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Ano da Fé

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

ELES (NÃO) SÃO TODOS IGUAIS...

Uma das frases que mais se tem vindo a ouvir nos últimos anos no que diz respeito a políticos é "Eles são todos iguais...". Essa frase tem ganho popularidade sobretudo nestas últimas eleições, para justificar o abstencionismo e a apatia política do Povo. E, por estranho que pareça, a mim parece-me que este pensamento até deve estar a ser popularizado pela máquina de propaganda socialista. Porque o único beneficiário da afastamento político dos descontentes é precisamente José Sócrates.

Na verdade, este pensamento é apenas uma das facetas do relativismo que tem vindo a erodir e a destruir a nossa sociedade. Existe um mal objectivo e que é reconhecido por todos, mas contra o qual não se faz nada, porque se relativiza esse mal ou as suas consequências. É a "tolerância" pós-moderna, que é apenas uma desculpa para o alheamento em relação aos males que nos cercam.

Ora, o relativismo combate-se com a Verdade. E a Verdade é esta:
NÃO SÃO TODOS IGUAIS!!!

Não são iguais de um ponto de vista moral:
 - Uns são adversos à degradação moral que temos vindo a assistir nos últimos anos; p.ex: PPV.
 - Outros, são adversos, embora não sejam de todo fiéis nem de confiança; p.ex: CDS-PP.
 - Outros são adversos a uns males e favoráveis a outros; p.ex: PPD-PSD de Pedro Passos Coelhos, que é favorável à equiparação a Casamento das uniões homossexuais, um mal que já foi legalizado... mas que aparenta ser adverso àqueles males que ainda não foram legalizados
 - Outros são claramente favoráveis à degradação moral da nossa sociedade (p.ex: BE, PCP). E desses, houve um que levou a cabo essa degradação até à exaustão, sem dó nem piedade, sem busca de consensos nem de soluções moderadas, e que o fez na legislatura que finda e que vai a escrutínio: o PS!!! E continuará a fazê-lo, se o elegermos outra vez.

Portanto, não me digam que não existem alternativas. Existem alternativas para todos os gostos e feitios, para todas as preocupações e argumentos, desde os adeptos do "voto útil" até àqueles que deixam que o voto seja um reflexo puro das suas consciências. E se me dizem que "Todos são iguais" e que temos de ser mais exigentes, então o abstencionismo não é solução. Porque, com o abstencionismo, não se cria mais exigência, mas mais impunidade dos medíocres. Se queremos ser mais exigentes, então aloquemos os nossos votos a outras forças políticas, que ainda não tiveram a oportunidade de fazer um bom trabalho, em vez de nos deixarmos fazer reféns dos partidos "grandes".


Mas passemos ao ponto de vista puramente económico (que parece ser o único que interessa às pessoas). Aqui, também é igualmente verdade: Não são todos iguais!

Não são todos iguais porque:
- Um deles (o actual Primeiro-Ministro) endividou o país até à total bancarrota.
 - Os outros, não.
Ponto final.

Um é um mal conhecido (e já exaustivamente conhecido como tal). Os outros são um mal possível, contrabalançado com um bem possível.

Logo, é dever de um eleitor consciente lutar pelo que é melhor para o país, afastando os males que se apresentam como tal de forma objectiva.

Por outro lado, se se considerar que "São todos iguais", porque todos vão ter que obedecer às orientações do FMI para retirar Portugal da penúria... então ainda se verificam mais motivos para infligir a derrota em Sócrates. Se os políticos não têm margem de manobra em termos de políticas económicas, então isso dá ao eleitor a liberdade de votar com base noutros critérios: como por exemplo os valores e ideais. Ou, então, a liberdade para afastar quem claramente é prejudicial. Se as medidas de austeridade do FMI são, além de obrigatórias, também deletérias para o desenvolvimento do país, então puna-se quem nos obrigou a isto. E o único responsável pela vinda do FMI foi José Sócrates! Não me venham com historietas! Um país que está com uma execução orçamental excelente, não passa à necessidade absoluta de pedir ajuda externa em 2 semanas de governo de gestão. Afirmá-lo é acreditar em clara propaganda enganosa!




Esta "geração à rasca", que organiza manif's colossais para protestar (precisamente com base no princípio: "Os políticos são todos iguais") e que, depois, com base nesse mesmo princípio "Eles são todos iguais", se recusam a exercer o seu direito de voto... esses, essa "geração à rasca", são os maiores aliados de José Sócrates, a seguir aos indefectíveis do PS que votam sempre no mesmo por clubismo. Porque essa "geração à rasca" tem o poder dos números, mas depois é incapaz de traduzir isso onde realmente tem poder: nas urnas! Tudo isso porque todo esse poder dos números é inutilizado por uma ideia preconceituosa e perniciosa...

Em resumo: uma massa. Não um movimento cívico, nem uma manifestação do Povo soberano, mas uma massa. Daquelas massas que são constantemente escravizadas e intrumentalizadas pelos tiranos. Como parece ser o caso com José Sócrates.


Não existem quaisquer motivos para deixar Sócrates e a Esquerda fracturante ganhar as próximas eleições. Bem pelo contrário, nunca houve tantos motivos nem tão variadas formas de lhes infligir a derrota que eles merecem. Caso se preveja a hecatombe de Portugal sucumbir a mais 4 anos de Sócrates, o país não terá mais desculpa para todos os males que lhe vão cair em cima: materiais ou não.

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