CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

Ano da Fé

Ano da Fé
Clique na imagem para aceder ao site oficial

terça-feira, 29 de março de 2011

CITAÇÃO DO MÊS (e da Quaresma)

"Todos sofremos uns pelos outros, e ganhamos com o sofrimento uns dos outros. Porque o Homem nunca está só, embora ele possa apresentar-se só no Além. Mas o Homem é um Ser social... e dirige-se para a sua casa eterna como um de uma grande companhia"

Cardeal Henry Newman

COMO NÃO FAZER PENITÊNCIA QUARESMAL

Na Quaresma, deve-se fazer Penitência. 
O que significa arrependermo-nos dos nossos pecados.
O que significa assumirmos a culpa daquilo que fizemos mal.
O que significa renunciar ao nosso orgulho.

E isto é importante, porque só quando nos arrependemos dos nossos pecados, só quando assumimos a culpa do que fizemos mal, só quando renunciamos ao nosso orgulho...

... só aí podemos começar a melhorar. Só aí começa a nascer algum Bem das nossas acções que, previamente, eram más!

Como todos nós somos imperfeitos, esta é a única maneira que o Ser Humano tem de se melhorar.

No entanto, algumas pessoas podem achar... "fazer Bem, porquê? Melhorar, para quê? O que é que eu ganho com isso?"

Existem pessoas assim: têm uma visão interesseira e materialista da vida!

Um qualquer filósofo moralista diria que essas pessoas interesseiras e materialistas estão fora do alcance da Salvação (aqui entendida com redenção moral).

Mas não um cristão!

Por isso, a essas pessoas interesseiras e materialistas, eu proponho um exercício de humor. Ofereço-lhes um argumento extra (totalmente egocêntrico) para fazerem Penitência.

É que as pessoas interesseiras e materialistas que...
1) não se arrependem dos seus pecados
2) não assumem as culpas do que fizeram mal
3) não renunciam ao seu orgulho

... em suma, as pessoas interesseiras e materialistas (ainda para mais se forem muito pró moderno) que não fazem Penitência...

... acabam por fazer uma figura triste, como muito bem descreve aqui Bagão Félix e que passo a transcrever:

"A culpa de não haver PEC 4 é do PSD e do CDS. A culpa de haver portagens nas Scuts é do PSD que viabilizou o PEC 3. A culpa do PEC 3 é do PEC 2. Que, por sua vez, tem culpa do PEC 1.


Chegados a este, a culpa é da situação internacional. E da Grécia e da Irlanda. E antes destas culpas todas, a culpa continua a ser dos Governos PSD/CDS. Aliás, nos últimos 16 anos, a culpa é apenas dos 3 anos de governação não socialista.


A culpa é do Presidente da República. A culpa é da Chanceler. A culpa é de Trichet. A culpa é da Madeira. A culpa é do FMI. A culpa é do euro.

A culpa é dos mercados. Excepto do “mercado” Magalhães. A culpa é do ‘rating’. A culpa é dos especuladores que nos emprestam dinheiro. A culpa até chegou a ser das receitas extraordinárias. À falta de outra culpa, a culpa é de os Orçamentos e PEC serem obrigatórios.

A culpa é da agricultura. A culpa é do nemátodo do pinho.

A culpa é dos professores. A culpa é dos pais. A culpa é dos exames. A culpa é dos submarinos. A culpa é do TGV espanhol. A culpa é da conjuntura. A culpa é da estrutura.

A culpa é do computador que entupiu. A culpa é da ‘pen’. A culpa é do funcionário do Powerpoint. A culpa é do Director-Geral. A culpa é da errata, porque nunca há errata na culpa. A culpa é das estatísticas. Umas vezes, a culpa é do INE, outras do Eurostat, outras ainda do FMI. A culpa é de uma qualquer independente universidade. E, agora em versão pós Constâncio, a culpa também já é do Banco de Portugal. A culpa é dos jornalistas que fazem perguntas. A culpa é dos deputados que questionam. A culpa é das Comissões parlamentares que investigam. A culpa é dos que estudam os assuntos.


A culpa é do excesso de pensionistas. A culpa é dos desempregados. A culpa é dos doentes. A culpa é dos contribuintes. A culpa é dos pobres.


A culpa é das empresas, excepto as ungidas pelo regime. A culpa é da meteorologia. A culpa é do petróleo que sobe. A culpa é do petróleo que desce.


A culpa é da insensibilidade. Dos outros. A culpa é da arrogância. Dos outros. A culpa é da incompreensão. Dos outros. A culpa é da vertigem do poder. Dos outros. A culpa é da demagogia. Dos outros. A culpa é do pessimismo. Dos outros.

