CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

Ano da Fé

Ano da Fé
Clique na imagem para aceder ao site oficial

sábado, 29 de janeiro de 2011

UM HOMEM PARA A ETERNIDADE

Este meu post fez-me lembrar um dos meus filmes favoritos... "Um Homem para a Eternidade".

Vencedor do Óscar do Melhor Filme em 1967 (bem como de mais 5 outros óscares), conta precisamente a história de S. Thomas More.

S. Thomas More foi um católico fervoroso que, graças aos seus méritos e virtudes, foi nomeado Chanceler, um dos lugares políticos mais elevados do Reino de Inglaterra do séc. XVI d.C..

Infelizmente, o seu rei era Henrique VIII, o qual, mais tarde, viria a envolver-se numa querela com a Igreja Católica por esta não lhe conceder o divórcio com Catarina de Aragão, para que o rei se pudesse casar com Ana Bolena. Essa querela agravou-se cada vez mais, até culminar em cisma. Henrique VIII proclamou-se cabeça da Igreja em Inglaterra, tendo daqui nascido a Igreja Anglicana.

Diante disto, restava apenas uma saída a um Chanceler católico ortodoxo e piedoso... pedir a demissão do seu cargo político e retirar-se da vida pública.

Não chegou... Uns anos mais tarde, S. Thomas More seria convocado (juntamente com todos os notáveis de Inglaterra) a jurar o Acto de Sucessão. Este Acto implicaria que S. Thomas More não só reconhecesse a descendência de Henrique VIII com Ana Bolena como herdeiro legítimos do trono... mas que também negasse a autoridade de potentados estrangeiros, nomeadamente a autoridade do Papa (que recusara o divórcio do rei).

Thomas More, profundo conhecedor da legislação, procura escudar-se no silêncio. Infelizmente, também não chegou... Graças a artifícios e artimanhas várias, os seus inimigos políticos conseguiram a sua condenação. O santo foi martirizado em 1535. Seria canonizado em 1935.

O filme "Um Homem para a Eternidade" retrata precisamente toda este percurso de S. Thomas More, constituindo-se ainda como uma reflexão sobre a primazia de consciência de todo o homem de boa vontade (e, nomeadamente, de um bom católico) sobre os caprichos e despotismos de um Estado, sobretudo de um Estado que se arroga o direito de legislar aquilo que não é possível, ou que pretende uma autoridade que não lhe compete.

Um filme daquela época dourada dos épicos, quando eram celebradas personagens verdadeiramente dignas de o serem...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

domingo, 23 de janeiro de 2011

PARA MIM, FOI UMA GRANDE VITÓRIA ELEITORAL...

... pois não deixei que o Medo fizesse o meu voto (e a minha consciência) refém!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

TOMAS MORO, ORA PRO NOBIS

Em vésperas de eleições presidenciais, resolvi consagrar este blog (e todos os escritos publicados nele, sobretudo os de cariz político) à protecção intercessória de S. Thomas More.

É o 6º santo a quem dedico este blog (depois da Imaculada Conceição, S. Pedro, S. Paulo, Arcanjo S. Gabriel e S. Cristovão).

É um santo da minha devoção, por ser um dos poucos leigos canonizados que eu conheço... e por ser um farol exemplar do que deve ser a consciência cristã. Quantos e quantos políticos, alegadamente católicos, deveriam aprender com ele o verdadeiro sentido de "ética da responsabilidade".

Foi também este santo o fundador de uma corrente filosófica que eu subscrevo: o humanismo cristão. Finalmente, o seu livro "Utopia" carrega um embrião da Doutrina Social da Igreja, particularmente do Distributismo.

Por todas estas coisas, penso que S. Thomas More é um pouco daquilo que falta a Portugal neste momento. Se faltam homens como ele na política, ao menos que haja homens como ele a interceder por nós junto d'Aquele que tudo pode (e de cujo afastamento todos os nossos males derivam).

