana) é a ELCA (Evangelical Lutheran Church of America). Nomeadamente, no que diz respeito à homossexualidade, a ELCA sempre esteve disposta a ignorar as claras condenções bíblicas (Lv 18:22 e 1Cor6:9), em troca de uma interpretação mais subtil (entenda-se, distorcida).

Sucede que, no passado dia 19 de Agosto, às 14h locais, a ELCA deveria reunir os seus membros para votar uma proposta que permitiria a ordenação de pessoas presentemente em relações homossexuais. Esperava-se que esta proposta fosse aprovada com a maioria dos votos. E foi. Mas não no dia 19 de Agosto às 14h locais.

Porque no dia 19 de Agosto, às 14h locais, passou um tornado no exacto local em que a Convenção teve lugar. Veja-se as fotos aqui (sobretudo a foto da cruz quebrada na torre da igreja; Espantoso!).
Agora, nós não devemos tentar ler nas coisas mais do que elas são. Todos os dias existem desastres naturais que vitimam muitas pessoas inocentes. Não se trata de uma punição. Trata-se de algo intrínseco ao nosso mundo caído e corrompido pelo sofrimento e pela morte.

Mas Deus é o Mestre da Natureza... e que uma coisa destas nos faz pensar, ai isso faz! Um pouco como aquele pequeno terramoto que teve lugar em Portugal naquela noite a seguir ao infeliz referendo... Pequenos e subtis abalos naturais que, longe de parecerem uma punição, mais parecem uma chamadinha de atenção. Coincidência? Você decide.

domingo, 23 de agosto de 2009

#6 - BASÍLICA DE CZĘSTOCHOWA

Localiza-se no Mosteiro Paulino de Jasna Góra, que é o principal santuário mariano da Polónia, um dos países europeus com maior identidade cultural católica.


A basílica é de uma beleza imensa, mas o que realmente atrai os peregrinos de todo o mundo é o ícone da Madonna Negra de Częstochowa. Trata-se de uma imagem de Nossa Senhora a segurar e a apontar para o Menino Jesus… imagem que, segundo a lenda, teria sido pintada pelo próprio S. Lucas Evangelista. Diz-se que foi a intercessão de Nossa Senhora (devido à devoção polaca a esta imagem) que salvou a cidade de Częstochowa de uma invasão pelos suecos (conhecida como “O Dilúvio”).

Não é de espantar, pois, que a Polónia considere esta imagem como um símbolo da sua soberania nacional.

sábado, 22 de agosto de 2009

#5 - CRISTO REDENTOR

É uma estátua de Jesus Cristo, de 30 metros de altura (mais 8 m do pedestal), localizada no morro do Corcovado, Rio de Janeiro, Brasil.


Tendo criado, aquando da sua construção, uma acesa polémica que dividiu o Brasil entre católicos e protestantes, acabou por tornar-se um dos ex-líbris deste país, sendo visitado anualmente por milhares de pessoas.


Figura no Guiness Book of Records como a maior estátua de Jesus Cristo alguma vez construída e foi eleita uma das Novas 7 Maravilhas do Mundo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

#4 - CONVENTO DE CRISTO




Situado na cidade portuguesa de Tomar, foi fundado no séc. XII pelo Grão-Mestre da Ordem dos Templários.

Quando esta ordem religiosa foi dissolvida (mercê de uma perseguição religiosa que ainda hoje macula a história da nossa Igreja), o Rei D. Diniz integrou as suas pessoas e bens numa nova ordem: a Ordem de Cristo. É daí que vem o nome deste monumento.

Embora o Convento de Cristo perfilhe vários estilos arquitectónicos (que vão desde o românico até ao barroco), tornou-se o paradigma do estilo manuelino, assim chamado por se ter desenvolvido no reinado de D. Manuel I. Este estilo consiste numa decoração claramente alusiva aos Descobrimentos Portugueses. É por isso que vemos esculpidas na pedra algas, conchas, cordas e esferas armilares. Na verdade, o maior impulsionador destes Descobrimentos foi o Infante D. Henrique, que foi também administrador e governador da Ordem de Cristo.