A culpa é do passado. A culpa é do futuro. A culpa é da verdade. A culpa é da realidade. A culpa é das notícias. A culpa é da esquerda. A culpa é da direita. A culpa é da rua. A culpa é do complexo de culpa. A culpa é da ética.


Há sempre “novas oportunidades” para as culpas (dos outros). Imagine-se, até que, há tempos, o atraso para assistir a uma ópera, foi culpa do PM de Cabo-Verde.


No fim, a culpa é dos eleitores, que não deram a maioria absoluta ao imaculado. A culpa é da democracia. A culpa é de Portugal. De todos. Só ele (e seus pajens) não têm culpa. Povo ingrato! Basta! Na passada quarta-feira, a culpa… já foi."



sexta-feira, 18 de março de 2011

...

É URGENTE!!!

A crise política está instalada. O Governo está por um fio e cairá em breve. Neste contexto, quais são as objecções que Sócrates levanta à convocação de eleições antecipadas?

Objecção 1): As forças da oposição negligenciam a contribuição da crise internacional! Atacam Sócrates como se a culpa da crise portuguesa fosse dele, quando a crise afectou todas as nações!

É mentira!



Objecção 2): Não existem alternativas à aprovação das medidas de austeridade para solucionar a crise!

É mentira! (embora eu tenda a discordar com a primeira e última propostas e embora não figure aqui a total renegociação das parceria público-privadas)



Objecção 3): É preciso estabilidade para que Portugal saía desta crise!

É mentira! Um barco afundado é muito estável, mas não cumpre a sua função, que é navegar! De nada nos serve a estabilidade, se essa estabilidade consistir em caminhar estavelmente rumo ao abismo.



Objecção 4): O Governo está a fazer um bom trabalho na execução orçamental! Uma crise política é imerecida, quando as coisas estão a correr tão bem!

Mais uma vez, é mentira! Ou antes, propaganda!





Ou seja, as 4 objecções em que Sócrates se baseia para se manter no Poder são mentira.

E, já agora, isto também foi mentira! E isto também é mentira! E isto... mentira



Um Governo sustentado na Mentira, na Cultura da Morte, no Relativismo Moral, no Mal, não pode continuar no alto governo de uma Nação!

Está na hora de Portugal se deixar de seduções vãs e demagógicas! Este homem é prejudicial ao país! É urgente retirar-lhe o Poder! Mas a solução não pode partir dos partidos políticos, nem do presidente, nem de sindicatos, nem de comentadores, nem sequer de mim, sozinho!

A solução parte de ti, Portugal!

É urgente a Verdade!

É urgente a Vida!

É urgente o Bem!

Portugal... ACORDA DE UMA VEZ!!!

domingo, 13 de março de 2011

TORRES DE MARFIM

"Muitos dos nossos agentes políticos não conhecem o país real, só conhecem um país virtual e mediático."

Estas foram as palavras proferidas pelo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva no seu discurso de tomada de posse, constituíndo um diagnóstico correctíssimo e perspicassíssimo da nossa situação actual... embora seja um diagnóstico formulado com 4 anos (e 1 eleição presidencial) de atraso...



Ora bem, para quem ainda tivesse dúvidas, basta contemplar a atitude recente do Sr. Primeiro-Ministro. Queres emprego e segurança social? Toma lá aborto e casamento gay!

É interessante que, quando tantos milhares de jovens (e outros que nem assim tão jovens) se manifestam nas ruas com reinvidicações tão claras... venha José Sócrates necessitar de interpretações dessas reivindicações. É interessante que, numa manifestação apartidária de jovens dos mais diversos quadrantes políticos, unidos apenas pela contestação a José Sócrates... o homem escolhido para interpretar as intenções e preocupações dessa manifestação tenha sido precisamente José Sócrates. E é extremamente interessante a própria interpretação de José Sócrates... é que as "preocupações dos jovens" são precisamente as preocupações de José Sócrates (i.e. os temas fracturantes)! Que coincidência, heim?!


Faz lembrar aqueles grandes imperialistas comunistas da ex-URSS, que sabiam sempre qual era a vontade do povo! Por coincidência, a "vontade do povo" era sempre igual à vontade de um punhado de burocratas do comité político do Partido. Até que uma certa manifestação em Berlim pôs as pessoas a dizer: "Nós é que somos o Povo, não vocês! E a nossa vontade é não sermos mais governados por vocês!"

A hora em que José Sócrates vai enfrentar as (verdadeiras) preocupações dos jovens acerca-se. Felizmente, será também a hora em que ele cairá e deixará de causar mal a este país!

