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Ano da Fé

Ano da Fé
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CITAÇÃO DO MÊS

"O direito de educar as nações, que a Igreja recebeu do próprio Deus na pessoa dos Apóstolos, foi usurpada por uma turba de jornalistas obscuros e charlatães ignorantes"
S. Antonio Maria Claret

domingo, 30 de outubro de 2011

PARA QUE SERVE UM MINISTÉRIO DA SAÚDE?

Afinal, para que serve um Ministério da Saúde?

Paulo Macedo respondeu que essa foi uma decisão política com os custos inerentes à sua tomada e na qual não tenciona mexer.


Medicamentos comparticipados?
O que é que o Ministério da Saúde tem a ver com isso? São um luxo! Toca a cortar!

Tratamentos de quimioterapia para doentes com cancro?
São muito caros! E, tendo em conta a produtividade destes doentes, não são nada custo-efectivos! É dever do Ministério da Saúde e das Administrações Hospitalares colocarem o máximo de entraves possível à sua prescrição!

Pagar aos médicos as suas horas extraordinárias para assegurar as Urgências? Contratar médicos em serviços hospitalares com graves défices de pessoal?
Mas o que é que a Saúde tem a ver com os médicos?

Matar crianças a pedido?
Ah sim, são uma função intocável do Ministério da Saúde! São 100.000.000 € nos quais ninguém pode cortar! Absolutamente! Saúde é isto! É para isto que serve um Ministério da Saúde!

Mais uma vez se comprova o célebre aforismo do clarividentíssimo Chesterton e que eu citei há tempos:
"O Mundo Moderno parece dividir-se entre Progressistas e Conservadores. A função dos Progressistas é cometer erros. A função dos Conservadores é impedir os erros de serem corrigidos."



Relembro que a pergunta do famigerado referendo de 2007 era "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado"?
Onde é que está referendada toda a caterva de benefícios e subsídios que são atribuídos a esta prática? Sr. Ministro, só foi referendada a despenalização! Não as lincenças de maternidade, nem as isenções, nem o pagamento das despesas na totalidade!

Entretanto, Portugal vai ter nos próximos 4 anos a segunda taxa de fecundidade mais baixa de todo o Mundo... É assim que pretendemos sair da crise económica? Como é possível que haja produtividade sem produtores? Sem trabalhadores? Sem empresários? Sem consumidores? Sem contribuintes? Sem pessoas?
Senhor Ministro da Saúde: o Sr. não percebe nada de Saúde! Mas, o que é pior, também não percebe nada de Economia! Demita-se imediatamente!

É QUE NEM DE PROPÓSITO! (2)

Acerca deste meu artigo sobre a indiferença da "pacifista" Esquerda em relação à morte de Khadaffi...

Hillary Clinton: "We came, we saw, he died"



Lembrem-me outra vez por que é que Obama ganhou o Prémio Nobel da Paz e Bush não?
Oh, já sei... porque é de Esquerda! E porque é a favor de matar bebés! Já me esquecia...

É QUE NEM DE PROPÓSITO!

A propósito deste meu artigo acerca da Europa...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

COMO (NÃO) AUMENTAR A PRODUTIVIDADE NACIONAL

Mais um tesourinho para a minha rubrica: "Dogmas seculares".

Facto:

Solução do Governo para aumentar a produtividade nacional?


Não resultou até agora? Não se preocupem! Um dia há-de resultar! Not!!!

A austeridade deve servir para nos ensinar a não viver acima das nossas possibilidades... não como uma desculpa para nos explorar!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

DOGMAS SECULARES...

Uma das críticas mais comuns que se fazem à Igreja hoje em dia prende-se com o seu suposto dogmatismo. Os detractores do dogmatismo da Igreja esquecem (ou simplesmente ignoram) que a Dogmática é uma ciência teológica meticulosa e, em vez disso, definem dogma como uma "tese irracional que não se encontra aberta a discussão lógica por parte dos crentes da supracitada tese".