Mas talvez o que mais torna célebre este monumento seja a Janela do Capítulo, que é o exemplo mais puro e ilustrativo do que é realmente o estilo manuelino.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

EU NÃO ACREDITO...


... nas teorias falsas e absurdas, que afirmam um JESUS que não foi Santo e Casto.
-Ponto final e assunto arrumado neste campo!

Num passado "recente", alguém dizia admitir a possibilidade de Sta. Maria Madalena ter-se apaixonado por JESUS, tendo mais tarde reconhecido que ELE era de DEUS, o verdadeiro Filho de DEUS, terá então percebido qual o seu verdadeiro papel, o de Discípula.

Esta teoria não a conheço como Doutrina Católica, e, pessoalmente discordo plenamente, aliás rejeito-a na integra. Eu explico!

St.ª Maria Madalena foi pecadora (costuma dizer-se: muito pecadora).
JESUS, salvou-a da morte do pecado.
JESUS, libertou-a de sete demónios.

Raciocinemos um pouco....Olhemos então uma mulher "muito pecadora". Ninguém dito de bem se aproxima dela, receiam o seu bom nome sujo. Os que se aproximam desta pobre mulher... será apenas para destrui-la ainda mais, para matá-la ainda mais.

Costumamos dizer, que quando estamos bem temos muitos amigos, mas quando o infortúnio bate à nossa porta, dispersam todos eles... ficam apenas os amigos leais, verdadeiros... apenas aqueles que festejam o nosso sucesso e choram a nossa dor. Esta é a realidade!

Continuemos o raciocínio...Esta mulher encontra-se então no chamado fundo do poço. Não há neste saída, apenas um terreno lodoso lhe cobre os pés, e, todas as promessas de ajuda ainda a enterram mais.

Um dia, um HOMEM... olha-a com caridade e amor puro, estende-lhe a SUA mão em sinal de convite, um convite a sair do fundo do poço, um convite a limpá-la de todo o lodo imundo...

Se ela desconfiou? Eu acho que sim, no inicio. Deve ter esperado ouvir mais uma proposta indecente (simples conjectura, ok?).

Este HOMEM, de MÃO vigorosa e forte... espera pacientemente o seu sim, e, puxa-a com TODO o SEU VIGOR. Limpa-a de toda aquela imundice, cura-a das suas feridas, liberta-a de 7 demónios...O que esta mulher terá pensado e sentido?
Pois bem.
Este HOMEM é JESUS (só para não haver equívocos).


Milhões de vezes, em todo o seu processo de restauração, deve ter-se questionado: "Mas quem é este HOMEM?" - Outras tantas vezes deve ter esperado ouvir, o que lhe era tão familiar... imoralidade e indecência.

Sentiu-se, garantidamente bem. Sentiu-se amada, num amor puro e fraterno. Sentiu-se importante, por alguém se preocupar com ela, por alguém a tomar pela mão e cuidar dela.

O que esta mulher sentiu então por JESUS?
Um amor casto e puro, assim o creio!
Porque penso eu assim?
É simples.

Muitos foram os que usaram, abusaram e pisaram esta mulher sem nunca se importarem com o que ela sentia. Ao ser tocada pela Mão de JESUS, pelo seu AMOR PURO E CASTO, desejou também ela retribuir-LHE da mesma forma, acrescentando um enorme sentimento de GRATIDÃO!

Onde a MÃO DE JESUS toca, tudo transforma... e transforma sempre em pleno, ELE não faz nada pela metade.

Quem assim não pensa... acho que tem um longo caminho a percorrer, até que perceba o que é realmente o verdadeiro sentimento de rejeição humana, e o MAJESTOSO Amor de DEUS, vivo e presente no nosso coração!

Eu acredito em milagres!
Eu acredito em amizades puras, entre homens e mulheres!
Eu acredito em namoros Santos!
Eu acredito em JESUS vivo e ressuscitado, bem perto do meu coração!
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publicado via Blog Mar com Canela

#3 - A BÍBLIA

É o livro no qual se encontra o depósito da Fé cristã. Na verdade, não se trata de um livro único, mas de um conjunto de livros que foram compilados por vários autores em várias épocas da história humana.

