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Ano da Fé

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terça-feira, 30 de abril de 2013

O PAPA EMÉRITO

regressa amanhã ao Vaticano!

É apropriado que este grande trabalhador da messe do Senhor possa regressar precisamente no dia do Trabalhador, para continuar a trabalhar (embora de forma diferente) pela salvação dos fiéis! Graças a Deus! Que este Joseph (tão José como o santo carpinteiro) possa ainda trabalhar muito na oficina do Senhor, ajudando o Papa Francisco com as suas orações!

domingo, 21 de abril de 2013

CITAÇÃO DO MÊS

"Não pode haver santidade onde há desacordo com o Papa"

Papa S. Pio X
in Discorso al Sacerdoti dell'Unione Apostolica in ocasione del cinquantesimo anniversario della fondazione
 
 

domingo, 14 de abril de 2013

O PAPA E OS TRADICIONALISTAS




Não costumo publicar vídeos do Michael Voris, mas este aqui está muito certo. E, como este apologeta é muito considerado entre os tradicionalistas, talvez mereça ser escutado de uma forma que eu jamais seria.
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O Papa é outro, o Papa é diferente... quiçá o Papa até possa cometer alguns erros (em matérias litúrgicas, mas nunca em doutrina). É um papa que tomou votos que o anterior nunca tomou.
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Mas o Papa merece respeito e a Igreja não precisa de (mais) sabotagens internas. Não se justifica a retórica incendiada e insultuosa com que muitos tradicionalistas têm invectivado o Santo Padre. Quem não gosta dele, tem ao menos que o respeitar (tal como se respeita um pai, com o qual nem sempre concordamos). Quem não gosta dele, tem ao menos que exercer de caridade para com ele (porque ele é um filho de Deus, amado por Ele). E quem não gosta dele, tem ao menos que zelar pelas suas próprias palavras, não vão elas constituir pedra de tropeço para a conversão de outrém ("Ah! Afinal sempre se podia discordar do Papa! Eles diziam que não era possível porque gostavam do outro e tal!").

quarta-feira, 10 de abril de 2013

ORAÇÕES PELO NOSSO PAPA EMÉRITO



Segundo um jornal espanhol, ele não se tem andado a sentir muito bem.




Esperemos que não seja verdade. Todavia, ele já estava muito frágil naquele vídeo que o mostrava junto do Papa Francisco.

No entanto, peço aos meus leitores orações pela sua saúde e conforto. Foi um excelente papa. E um grande homem.

Faço ainda um último apelo de arrependimento àqueles que o insultaram quando ele renunciou, acusando-o de irresponsabilidade. E àqueles que alimentaram especulações vãs sobre a sua renúncia, ligando-a a todo o tipo de conspirações, em vez de acreditarem nas próprias palavras de Bento XVI. Ele preparou uma transição segura e sem acidentes, legitimando o seu sucessor ainda em vida... devemos respeitar o seu sacrifício, a sua escolha, a sua lealdade para connosco, a Igreja.

Adenda: O porta-voz do Vaticano desmentiu a notícia supra. De qualquer das formas, que o estado de saúde do Papa se degradou é algo que é, de facto, visível... e que, de acordo com as suas próprias palavras, se encontra como motivo fundamental para a sua renúncia. Portanto, o pedido de oração mantém-se... bem como o apelo ao arrependimento.

sábado, 6 de abril de 2013

O MISTERIOSO CASO DO SEPULCRO VAZIO

Hércule Poirot alisou o bigode e fez cara de caso e, valha a redundância, o caso não era para menos. Sentados à sua volta estavam, entre outros, os melhores detectives de todos os tempos: Sherlock Holmes, na companhia do indefectível Dr. Watson, Miss Marple, Arsène Lupin e ainda – pasme-se! – o Padre Brown. Poirot levantou-se, pigarreou e disse:



- Madame, messieurs. Estamos aqui para resolver o maior enigma da história da humanidade. O único caso que nenhum detective, até hoje, conseguiu resolver pela razão e que só as célulazinhas cinzentas de todos nós poderão solucionar: o misterioso caso do sepulcro vazio!



Feita esta introdução, naquele tom cerimonioso e um pouco pedante que era próprio do detective belga, o inspector Japp deu a conhecer o caso: um homem, de pouco mais de trinta anos, fora morto e sepultado, tendo sido depois colocados guardas à entrada do sepulcro. Ao terceiro dia, sem que ninguém tivesse violado a sepultura, o corpo desaparecera misteriosamente.



Sherlock Holmes, que não se separava nunca da sua lupa, garantiu aos presentes que ninguém tinha entrado no sepulcro, durante o tempo decorrido entre a morte e o desaparecimento do cadáver, porque não havia quaisquer pegadas. O Dr. Watson, por sua vez, asseverou que a certidão de óbito era clara e conclusiva quanto à morte, provocada por colapso cardíaco fulminante, depois de longa agonia.



Teria o corpo sido roubado pelos familiares ou amigos do defunto? – alvitrou Arsène Lupin. Mas a hipótese não tinha cabimento, uma vez que foram eles próprios que descobriram a sua ausência. Outros seus amigos estavam tão confiantes de que lá estava o cadáver, que tinham regressado à sua terra de origem, supondo tudo definitivamente acabado. Mesmo que alguns quisessem roubar o corpo, não teriam podido faze-lo, dada a existência de guardas armados, impedindo o acesso.



E se tivessem sido os próprios soldados a retirar o corpo? Arriscavam a própria vida e não ganhavam nada com isso – acrescentou o Capitão Hastings, o fiel colaborador de Poirot. Aliás, foram os próprios guardas que, para não serem responsabilizados pelo desaparecimento, puseram a correr o rumor de que, enquanto dormiam, tinham sido os amigos do morto que tinham roubado o cadáver. O que, como é óbvio, não podiam saber se, efectivamente, estavam a dormir!



- Elementar, meu caro Hastings! – disse Sherlock Holmes.



- E a senhora, Miss Marple, que tem a dizer? – perguntou Hércule Poirot.



- Bem, há um aspecto que ainda não foi referido mas que não escapou à minha intuição feminina. No sepulcro, depois de desaparecido o cadáver, encontrou-se no chão a mortalha, que estava vazia, por assim dizer. Parecia como se o corpo dela se tivesse libertado, sem que ninguém o tivesse tirado de lá! Estranho, não é?!



- Sem dúvida! A propósito do sudário – acrescentou Poirot – é curioso que nele tenha ficado gravada uma imagem, apenas esboçada, da vítima.



- Não foi pintada – acrescentou Japp – mas impressa, como se um objecto incandescente tivesse atravessado o pano. Dir-se-ia uma explosão de luz e de energia extraordinária …



No canto da sala, o Padre Brown parecia alheado da discussão. Desgranara já as contas do rosário, que levava sempre no bolso da sotaina puída. A bem dizer, não sabia porque estava ali, entre os maiores detectives mundiais, ele que era apenas um pobre pároco de aldeia. Passara nesse dia várias horas a confessar e, por isso, estava cansado. Distraidamente abriu o velho breviário, recheado de pagelas, e leu, como que num murmúrio: «Porque procurais entre os mortos Aquele que está vivo?» (Lc 24, 5). E um raio de alegria e de esperança iluminou o mundo. Santa Páscoa!
 
De Padre Gonçalo Portocarrero Almeida
in jornal i