Meu Deus, por intercessão de S. Thomas More, do Anjo de Portugal e de Nossa Senhora, Rainha de Portugal, rogo-Te que derrameis a Vossa Graça sobre o povo português, intruindo-o na hora de votar, para que o Mal não se apodere ainda mais da nossa pobre Nação...

Pai Nosso...
Avé Maria...

EU VOTO...

... NULO!

VALE A PENA RELEMBRAR...

... isto.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A NOVA PAIXÃO DE CRISTO

Nosso Senhor! Aqui estais Vós! Passaram-se 2010 anos! A Terra girou 2010 vezes em torno do Sol! E o Universo seguiu o seu curso interminável durante esse exacto período de tempo! Vós, Senhor! Vós é que continuais no mesmo sítio! Volvidos 2010 anos, aí estais Vós outra vez, lançado no mesmo lugar! Porque o Universo todo muda em 2010 anos... só o Coração Humano é que nunca muda...

Ali estais Vós, meu Senhor e meu Deus! Uma vez mais... Nu, desprezado, insignificante! Querem a Tua morte, não porque tenhais cometido algum mal, mas porque incomodais, não nos deixais viver como queremos, não deixais nossas consciências imperturbadas.

Mas hoje, Senhor, hoje não sois um carpinteiro adulto! Hoje sois um embriãozinho! Uma criançazinha indefesa no ventre de sua mãe! Nu! Desprezado! Insignificante! Sim, nesta nova Paixão, nem precisastes de falar, nem abristes a boca, nem pregastes o Evangelho! Só a Vossa presença incomoda! Só a vossa presença é um sinal às nossas consciências de que não podemos viver como bem queremos!

Por isso, eles não Te suportam! Por isso eles vociferam contra Ti! Por isso eles se inflamam, rasgam as vestes, espumam, mentem, blasfemam, odeiam! Alimentados pelo seu fanatismo, que não pode conhecer oposição... eles, os araútos da moral pública, os defensores dos bons costumes... Não os bons costumes da virtude, mas do politicamente correcto!

Eles vêm contra ti! À cabeça dos acusadores, o Sumo-sacerdote: José Caifás Sócrates! Infelizmente, não vem só... todo um Sinédrio de Nobres, Lopes, Mouras e Coelhos vem com o mesmo fito! Na sombra do Sumo-sacerdote rasteja outro sacerdote respeitável desta religião fanática: Manuel Anás Alegre!

Sim! Vede como estão unidos todos eles! Vede como colaboram José Caifás e Manuel Anás! Eles, que no passado se odiavam entre si, se difamavam e caluniavam, se prejudicavam mutuamente, porque cada um queria o lugar mais elevado no Sinédrio, eles que nem se podiam ver... Estão unidos com o único propósito de Te matar, meu Senhor! Como é possível que tantos ódios se possam anular em nome de um Ódio maior... e logo a Ti, que nada fizestes, que apenas Vos limitastes a existir, que nunca maculastes Vossas mãozinhas com mal a ninguém, que nunca manastes nada mais do que inocência e quietude...

Vem o Sinédrio em força, vem todo ele unido! Amanhã, eles todos continuarão a desentender-se e a semear a discórdia por entre as suas facções! Só se unem, em fazer o Mal ao mais pequenino de entre nós... Hoje, eles são um coro, que berra: "Abortai-O! Abortai-O! Abortai-O!"

Atrás deles veio o Povo todo. Ai, pobre Povo, pobre Jerusalém! Em tempos fostes um Povo Escolhido, terra fértil da Cristandade, honrada e fiel ao teu Senhor! Nem Maria resistiu a visitar-te! Mas já não! Esquecestes as palavras de Teu Pai e, em consequência, vindes contra um Filho...