A Bíblia divide-se em Antigo e Novo Testamentos.

O Antigo Testamento (que é partilhado com a fé judaica) narra a Criação do Mundo e do Homem por Deus, a Queda do Homem, e a história da nação israelita (fundada numa Aliança entre Deus e a Humanidade). Neste Antigo Testamento sobressaem dois componentes fundamentais: a Lei (dada a Moisés por Deus, contendo um código moral que se traduziria no código legal de Israel) e os Profetas (que permitiram uma interpretação correcta da Lei sempre que Israel se desviava da verdadeira Vontade Divina). Ainda no Antigo Testamento, é possível ler inúmeras pérolas de sabedoria antiga (leia-se o livro dos Provérbios e da Sabedoria), bem como belas poesias (vide os Salmos e o Cântico dos Cânticos).

O Novo Testamento (que é exclusivo da fé cristã) narra a forma como Deus encarnou na Humanidade para salva-la, as palavras que Ele pregou e a forma como Ele foi morto e depois ressuscitou. Também (e em paralelo com a história de Israel do Antigo Testamento) conta os primórdios da história da Igreja, o novo Povo Prometido que difundiria a Sua fé por todo o Mundo. Aqui, a Lei e os Profetas são substituídos (ou antes, complementados) pela Graça de Deus… só através da Sua Graça é possível ao Homem salvar-se, mediante uma correcta aplicação da Lei (que deve ser lida à luz do Amor).

A Bíblia contem alguns dos primeiros livros a serem escritos em todo o Mundo… e também foi o primeiro livro a ser impresso. Dada a forte componente judaico-cristã da civilização ocidental, é inegável que a Bíblia teve um impacto profundo na história humana. É um dos livros mais difundidos, tendo sido traduzido para todas as línguas e publicado em todos os países com o mínimo de liberdade religiosa. Inspirou inúmeras obras de arte em todo o mundo e em todas as correntes artísticas concebíveis. As suas personagens, enredos e provérbios tornaram-se um património comum da Humanidade, sendo citados e aproveitados mesmo por aqueles que não acreditam no Cristianismo (ou mesmo por aqueles que detestam o Cristianismo).

#2 - MOSTEIRO DA BATALHA

É como é conhecido o Convento de Sta. Maria da Vitória, um convento mandado erigir pelo Rei D. João I como agradecimento pelo auxílio divino aquando da famosa Batalha de Aljubarrota (travada nessa região), a batalha que terminou a crise 1383-1385 em que Portugal quase perdeu a sua independência para Castela.

No exterior do Mosteiro, é possível admirar a estátua do Condestável Nuno Álvares Pereira, um homem canonizado este ano e que desempenhou um papel fundamental na vitória dos portugueses em Aljubarrota.


O Mosteiro da Batalha é o exemplo mais grandioso e paradigmático do estilo gótico em Portugal. Só a Igreja tem 80m de comprimento e 22m de largura… e a altura e a disposição das colunas e das abóbadas elevam o espírito de quem lá entra, como se se tratasse de uma representação do Céu erguendo-se majestosamente por sobre a Terra. É assim que o gótico inspira a oração…
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É também aqui que se encontram sepultados o Rei D. João I, a sua Rainha D. Filipa de Lencastre e os seus filhos (que Camões intitulou de “A Ínclita Geração”).

terça-feira, 11 de agosto de 2009

#1 - BAPTISTÉRIO da Basílica de Sta. Maria del Fiore

O primeiro candidato a Maravilha da Igreja é o Baptistério de S. João Baptista, o qual pertence à Basílica de Sta. Maria del Fiore (que é a Sé Catedral de Florença, cidade que lhe deve o nome). Na verdade, o próprio Baptistério tem o estatuto de Basílica menor.


Visto na figura acima à direita, trata-se de um edifício octogonal que fica mesmo em frente à Sé Catedral, tendo sido construído nos séculos XI-XII. Nos primórdios do Cristianismo, era frequente os baptistérios encontrarem-se no exterior das igrejas, simbolizando o Baptismo como entrada na própria Igreja.