Entretanto, estas patacoadas do (ainda) Primeiro-Ministro servem um propósito excelente. Pode ser que, se ele mantiver este registro, possa gerar uma associação pavloviana entre a repulsa pelas suas políticas desastrosas, e os ditos temas fracturantes. Pode ser que os portugueses compreendam que a única herança que Sócrates lhes deixa, além de pobreza e desemprego, seja precisamente aborto e casamento gay... E talvez aí compreendam que toda a herança socrática é deletéria e merece ser revertida!

Nossa Senhora de Fátima, Anjo de Portugal e todos os santos e beatos portugueses, intercedei por nós junto do Pai, para que sejamos perdoados por confiarmos mais em demagogos do que em vós... e para que sejamos libertos do Mal! E depressa!

sábado, 12 de março de 2011

AJUDA AOS NOSSOS IRMÃOS JAPONESES VÍTIMAS DO TSUNAMI...

Photo by Kyodo/AP

... Clique aqui para doar dinheiro a agências caritativas católicas.

domingo, 6 de março de 2011

OUTRA ANEDOTA DE CARNAVAL...

Certa vez, um rude lavrador decidiu recorrer ao Sacramento da Reconciliação, uma vez que sentia a sua consciência pesada:

- Padre, perdoe-me porque pequei...
- Ora, meu filho, conta-me lá o que se passou contigo.
- Sabe, Sr. Padre... estou com um pouco de vergonha...
- Não te deves envergonhar. Estou aqui para te escutar.
- É que eu... roubei um galinha!
- Pois é, meu filho. Isso é grave. É um pecado contra o 7º mandamento.
- Pois... o Sr. Padre quer a galinha?
- Não, meu filho! Não quero a galinha! Tu tens é de devolvê-la ao seu legítimo proprietário!
- Mas eu já tentei e ele não a quis de volta!
- Oh, meu filho, então o caso muda de figura!
- Então, posso ficar com a galinha, que não é pecado?
- Com certeza, meu filho... então se te foi dada! Vai em paz, meu filho! Vai em paz!

Nesse mesmo dia, ao regressar a casa, o padre descobriu que lhe tinham roubado uma galinha...

sábado, 5 de março de 2011

AINDA FARÁ SENTIDO O CARNAVAL?



"Mascarada" - Cheret, ca. 1900
 

Vivemos numa sociedade secularizada, que a torto e a direito invoca a separação do Estado e Igreja mas que, paradoxalmente, ainda acomoda no seu calendário as festividades católicas.

O Carnaval, embora não seja em si uma festividade católica, é uma festividade que apenas existe graças ao Catolicismo. Carnaval vem de "carne vale", ou seja, o "adeus à carne". Quer isto dizer que as pessoas tendiam a usar este dia para banquetear-se com carne e outros divertimentos, a fim de armazenarem as energias psicológicas necessárias aos 40 dias de jejum e penitência da Quaresma.

No entanto, verifica-se hoje uma perversão no sentido original das coisas... As pessoas festejam livremente o Carnaval, mas não jejuam nem se penitenciam na Quaresma. Significa então que festejam... o quê? O "adeus à carne"? Não há adeus à carne quando, no dia seguinte, se vai comer carne!

Daqui se depreende que as pessoas festejam o Carnaval, mas não festejam o seu significado real. Que é o mesmo que dizer que festejam sem motivo. Festejam simplesmente para terem um pretexto para festejar. O festejo é um fim em si mesmo.

Podem, deste modo, festejar o Carnaval na 3ª feira e, na 4ª feira seguinte (se tiverem forças para isso), festejar outra coisa qualquer, mesmo que sem qualquer motivo específico para isso.

Isto pode parecer benéfico e inócuo à primeira vista. Uma libertação de um rigidez prévia e escravizante... A liberdade de nos alegrarmos sem termos que pagar por isso, sem termos de nos entristecer em troca. No entanto, não é isso que sucede...

Os povos antigos (cristãos, judeus ou mesmo pagãos) instituíam um calendário de festas, que serviam precisamente para impregnar algum sentido às vidas, instituições e fenómenos naturais ou políticos. Não se limitavam a festejar por festejar. Festejavam com algum motivo. Festejavam as colheitas, a Primavera, o aniversário de uma batalha ou de um grande rei, o Êxodo da escravatura do Egipto, a Encarnação de Deus, a Sua Ressurreição... o "adeus à carne" antes da Quaresma.

Festejar sem motivo, apenas porque nos dá na gana, é uma invenção do pós-modernismo. Um pós-modernismo que padece de uma mentalidade niilista e imediatista, segundo a qual não tem sentido, logo mais vale divertirmo-nos enquanto podemos. Por isso, devemos fazê-lo simplesmente quando podemos e queremos, sem mais nenhum ditame exterior.

