CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

Ano da Fé

Ano da Fé
Clique na imagem para aceder ao site oficial

segunda-feira, 30 de julho de 2012

CITAÇÃO DO MÊS

"A diminuição do nível de tutela dos direitos dos trabalhadores ou a renúncia a mecanismos de redistribuição do rendimento, para fazer o país ganhar maior competitividade internacional, impede a afirmação de um desenvolvimento de longa duração. Por isso, há que avaliar atentamente as consequências que podem ter sobre as pessoas as tendências actuais para uma economia a curto se não mesmo curtíssimo prazo. Isto requer uma nova e profunda reflexão sobre o sentido da economia e dos seus fins, bem como uma revisão profunda e clarividente do modelo de desenvolvimento, para se corrigirem as suas disfunções e desvios."


Papa Bento XVI
Caritas in Veritate
Tirado daqui

sábado, 28 de julho de 2012

SOLUÇÃO PARA A CRISE

Dizem-nos que não existe outra para além da austeridade...

"Vivemos acima das nossas possibilidades", dizem-nos eles.

Ou seja, a nossa população tem de sacrificar na Saúde, Educação, nos seus empregos e em outras áreas dos mais básicos direitos humanos... para que os agiotas, os especuladores, os tachistas e os abortistas possam continuar a ganhar os seus (bem merecidos?) €€€€€.

Perdemos a noção das prioridades.

Pois bem, deixo aqui subentendida uma solução para a crise. Quem quiser, que tire as suas conclusões:

"But if England were properly and naturally governed by the English, one of the first results would probably be this: that our standard of excess or defect in property would be changed from that of the plutocrat to that of the moderately needy man. That is, that while property might be strictly respected, everything that is necessary to a clerk would be felt and considered on quite a different plane from anything which is a very great luxury to a clerk. This sane distinction of sentiment is not instinctive at present, because our standard of life is that of the governing class, which is eternally turning luxuries into necessities as fast as pork is turned into sausages; and which cannot remember the beginning of its needs and cannot get to the end of its novelties."
G.K. Chesterton

Tendo este texto em mente (o qual está completamente de acordo com a doutrina da Igreja), convido os leitores a compararem estes 2 artigos.


domingo, 22 de julho de 2012

ANEDOTA DE CIRCUNSTÂNCIA

A Higgs boson enters into a church.

And the priest says: "We don't allow Higgs bosons here! You call yourself the «God particle» and that's sacrilegious!"

The Higgs boson replies:
"If you don't allow Higgs bosons, how do you have mass?"

domingo, 15 de julho de 2012

EPÍSTOLA PROFANA DO "ALMA PEREGRINA" AO PROFETA JEREMIAS

"Vós me seduzistes, Senhor, e eu deixei-me seduzir; Vós me dominastes e vencestes. Em todo o tempo sou objecto de escárnio, toda a gente se ri de mim; porque sempre que falo é para gritar e proclamar: «Violência e ruína!» E a palavra do Senhor tornou-se para mim ocasião permanente de insultos e zombarias. Então eu disse: «Não voltarei a falar n’Ele, não falarei mais em seu nome». Mas havia no meu coração um fogo ardente, comprimido dentro dos meus ossos. Procurava contê-lo, mas não podia."

Jr 20:7-9
"Jeremias lamentando a Queda de Jerusalém"
Rembrandt van Rijn
ca. 1630

***
Meu muito caro irmão:

Não sei muito bem o que me deu, hoje resolvi escrever-te... Achei que irias gostas, uma vez que nunca recebeste muitas cartas, nem quando caminhavas nesta terra, nem agora, quando já mereceste o Céu. Bem, pensando bem, agora já não importa... afinal já tens tudo aquilo que poderias desejar. Mas, se fosse eu, acho que não conseguiria evitar sorrir diante de uma atitude tão patética como esta de querer agradar quem já é totalmente feliz.

Poderia ter escrito ao Isaías, ao Elias, ao Daniel, tantos! Mas, quando leio as palavras deles na Bíblia, parecem-me tão perfeitos, tão esfíngicos, tão super... Enfim, tão distantes daquilo que sou.

Tu não. Nunca tiveste pejo em mostrar-te tal como és. Fraqueza e pecados e tudo! Queixavas-te e rezingavas e resmungavas e lamentavas-te.

Os estudiosos talvez aproveitem essa tua característica para pôr em causa a tua santidade. Eu, todavia, agradeço-te a honestidade. Se não fossem as tuas palavras, provavelmente eu consideraria que a minha alma era demasiado impura para ter qualquer esperança de salvação.