Como tal, decidi hoje iniciar uma rubrica no meu blog intitulada de "Dogmas Seculares". Com isto, demonstrarei que a mentalidade moderna, nas suas diversas vertentes, é mais irracional e fechada do que a mentalidade cristã em geral e católica em particular.

Começo por um artigo de opinião publicado ontem pelo jornal Expresso da autoria de Martim Avillez Figueiredo. Informa-nos ele de que 95% (e eu sublinho e ele sublinha também: 95%!!!) do tecido empresarial português corresponde a pequenas empresas que empregam menos de 10 pessoas. Dessas pequenas empresas, aproximadamente metade dão prejuízo.

Conclusão do emérito opinion-maker: as medidas de austeridade são necessárias para que se desencadeie um processo quase darwiniano de eliminação destas pequenas empresas (as quais, por darem prejuízo, deveriam ter sido eliminadas há muito tempo). Só então poderemos começar a ter uma economia "igual às outras" (palavras dele!), retirando-nos assim da crise financeira.

Portanto, meu amigo, se você está a pensar em usar as suas finanças para criar um pequena empresa que empregue pessoas (por muito poucas que sejam), que crie riqueza para Portugal e torne a sua comunidade mais auto-suficiente, pense duas vezes! Você contribuiria mais para a solução da crise financeira ao trabalhar como criado de mesa num McDonald's ou coisa que o valha!

 A austeridade não é necessária para eliminar as pequenas empresas que dêem prejuízo! As pequenas empresas dão prejuízo por causa da austeridade! Qualquer pessoa sóbria, vendo um modelo económico (a austeridade) que destrói 95% do tecido empresarial do país, tentaria mudar de modelo e não intensificá-lo!!!

Para um rebate mais detalhado e elegante do Dogma da Economia Megalomaníaca, recomendo o livro do economista distributista católico E.F. Schumacher: "Small is beautifull - a study of Economics as if people mattered"



PS: Com que então, 95% das empresas portuguesas são pequenas... pelos vistos Portugal tem mais potencial do que eu pensava! É pena que os políticos estejam sempre a estragar tudo...

sábado, 22 de outubro de 2011

COMO TORNAR UM DITADOR SANGUINÁRIO NUMA IMAGEM DE CRISTO?

Basta ver (com olhos de bom ver, de um ver metafísico para lá das aparências), as imagens horripilantes que por aí circulam e que eu me recuso sequer a linkar (pois que têm mais de voyeurismo do que informação).

Muito bem, senhores revolucionários! Muito bem, Ocidente! Muito bem, Sr. Obama Prémio-Nobel-por-não-ser-Bush (embora eu ainda não saiba muito bem qual a diferença)!

Que linda coroa colocastes sobre as vossas cabeças! A coroa dos crimes que, supostamente, condenais! Ainda Khadaffi não estava morto, já havia dezenas de khadaffinhos a bailar à sua volta e milhões de khadaffões a salivar nas TV's do Mundo inteiro!

Se exultais com isto, que autoridade tendes para o condenar a ele? Hipócritas! Matar um homem indefeso a clamar por misericórdia... não sois melhores do que ele!

Khadaffi deveria ter recebido um julgamento exemplar e com todos os rigores da Lei, tal como ele sempre negou aos seus irmãos que matou. Nas palavras de Thomas More, no filme "Um Homem para a Eternidade", é preciso dar o benefício da Lei ao próprio Diabo:
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Assim, não se fez justiça! E enquanto não se fizer justiça, "quem viver pela espada, morrerá pela espada" (Mt 26:52)! Ou seja, ainda vão haver muitas mortes pela espada na Líbia, por muitos anos que isso demore... isto não é forma de refundar um país!