E porquê, Jerusalém? Porquê, Povo? Por que juntas a tua voz à dos carrascos? Por que dás força aos algozes? Por que te moves contra uma pobre Criança, com uma superioridade numérica que abafa todos aqueles que rogam clemência, que imploram perdão, que clamam por decência na Lei e na Nação? Compraram-te, ó Povo, por um par de sandálias? Com que promessas vãs e demagógicas, ó Povo, te seduziu o Sinédrio para assim renunciares à alma, o orgulho dos teus antepassados? De que te serve ganhares o Mundo todo, se perderes a alma... mas pelo défice...

Sobre tudo isto, preside Aníbal Pilatos Silva, homem de Estado, recto, vertical, incorruptível, providencial, divino e esfíngico como um César... Ele tenta conciliar, tentou consensos, tenta arranjar compromissos, tenta ser tolerante... em vão!

Solta Barrabás, na esperança de que isso aplaque a fúria do Sinédrio. Barrabás, um pobre gay, preso por roubar o Casamento... Sim, Barrabás roubou. Era bom aquilo que ele roubou! Quem pode censurá-lo por cobiça-lo? Quem pode repreendê-lo por pensar que jamais seria feliz sem isso? Todavia, não era dele...Não era a ele que pertencia... Barrabás, não era a sociedade que te prendia, era o teu coração enganado...

Aníbal Pilatos Silva solta Barrabás, esperando que o Sinédrio o deixe em paz! Pobre ingénuo! O Sinédrio quer lá saber de Barrabás! Está-se borrifando para ele! Barrabás é um pobre instrumento no meio das manigâncias políticas deles! Barrabás é um pretexto para abortar Jesus! Em que é que soltar Barrabás pacificou o Povo, em que é que o tornou mais governável, em que é que silenciou o Sinédrio? Vê, Pilatos! Vê como eles se encarniçam ainda mais contra ti, farejando a tua tibieza!

"Abortai-O! Abortai-O!" - gritam eles com cada vez mais força - "Abortai-O!"

E há quem olhe para Aníbal Pilatos Silva na esperança de um raio de luz! Na espectativa de que um tal homem de Estado, recto, vertical, incorruptível, providencial, vá tomar as decisões mais correctas, vá tomar o partido dos indefesos, vá agir com Ética, vá repelir os demagogos e restaurar a Justiça e a Verdade!

Oh, golpe rude no coração, tão profundo quão inesperado, quando se vê Aníbal Pilatos Silva lavando daí as suas mãos! Julgas que lavando as tuas mãos te escapas do crime? Julgas que as gerações futuras não recitarão, com a maior das naturalidades, "...sob Pôncio Pilatos..."? Tu, que eras o único que podias ter evitado tudo isto! Mas não era importante! Não era importante que um inocente morresse! O que era importante, era que o Povo continuasse unido, pagando impostos a César, contribuindo para a estabilidade sócio-económica do Império! Aníbal Pilatos Silva é muito responsável! É o Governador de toda a Jerusalém, mesmo que para isso tenha que perecer uma parte dessa mesma Jerusalém...

E depois de toda esta trágica peça, lá és Tu, meu Senhor, encaminhado para o matadouro! Uma vez mais, serás esquartejado, sangrado, trespassado por intrumentos afiados como lanças... ou envenenado por fel no topo de um hissopo metálico.

Ó, Povo de coração empedernido, que a tudo isto assistes com agrado ou indiferença! Não vês que O estás a crucificar? Não vês que "aquilo que fizestes ao menor de entre vós, foi a Mim que o fizestes"? Ó Povo, julgas que Deus não vê? Julgas que Deus não chora? Como se Ele não sentisse na pele quando O crucificaram 50.000 vezes?

Onde está a tua Fé, ó Povo, que te conduziu por entre os mares desconhecidos para descobrires metade do Mundo? Onde está a tua Esperança, ó Povo, que pariu profetas de D. Sebastião e do Quinto Império? Onde está a tua Caridade, ó Povo, que encheu cestos de alimentos de inúmeras iniciativas de Solidariedade Social? Esqueceste-te? Esqueceste-te das tuas armas? Esqueceste-te do teu valor? Esqueceste-te do teu coração?