As portas que dão entrada para o Baptistério são de bronze, com uma série de altos-relevos esculpidos, representando cenas da vida de S. João Baptista e alegorias das Virtudes (Porta Sul), cenas do Novo Testamento, os Evangelistas e os Doutores da Igreja (Porta Norte) e cenas do Antigo Testamento (Porta Este). O próprio Michelangello apelidou estas portas como "Os Portões do Paraíso" e há quem afirme que este trabalho deu início ao Renascimento.


Mas o que realmente dá a fama a este monumento, é o seu interior, nomeadamente, os mosaicos dourados que revestem o tecto.




Mesmo por cima do altar encontra-se uma figura de Jesus Cristo em glória, julgando as almas dos justos (que se dirigem para o Céu, à Sua direita) e as dos condenados (que se dirigem para o Inferno, à Sua esquerda). No resto do tecto, as imagens dispõem-se em 4 filas, as quais representam 1) cenas do Génesis, 2) da vida do patriarca José, 3) da vida da Virgem Sta. Maria e Jesus Cristo e, finalmente, 4) da vida de S. João Baptista.

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Dante Alighieri foi baptizado aqui, e pensa-se que as cenas do tecto o terão inspirado a escrever a sua famosa "Divina Comédia".

sábado, 8 de agosto de 2009

AS 7 MARAVILHAS DA IGREJA (candidaturas)

Findo o mês de Julho, terminou o prazo para a apresentação das candidaturas para a iniciativa que estou a promover: "As 7 maravilhas da Igreja". Infelizmente, não surgiram muitas nomeações... pelo que eu tomei a liberdade de adicionar a grande maioria das opções deixadas à consideração neste escrutínio.

Uma das causas da baixa participação (apontadas por alguns dos meus comentadores habituais) teve a ver com o facto de eu não ter especificado muito bem aquilo que eu pretendia. Mas eu não queria limitar a liberdade e a criatividade das pessoas que propunham as candidaturas. Nesse aspecto, tive muito sucesso, porque algumas das candidaturas propostas fizeram-me pensar e aumentar o meu leque de opções.

Por exemplo, o Joaquim propôs o Santo Sudário... e eu sinto-me forçado a concordar que este pode ser, de facto, uma das maravilhas da Igreja. Assim, eu alarguei a categoria de "maravilha da Igreja" para além das meras maravilhas arquitectónicas e artísticas... para incluir também as maravilhas culturais e sacramentais que são património da Igreja.

Por outro lado, a MJG sugeriu-me nomes de santos. Infelizmente, penso que incluir pessoas nesta categoria de "maravilha da Igreja" seria um pouco desumanizador e até confuso (imagine-se que um papa figurava como maravilha da Igreja ao lado de uma catedral). De qualquer das formas, acho que aqui se encontra o embrião de uma iniciativa que poderei organizar posteriormente (alguma coisa semelhante aos "10 grandes portugueses", mas com personalidades da Igreja). Por isso, agradeço na mesma o contributo sincero e produtivo desta minha amiga!

Entretanto, surgiram outros problemas. Por exemplo, a Maria João propôs a Igreja da Natividade. Mas a Igreja da Natividade não é património exclusivo da Igreja Católica, sendo também partilhada por outras igrejas. No entanto, penso que, dado que a Igreja da Natividade (bem como a Igreja do Santo Sepulcro) são, de facto, parcialmente pertença da Igreja Católica, podem ser consideradas como sendo maravilhas da Igreja. Tal como Göreme, que já não é utilizada (por ter sido ocupada pelos turcos), mas que foi construída pela Igreja e que ainda retém resquícios de um património religioso riquíssimo.

Além disso, surgiram algumas sobreposições: por exemplo, foram nomeados tanto a Cidade-Estado do Vaticano como a Arquibasílica de S. Pedro ou a Capela Sistina (que pertencem ao Vaticano). No entanto, creio que estes monumentos são tão importantes que podem muito bem constituir uma candidatura independente e separada.