Não me desejo comparar a ti. Não me é possível. Afinal de contas, tu foste um profeta de Deus. Eu não faço ideia do que sou. Deus nunca abriu as nuvens para me dizer numa coluna de luz: "Faz isto" ou "Diz aquilo". Talvez eu tenha pretensões de ser mais do que aquilo que Deus planeou para mim. Talvez me tenha apropriado da Sua autoridade sem razão. Talvez os meus fracassos sejam prova viva disso. Uma única coisa eu sei: sirvo-O honestamente, mesmo que seja apenas uma miragem d'Ele que eu sirva.

Todavia, apesar de não me desejar comparar a ti, sinto que não posso deixar de me comparar.
Não comparar-me na tua força, constância, zelo e virtude. Mas, precisamente, nos teus queixumes. Quem me dera ter estado aí, há 2.500 anos para te dizer: "Deixa lá, pá! Eu sei como te sentes...". Acho que tu terias apreciado. Eu sei que teria apreciado.

Tal como tu, também eu vivo num país outrora fundado na fé em Deus... e que se afastou desse caminho.
Este país, tal como o teu, tornou-se o ninho de toda a espécie de injustiças, de todo o tipo de opressão ao "orfão e à viúva". Os órfãos e as viúvas agora são outros... mas a injustiça é a mesma.
Este país, tal como o teu, vive sob o domínio de todo o tipo de idolatrias, desde Mammon a Moloch.
E este país, tal como o teu, corre o risco de cair no poder de uma potência estrangeira, sem escrúpulos nem misericórdia.

Perante isto, o meu coração berra de revolta! Como posso não me revoltar? Como posso estar calado? Se calhar assumi uma missão que não me pertencia... terá sido por ter pavio curto, por falta de controlo, por soberba? Mas como posso apagar este fogo que tenho no coração?

Mas agora, berrei tanto e tanto, que fiquei rouco.
E nem uma pedra se moveu.
Nem um olhar se voltou.
Nem um coração voltou à vida.
Nem uma alma se comoveu.

E eu rouco no meio da praça...

Procurei compreender os outros, ser intelectualmente honesto, fundamentar bem os meus argumentos, ser educado...

Quais os frutos? Oh, muitos! Mas todos azedos!
Há quem não leve a sério nada do que digo, por muito bem fundamentado que seja! Há quem fique zangado e esconda a cabeça debaixo da areia! Há quem simplesmente se divirta a deturpar o que eu digo, pondo palavras na minha boca simplesmente para me desautorizar! Há quem se limite a escarnecer, mandando piadas de mau gosto e depois desparecendo nas sombras! Há quem censure, sem ler ou escutar! E, finalmente, há quem simplesmente ignore...

Foi para isto que tive de me assumir como católico? Foi para isto que tive de ser testemunha? Para ser sempre pedra de tropeço e nunca degrau de salvação? Para ser olhado com medo, como se de um monstro se tratasse? Para ser crucificado em solidão?

Ora bolas! Eu não preciso disto! Eu não quero isto! Mais me valia passar o dia todo a jogar Playstation! Eles querem esta mediocridade? Eles que a levem toda e se engasguem nela! Que tenho eu a ver com isso?

Como é que se apaga este fogo do coração, Jeremias? Estou farto de amar, de consumir-me de amor, por quem não deseja minimamente corresponder!!! Que desespero! Como se apaga este fogo? Como se apaga???!

...

...

...

Acho que não sabes...

Ou não me queres dizer...

Ou se calhar estás a olhar para mim severamente a dizer: "Esse fogo não se apaga, minha grandessíssima besta!".

Pois não, pois não. Mas quem me dera que assim fosse...

Fica então em forma de testemunho, esta minha confissão. Para que as pessoas não pensem que eu desejo armar-me em santo, ou que me julgo o maior. Quando falo, falo para defender algo que é muito mais digno do que eu, algo que é muito mais precioso do que esta porcaria que eu sou.

O órfão/embrião, a viúva/desempregado, a Verdade, Deus...
Quem me dera que houvesse mais defensores destas coisas... assim, eu poderia descansar.

Bem, esta minha carta saiu uma treta. Mas, já que não me é possível pôr-te mais feliz do que aquilo que já és, Jeremias...
Mas talvez consiga, ao menos, tornar algum cripto-leitor menos só...

Abraços, irmão!
Reza por mim!

Do teu: "Alma Peregrina"

terça-feira, 10 de julho de 2012

...

Este Ministro da Saúde está a destruir o Sistema Nacional de Saúde.

Este Ministro da Saúde chora lágrimas de crocodilo pelas cirurgias que vão ser canceladas, mas não se importa de ter blocos operatórios fechados durante horas, para poupar.

Este Ministro da Saúde sossega a população com requisições civis de fantochada, quando os serviços mínimos estão plenamente assegurados.