Entretanto, eu continuo a aguardar as manifestações esquerdistas contra o imperialismo americano, sob a forma de guerras ilegais que visam apenas conseguir mais petróleo sob o pretexto de expandir a democracia. Mas, se me permitem, continuo a esperar sentado!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

UM DOS MELHORES ARTIGOS SOBRE HOMOSSEXUALIDADE QUE JÁ LI

Escrito por uma católica ex-lésbica...

A nossa Igreja (e aqui refiro-me mais ao laicado do que à hierarquia) tem que aprender a lidar com este fenómeno da homossexualidade de uma forma diferente das seguintes
1) Aceitação acrítica do pecado
2) Humilhação farisaica do pecador

E talvez, depois de fazermos essa reflexão para a homossexualidade, possamos extrapolar as nossas descobertas para todos os restantes pecados.

Eu tentei fazer isto há uns tempos... Talvez não tenha sido bem sucedido, mas penso que é este o caminho que devemos seguir.

sábado, 8 de outubro de 2011

A LAICIDADE É PARA TODOS, MAS É MAIS PARA UNS DO QUE PARA OUTROS!

No passado dia 5 de Outubro, o Jornal de Notícias publicou uma notícia que, contrariamente ao que é normal neste jornal diário, era extremamente abonatória dos padres que nela figuravam. Tratava de uns sacerdotes que, ao que parece, usam da sua influência de homens ordenados por Deus para fazerem frente ao regime de Alberto João Jardim na Madeira. Todos os padres entrevistados ou citados tinham algum tipo de ligação a sindicatos ou partidos de Esquerda.

Espero a qualquer momento o coro de vozes indignadas por esta intolerável ingerência da Igreja nas funções seculares e laicas do Estado.

Se me permitem, vou esperar sentado...
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A BENDITA HIPOCRISIA E A MALDITA COERÊNCIA

Na nossa sociedade pós-moderna não existem pecados. Ou antes, existe apenas um pecado: a hipocrisia. E, ao que parece, é um pecado sem perdão nem redenção.

Isto acontece porque a nossa mentalidade baseia-se num dogma que dita assim: "É moral e legítimo fazer tudo, desde que seja consensual". Portanto, se um dado acto nos dá prazer e cumpre os requisitos, então por que não fazê-lo? E se não há motivos para não o fazer, então não pode ser imoral, certo? E se não é imoral, por que se não há de fazer?

Este dogma está errado, porque se baseia numa lógica equivocada. A lógica é esta:
 Axioma 1) Se dá prazer, deve ser procurado como um fim em si mesmo.

 Premissa 1) Se um acto prazenteiro é feito de forma consensual, então ninguém é prejudicado
 Premissa 2) Se ninguém é prejudicado, então o acto não é imoral
 Conclusão: Logo, um acto prazenteiro feito de forma consensual nunca é imoral

Ora, tanto o axioma 1, como a premissa 1, como a premissa 2 são claramente erradas. Ou pelo menos, carecem de fundamentação lógica.

Perante este dogma, se alguém se insurge contra um dado acto, está a cometer uma rudeza, está a quebrar a etiqueta. Porque está a destruir o consenso desnecessariamente. E, logo, a pôr em causa o prazer que aquele acto nos dá. E, mais do que isso, a colocar em causa o próprio hedonismo sobre o qual a nossa mentalidade actual se fundamenta.

Nesse caso, o "moralista" deve ser punido com a morte do seu carácter. Este assassínio de carácter faz-se recorrendo ao epíteto de "hipócrita", que é uma espécie de heresia do séc. XXI. Os hipócritas são pessoas que pregam o bom comportamente moral, mas que não se comportam moralmente. Sucede então que uma pessoa que se insurja contra a imoralidade de um dado acto socialmente aceite vê toda a sua vida escrutinada até ao último pormenor, em busca da mais pequena nódoa, que o possa desacreditar enquanto autoridade moral. Por vezes, será lícito recorrer ao preconceito difamatório porque, afinal, o único pecado que existe é a hipocrisia e os relativistas podem difamar sem hipocrisia uma vez que não acreditam numa verdade absoluta.