Resolvi proceder também a algumas modificações ao projecto inicial (e por isso, peço perdão aos meus leitores). Assim, a votação irá estender-se ao longo de todo o ano 2010. Até ao fim do presente ano eu farei uns posts nos quais apresentarei uma breve descrição de cada uma das candidaturas (por forma a que as menos conhecidas não sejam prejudicadas face às mais conhecidas). Deste modo, quem quiser apresentar mais nomeações, pode fazê-lo até 31 de Dezembro de 2009, enviando-as para pilgrimsoul1@gmail.com.


Por isso, sem mais delongas, apresento aqui os 35 candidatos:

1) Baptistério da Basílica de Sta. Maria del Fiore

Localização: Florença, Itália

2) Mosteiro da Batalha
Localização: Batalha, Portugal

3) Bíblia
Autor: Espírito Santo
Localização: Universal

4) Convento de Cristo
Localização: Tomar, Portugal

5) Cristo Redentor
Localização: Rio de Janeiro, Brasil

6) Basílica de Czestochowa
Localização: Czestochowa, Polónia

7) Escapulário
Autora: Nossa Senhora do Carmo (difundida por S. Simão Stock)
Localização: Universal

8) Santuário de Nossa Senhora de Fátima
Localização: Fátima, Portugal

9) Göreme
Localização: Capadócia, Turquia

10) Santuário de Nuestra Señora de Guadalupe
Localização: Tepeyac, México

11) Mosteiro dos Jerónimos
Localização: Lisboa, Portugal

12) Santuários de Notre Dame de Lourdes
Localização: Lourdes, França

13) Medalha Milagrosa
Autora: Nossa Senhora da Imaculada Conceição (difundida por Sta. Catarina de Labouré)
Localização: Universal

14) Moisés
Autor: Michelangelo Buonarroti
Localização: Roma, Itália

15) Igreja da Natividade
Localização: Belém, Palestina

16) Catedral de Notre Dame
Localização: Paris, França

17) Basílica de Nuestra Señora del Pilar
Localização: Zaragoza, Espanha

18) Igreja de Paoay
Localização: Paoay, Filipinas

19) Pietá
Autor: Michelangelo Buonarroti
Localização: Cidade-Estado do Vaticano
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20) Rosário
Autora: Nossa Senhora do Rosário (difundido por S. Domingos de Gusmão)
Localização: Universal

21) Arquibasílica de S. João de Latrão
Localização: Roma, Itália

22) Arquibasílica de S. Paulo Fora-de-Muros
Localização: Roma, Itália

23) Arquibasílica de S. Pedro do Vaticano
Localização: Cidade-Estado do Vaticano

24) Sacramentos
Autor: Deus (por difusão da Igreja Católica)
Localização: Universal

25) Templo Expiatorio de la Sagrada Familia
Localização: Barcelona, Espanha

26) Sainte-Chapelle
Localização: Paris, França
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27) Igreja do Santo Sepulcro
Localização: Jerusalém

28) Capela Sistina
Localização: Cidade-Estado do Vaticano

29) Igreja de Sta. Bridget
Localização: New Jersey, EUA

30) Arquibasílica de Sta. Maria Maggiore
Localização: Roma, Itália

31) Igreja de Sta. Isabel ("Igreja Azul")
Localização: Bratislava, Eslováquia

32) Santo Sudário
Presumível autor: Jesus Cristo
Localização: Turin, Itália
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33) Catedral de Santiago de Compostela
Localização: Santiago de Compostela, Espanha

34) Capela de Scrovegni
Localização: Pádua, Itália

35) Cidade-Estado do Vaticano
Localização: Cidade-Estado do Vaticano

domingo, 2 de agosto de 2009

CITAÇÃO DO MÊS (a propósito da Encíclica Caritas in Veritate)

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"Que vossa Caridade não seja fingida. Aborrecei o Mal, apegai-vos solidamente ao Bem. Amai-vos mutuamente com afeição terna e fraternal."

S. Paulo Apóstolo
in Rm 12:9-10