Este Ministro da Saúde não tem dinheiro para contratar médicos, mas tem dinheiro para pagar a empresas privadas para empregarem médicos a preço da banana para suprirem as mesmas carências. E quem vai ser beneficiado? Vão ser os doentes? Ou as ditas cujas empresas? Já não estamos fartos de PPP's? Não estamos fartos de compadrio? Não é isso um dos principais sorvedouros do dinheiro público, sem qualquer benefício para o Bem Comum?

Este Ministro da Saúde diz que quer negociar, mas só negoceia para as câmaras, à última da hora, num teatrinho demagógico de péssima qualidade. Durante 5 meses teve tempo de negociar com os sindicatos, mas nada. Teve uma greve em Janeiro que foi desconvocada, mas não cumpriu nada daquilo que negociou então.

Este Ministro da Saúde é tão autoritário, arrogante e maquiavélico como Sócrates.

Ainda por cima é abortista como o outro.

Já se tentou tudo com este Ministro da Saúde, mas nada o demove, desde que não lhe doa no bolso ou no prestígio político.

Ele não se importa com nada, desde que se poupe dinheiro (que só serve para pagar aos agiotas).

Fala quem o conhece e quem trabalha sob a alçada dele.

Se o benévolo leitor não tiver a capacidade de me acreditar...
... Se, ainda assim, discordar desta greve...
... Então faça o possível, enquanto doente, ou familiar de um doente, ou como potencial doente, em informar-se dos ridículos cortes, dos cruéis economicismos, das estapafúrdias medidas deste Ministro da Saúde.

E proteste contra elas.

O SNS merece ser defendido! É um pilar da solidariedade social e de um direito humano elementar! A Sociedade Civil tem também de fazer a sua parte! A Sociedade Civil não pode alhear-se!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

FOI FEITA JUSTIÇA HISTÓRICA!


Durante anos, o Venerável Papa Pio XII foi acusado injustamente de ter estado silencioso (ou até de ter sido cúmplice activo) durante as crueldades do Holocausto nazi.

E também durante anos, vários estudiosos de renome tentaram (em vão) acabar com esse horrendo preconceito, tão disseminado.

Finalmente, os seus esforços começaram a dar fruto.


Para quem quiser saber mais, recomendo este livro, escrito por um Rabbi judeu (e, portanto, acima de suspeita), que relata os esforços heróicos do Venerável Pio XII no sentido de salvar o maior número possível de judeus, numa altura em que o Vaticano estava rodeado pelas Forças do Eixo.

"The Myth of Hitler's Pope"
by Rabbi David G. Dallin

No Amazon

Para saber ainda mais:

a) Pave the Way Foundation

b) Encíclica Mit Brennender Sorge (escrita pelo Papa Pio XI, mas com o auxílio activo do Cardeal Eugenio Pacelli, futuro Pio XII)

c) Encíclica Summi Pontificatus (primeira encíclica do Papa Pio XII)

d) Radiomensagem de Natal de 1943 do Papa Pio XII

sábado, 7 de julho de 2012

A «PARTÍCULA DE DEUS»

Apesar de não ter visto muito apropriamento do tema por parte dos ateus, vi alguns cristãos (poucos) meus amigos a reagirem adversamente à descoberta da chamada "partícula de Deus" (i.e. o bosão de Higgs).
Alguns pensaram que tal partícula constituíria a "matéria de que Deus é feito". Outros que tal partícula estaria na génese do Universo.
Independentemente disso, parece que algumas pessoas terão pensado que se trata de uma descoberta científica que refuta a existência de Deus.

Não é assim, de todo. E a prova está em que a Igreja Católica (na esteira daquilo que já é sua tradição) veio saudar entusiasticamente mais esta descoberta científica como uma contribuição positiva para a Humanidade.

Então, o que está verdadeiramente em causa aqui?

Em primeiro lugar, convém saber o que é, afinal, essa bendita "partícula de Deus". Veja-se o vídeo abaixo, que explica tudo de forma clara e concisa (notar que o vídeo foi feito antes da descoberta desta semana).



Então, o que é que o bosão de Higgs tem a ver com Deus?

Bem, absolutamente nada. "Partícula de Deus" é uma alcunha que surgiu acidentalmente. O Prémio Nobel  Leon Lederman teria escrito um livro sobre o bosão, livro esse que teria como título "The Goddamn Particle" (que significa "A Partícula Maldita") dado ser tão difícil prová-la cientificamente. Mas esse título está escrito num calão que poderia ser considerado ofensivo. O editor do livro terá censurado tal título, que então terá sido transformado em "The God Particle", i.e. "A Partícula de Deus". Esta alcunha pegou, dado que o bosão de Higgs será uma partícula que compõe um campo omnipresente que sustenta toda a matéria... tal como Deus. A hsitória da alcunha pode ler-se aqui.