Não...

Não esqueceste, porque eu faço parte de ti. E eu não me esqueci! E eu estou ali, naquela multidão. Desesperado, desorientado, incapaz de compreender como foi possível que tudo tivesse chegado a este ponto de loucura! E quero gritar, mas os meus gritos são abafados por aquela maioria, por aquele Sinédrio num lugar tão elevado, os meus gritos não chegam aos ouvidos de ninguém...

Chegam aos Teus...

Sim, porque eu, que não tenho voz, diante de tanta injustiça e tanta corrupção, tanta promiscuidade e tanta loucura, eu a quem ninguém ouve, a quem ninguém compreende, a quem todos apontam o dedo porque me recuso a compactuar com tudo isto... em mim... em mim Tu fixaste os Teus olhos...

Senhor, diante disto, que queres que eu faça? Sou totalmente impotente! Que posso eu fazer? Nada, a não ser não juntar as minhas vozes às daqueles que te condenam ou que permitem que sejas condenado? Nada, a não ser não trair-te como um Judas, por trinta dinheiros? Nada, a não ser perder-me de pena e de amor por ti, a Quem mais ninguém ama e de Quem mais ninguém tem pena? Parece-me tão pouco, Senhor! E, no entanto, é tudo o que posso fazer... e é tudo aquilo que pedes de mim.

Ai, Senhor, sinto uma tão grande ira dentro de mim, fervendo, destruindo-me, corroendo-me, ulcerando o meu coração! Ó Senhor, Tu podias acabar com isto! Com um sopro, todos os malfeitores desapareceriam! Com um gesto, toda a injustiça cessaria! Com uma palavra, esta geração seria poupada da sua própria iniquidade! Porquê? Por que não o fazes? Por que te deixas ir matar pela 50.001 vez?

Mistérios que um mero mortal não compreende...

E, no entanto, a resposta está nesse olhar, nesse olhar sereno que Tu em mim fixaste!

Tu recusas-te a fazer o que eles a Ti te fazem!

Tu não abandonas os teus filhos à mercê da Morte!

Tu amas, sem limites!

A resposta está neste meu coração, que mesmo com toda aquela ira, é incapaz de libertar um pingo que seja de ódio. E, assim, a ira se dissolve e me encho de compaixão! Perdoo-lhes, porque não sabem o que fazem! E, ao ver-te expirar o choro silencioso, sem nada poder fazer, triunfo vitoriosamente e gloriosamente sobre aquele que era o meu maior Inimigo, maior que Pilatos ou Caifás...

Eu Amo-te Portugal!!!


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

@ CAVACO SILVA

"Eis o que diz o Amém, a Testemunha fiel e verdadeira, o Princípio da criação de Deus.
Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente!
Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te."

Ap 3:14-16

@ MANUEL ALEGRE, DEFENSOR MOURA E FRANCISCO LOPES

"Ai dos que ao Mal chamam Bem, e ao Bem chamam Mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!"

Is 5:20

@ FERNANDO NOBRE

"Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores."

Mt 7:15

domingo, 2 de janeiro de 2011

AGENDA DO PAPA PARA 2011

Clique aqui

Rezemos pelo nosso Papa, pela sua segurança e pelo sucesso das suas viagens...

Um Bom Ano de 2011 para ele e para todos!

Pai Nosso...

sábado, 1 de janeiro de 2011

DIA DA PAZ!

Desejo a todos os meus leitores um Próspero Ano de 2011...

E aproveito para lançar este repto: neste Dia da Paz, rezemos por aqueles nossos irmãos em Cristo que não têm a possibilidade de usufruir deste bem precioso que é a Paz!

Via Le Fígaro

Nossa Senhora da Paz, ora por nós...

Avé Maria...