É por isso que todas as intervenções da Igreja que sejam mais incómodas para a nossa mentalidade pós-modernista são inevitavelmente saudadas com um coro de "Hipócritas! Hipócritas! Cruzadas! Inquisição! Pedofilia! Tesouros do Vaticano!"

Deixemos de lado o facto de todas estas acusações serem preconceituosas e difamatórias em certo grau, uma vez que todas elas se baseiam mais em fantasias anticlericais do que na realidade! Suponhamos que todos esses erros da Igreja (que aconteceram e que foram, de facto, erros) foram aquele horror sangrento que as pessoas imaginam quando trazem à baila esses eventos...


Ora, ainda assim, isso não provaria nada. Os antigos (que sabiam raciocinar com muito mais lógica do que nós) chamavam a isso uma falácia: a falácia ad hominem ou tu quoque. É falácia porque até o maior escroque do mundo pode ter razão no que diz. O Hitler poderia dizer que o céu é azul e estaria a dizer uma grande verdade. E se eu fosse dizer que o céu é preto às bolinhas cor-de-rosa, então o Hitler teria mais razão do que eu, apesar de ser o Hitler.

Mas esqueçamos tudo aquilo que eu disse até agora. Partamos do princípio de que provar a hipocrisia de alguém é, de facto, algo de grave e que pode retirar-lhe a autoridade moral para se pronunciar sobre um assunto.

Põe-se aqui então uma nova questão... Será que a hipocrisia é um pecado tão grave assim?

Alguém que não é hipócrita é coerente. Mas será que a coerência é sempre benéfica? E, em contraponto, será a hipocrisia sempre maléfica?

Por exemplo, o Hitler era extremamente coerente. Advogava matar judeus e matava-os mesmo. Se Hitler fosse hipócrita, advogaria matar judeus, mas não os mataria. Neste ponto, ser hipócrita seria mais moral do que ser coerente.

Quer isto dizer que ser coerente não é virtude nenhuma quando se advoga a imoralidade!

Que é o que a sociedade actual faz!

O contraponto disto é alguém que é hipócrita quando advoga a moralidade!

Que é o que a Igreja faz!

Ora a Igreja prega que todos nós devemos ter um comportamento moral e responsável. E que o devemos ter sempre. Em boa verdade, a Igreja mostra-nos um modelo que é Jesus Cristo, a Encarnação do próprio Deus vivo, que devemos seguir e imitar em todas as circunstâncias da nossa vida.

É claro que isto é impossível de se cumprir. Um ser humano não-divino não pode comportar-se assim, a não ser por intervenção divina. Apenas Deus pode ser como Deus.

O que não significa que não devamos tentar comportar-nos como Deus o faria.

A Igreja eleva a fasquia até um nível impossível, tornando todos os que a seguem em hipócristas automáticos. Até Madre Teresa de Calcutá cairia nesse rótulo! Mas esse nível impossível é necessário! Porque a função da Igreja tem a função de guiar-nos, tem de nos guiar sempre para a Verdade... caso contrário, como saberíamos quando estaríamos a seguir a Verdade e quando estaríamos a seguir a Mentira piedosa? A função da Igreja é mostrar-nos o Bem, nu e cru... se fosse mostrar-nos apenas o razoavelzinho, apenas traria como fruto a mediocridade e o conformismo! Se que serviria uma bússola moral, se não apontasse sempre o Norte, em todos os tempos, mesmo os mais difíceis?

Mas, precisamente por saber que a fasquia é demasiado elevada, a Igreja recebeu o mandato divino da Misericórdia! Daí o Sacramento da Penitência! Daí o sentido da Redenção! O que não apaga a necessidade de Verdade e de Justiça! São antes princípios complementares, que se unem harmoniosamente numa práxis que se chama Amor ou Caridade!

Ou seja, no que diz respeito ao pecado, estamos melhor sendo hipócritas do que sendo coerentes!