Em suma, os cristãos não devem temer o bosão de Higgs.
E talvez devêssemos respeitar os desejos do Prof. Higgs e abandonar essa alcunha. É que Higgs é ateu e (tendo sido totalmente alheio à génese de tal alcunha) ainda por cima deplora o seu uso. Mesmo para os cristãos, gera mais confusão do que conhecimento...
.

Por isso deixemos de lhe referir como "Partícula de Deus", tratando-a pelo seu real nome: o bosão de Higgs. E aceitemos o conhecimento científico, sem o temer, porque Deus é bem maior do que qualquer partícula.

terça-feira, 3 de julho de 2012

COISAS DO DEMO

Ilustração de Satanás de Gustave Doré para
o Canto XXXIV de "Inferno", "Divina Comédia" de Dante Alighieri

É sempre interessante escrever sobre temas malditos, ocultados pela nossa imprensa, alegadamente aberta e plural. Este é o maldito dos malditos. Em tempos tão diversos e heterodoxos, é estranho constatar a total ausência de alguém central na cultura ocidental há milénios. A nossa época, que multiplica as personagens e faz regressar velhas lendas e figuras clássicas, nunca fala do diabo.
.
Ao longo da história não houve dúvidas sobre a existência e influência do pai da mentira (Jo 8, 44), tentador (Mt 4, 3), inimigo de toda a justiça (Act 13, 10), ameaçando-nos com as suas malícias e aquele seu lugar maldito - a Geena de fogo (Mt 4, 22), o inferno (Lc 10, 15) - onde podíamos cair. Hoje esses assuntos são totalmente omissos, meras figuras de retórica ou cenas de pantomima.
.
A razão não pode vir de vivermos em tempos secularizados, pela simples razão que não vivemos nesses tempos. Não só os crentes permanecem a esmagadora maioria da população, mas o actual pluralismo fez renascer múltiplas formas de culto e espiritualidade. Além disso, a falta de referências a Satanás não se verifica apenas entre os ateus, mas também nos devotos. Homilias, orações, livros e discussões teológicas desenvolvem-se quase sem referências às forças do mal e seu poder, antes tão populares. No meio de enorme diversidade de temas e abordagens de uma época turbulenta, Lúcifer parece ausente até das igrejas. O secularismo actual significa, afinal, crença firme em Deus com recusa de Satanás.
.
É curioso perceber porquê. A razão liga-se ao axioma mais central e indiscutível da nossa cultura. Somos o tempo da liberdade, humanismo, técnica e poder sobre a natureza. Ora nada destrói mais esses valores que saber-nos sujeitos a influências maléficas, que turvam as nossas escolhas, distorcem a nossa humanidade, pervertem as nossas obras e podem dominar a nossa vida. Se existem tentações demoníacas, lá se vão os sonhos de tolerância, humanismo, liberdade. Caímos no real. O ser humano, que se acha radicalmente autónomo e soberano, ainda tolera com diplomacia um deus longínquo, mas nunca se considerará sujeito ao demónio.
.
Paradoxalmente é também o tempo actual que mais manifesta a evidência do diabo e onde a presença palpável do inferno se tornou mais visível e patente. Os telejornais trazem às nossas salas mais cenas de horror e maldade que alguma vez a humanidade assistiu, e a cada passo vemos personalidades descritas como encarnação do mal absoluto. Mas é na ficção que essa presença surge esmagadora.
.
Argumentistas de cinema e televisão espremem os miolos para criar os vilões mais funestos, com especial predilecção pela malícia em estado puro. Só assim se explica a obsessão cinematográfica pelos psicopatas, vampiros, extraterrestres, fanáticos e outros seres irredutivelmente cruéis sem elemento redentor. Numa palavra, demónios. Por outro lado a contínua descrição romanceada de estados desesperados e irrecuperáveis, da droga à escravatura e à demência, só pode ser tomada como nostalgia do inferno. Nenhuma criança das eras bárbaras viu tanta mortandade, violação e desumanidade como as nossas nos media.
.
Assim o demónio, nunca sob o próprio nome, está hoje mais presente que em tempos antigos. Por todo o lado, menos na nossa consciência, onde persiste a ilusão da independência. Isso dá-lhe mais poder. "Há dois erros, iguais e opostos, em que a nossa raça pode incorrer quando de demónios se trata. Um é descrer da sua existência. O outro é crer nela e sentir por eles um interesse excessivo e doentio. A eles, ambos os erros lhes são agradáveis e acolhem com idêntico prazer o materialista e o mago" (C. S. Lewis, 1942, The Screwtape Letters, prefácio).
.
A evidência que esta aparente ausência é coisa do demo não custa a compreender, pois ela tem terríveis efeitos morais. De facto, não havendo Belzebu, os horrores indizíveis que vemos só podem ser culpa do próximo, a quem portanto agredimos justificadamente. Se o diabo não existe, "o inferno são os outros" (J. P. Sartre, 1944, Huis-clos).
João César das Neves