Estes novos festejos não são, por isso, festas no verdadeiro sentido da palavra. São alienações. Uma forma de as pessoas tentarem esquecer as agruras das suas vidas, limitando-se pura e simplesmente a abstrair-se delas, a não pensar nelas.

O problema é que, esvaziando os festejos de qualquer sentido, o que se obtém é a banalização da festa. O facto de se estar sempre a festejar, acaba por aborrecer, por enfastiar. Demasiado bolo é enjoativo, demasiados bailes são cansativos. E, em breve, deixa de haver o que quer que seja de especial numa festa. Apenas a alienação resta...

"Cenas de Carnaval" - Tiepolo, ca. 1750
Quer isto dizer que a única alternativa é festejar a Quaresma? Teremos de suportar 40 dias de privações para compensar 3 dias de folgança? Sim... e não...

"Sim", porque o festejo de um evento implica também o seu inverso. Se nós festejamos alguma coisa boa, estamos também a festejar o desaparecimento da antítese má da coisa boa. Assim, se festejamos o aniversário de alguém, festejamos também o fim de um período durante o qual esse "alguém" não existia e não nos fazia felizes como faz hoje. Se festejamos o Natal, festejamos o fim de um período da História em que Deus não estava presente no meio de nós de uma forma que fosse apreensível aos nossos sentidos. Se festejamos o Carnaval, festejamos o facto de ainda não nos encontrarmos na Quaresma. O Carnaval é sombra da Quaresma e não existe sem ela...

Mas "Não", porque existe ainda uma outra festa, ainda mais importante. A Páscoa! A festa mais importante do calendário cristão! Porque se festeja a vitória de Deus sobre a Morte!

A Páscoa é a verdadeira antítese da Quaresma! A Páscoa festeja a Vida, enquanto a Quaresma se comove com a Morte! A Quaresma é sombra da Páscoa, tal como o Carnaval é sombra da Quaresma!

Então, por que será que a nossa sociedade pós-moderna se compraz tanto no Carnaval e tão pouco na Páscoa? Por que será que as escolas põem os nossos filhos a desfilar mascarados no Carnaval, mas não os colocam numa procissão pascal no Domingo de Aleluia? Por que há cartazes nas paredes e serpentinas no chão a propósito do Carnaval, mas um silêncio atroz aquando da Páscoa?

[Ponhamos de lado o laicismo agressivo, que vê um significado religioso na Páscoa que não vislumbra no Carnaval (muitos dos ateus que nos governam até devem regozijar com o Carnaval, porque devem julgar que é uma festa pagã e, logo, anticristã).]

É que a Páscoa celebra um outro tipo de Vida! A Vida que triunfou sobre a Morte! Mas uma Vida não pode triunfar sobre a Morte se não sofrer essa Morte! Sofrimento esse a que as sociedades pós-modernas são alérgicas...

Por isso, estas sociedades preferem celebrar a Vida sem a Morte. Destroem a Páscoa, para destruírem a Quaresma. Celebram apenas o Carnaval e rejeitam a Quaresma... sem se aperceberem que, ao destruir a Quaresma, estão a destruir o Carnaval também.

Querem libertar a Vida da Morte sem passar pela Morte! Mas isso não é possível! A Morte existe e é inevitável! Não se pode celebrar o Carnaval para sempre... um dia, por muito que o festejemos, o Carnaval chega ao fim, inexoravelmente!

Um Carnaval sem Quaresma é uma vida que festeja como doida até ao dia em que a morte chegue... Depois, acaba tudo! Um Carnaval sem Quaresma é uma festa sem Esperança.

Só quem acredita numa vida que triunfa sobre a Morte depois de ter atravessado os vales tenebrosos, só esse tem Esperança!

A Páscoa é festa que liberta! É a verdadeira Liberdade!

Mas uma verdadeira Páscoa precisa de uma verdadeira Quaresma!

Então, celebremos o Carnaval, para podermos aguentar essa Quaresma e podermos recolher o prémio no final!

Só assim o Carnaval tem sentido!

E só assim poderei festejar o Carnaval sem cair nos deboches e orgias que, muitas vezes, marcam este feriado! Porque o Carnaval tem um fim último, que é a Páscoa, devo celebrar o Carnaval com a alegria que Deus conquistou para mim, mas também com a dignidade de uma alma pela qual Deus morreu...

Deste modo, desejo a todos os meus leitores, um feliz e alegre Carnaval, no verdadeiro sentido dessa festa!