Feliz Dia do Pai!!!
sexta-feira, 19 de março de 2010
UMA PRENDA DA MALTA PÓS-MODERNA A TODOS OS PAIS PORTUGUESES, PARA QUE TODOS OS PAIS PORTUGUESES SE SINTAM NECESSÁRIOS E INDISPENSÁVEIS!
Etiquetas:
Cultura da Morte,
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9 comentários:
O que tem uma coisa a ver com a outra?...
Caro O Império:
A mensagem é a de que, se a mãe fosse lésbica, não mudava nada de importante não é verdade?
Ou seja, o papel de um pai é completamente irrelevante e substituível por o de uma "segunda mãe".
Cumprimentos
Parece-se que a mensagem também serve para os pais. Se a questão é ser no dia do pai: "Se o teu pai fosse homossexual mudava alguma coisa?"
E a mensagem é mais nobre do que dizer que o pai ou a mãe é irrelevante. A mensagem lê-se: "se a tua mãe fosse lésbica, ela iria te amar e tratar de ti da mesma forma"
A intenção, parece me a mim, não é depreciar o valor do pai ou da mãe, mas sim valorizar a mãe ou o pai que por acaso têm uma orientação homossexual.
A tónica, não é na importância da figura paterna (isso é outra discussão), mas na importância dos valores da mãe lésbica que são iguais ao de uma mãe heterossexual.
Cumprimentos
Caro O Império:
Se a mensagem se adequa também aos pais homossexuais, então a minha crítica mantém-se... também existe o Dia da Mãe.
Acredito que o teor da mensagem seja esse que você refere. Mas, independentemente de ser essa a intenção do cartaz ou não, a verdade é que existe uma depreciação íntrinseca da figura paterna. Se a mensagem é que nada mudaria, então o pai está (conscientemente ou não) a ser relegado para uma figura secundária.
Valorizar a parentalidade homossexual inclui sempre desvalorizar a paternidade propriamente dita. Dizer que duas mães constituem um casal é dizer que um pai não é necessário. De igual modo, dizer que dois pais constituem um casal é dizer que uma mãe não é necessária.
Pode não ser essa a intenção. Mas o efeito prático é esse.
Cumprimentos
Caro Alma Peregrina.
Proponho-lhe, que fale, dê a sua opinião sobre as noticias de violações cometidas por padres católicos a crianças. E da reacção da Igreja aos acontecimentos.
Dentro da Igreja Católica vejo pedófilos, homossexuais e violações. Vejo, por parte dos católicos, muita energia para condenar a homossexualidade de pessoas comuns que não praticaram nenhum crime e apenas querem ter os mesmos direitos que todos nos. Mas não vejo grande energia para condenar fortemente e discutir o que se passa com esses bispos e padres (piores que animais) que violaram milhares de crianças.
Mas que vergonha...
http://www.publico.pt/Mundo/papa-acusado-de-ter-mais-informacoes-sobre-padre-pedofilo-alemao_1429536
Caro O Império:
Por acaso ia dar a minha opinião sobre esta situação da pedofilia na Igreja depois da Páscoa. Na altura saberá porquê. De qualquer das formas digo-lhe já que espero que todos os casos de pedofilia na Igreja sejam trazidos à Justiça e exemplarmente punidos (aliás, já lho tinha dito).
Em segundo lugar, como eu já lhe disse, são situações diferentes. Ninguém nega que a pedofilia é pecado e ninguém nega que é errada. Mas há quem negue que a homossexualidade é pecado e há quem negue que ela é errada. Por isso as energias estão focadas na homossexualidade e não na pedofilia.
Todos nós cometemos erros e os homens da Igreja são tão falíveis como nós. À Igreja não cabe ser perfeita, cabe-lhe ser uma bússola moral. Todos nós erramos, mas não há maior erro do que não se admitir os seus erros. As pessoas com orientação homossexual não admitem os seus erros. Quanto à Igreja, essa sim, tem sido a única instituição que eu conheço a admitir os seus erros (ainda não vi nenhum Presidente da República ou Primeiro-Ministro a desculpar-se pelos professores pedófilos das escolas estatais).
Em terceiro lugar, vergonha é difamar uma pessoa. Fique a saber que o Papa Bento XVI não fez nada de errado. A única coisa que ele permitiu foi que um padre de outra diocese recebesse hospedagem num edifício da sua própria diocese, enquanto recebia aconselhamento psiquiátrico por "problemas sexuais"... isto tudo longe de crianças. O padre em questão apenas foi recolocado numa paróquia quando o Papa Bento XVI já não era bispo da diocese em questão.
Todo este caso já foi examinado por um Tribunal alemão há anos e a inocência do Papa Bento XVI foi provada. Os jornais não são instâncias judiciais e a forma como os media têm difamado o actual Papa e deturpado tudo o que ele diz é que é absolutamente vergonhosa!
Você que se diz ateu porque acha que deve pensar pela sua própria cabeça... deveria ter mais cuidado e não pensar o que os outros querem que você pense. Consulte os registos criminais do caso em questão. Quando vir parangonas enormes que afirmam: "Papa diz barbaridade"... tenha o cuidado de ir ler a totalidade do texto e depois diga-me se a cobertura jornalística do Papa tem sido justa e isenta.
Cumprimentos
O problema é que ainda não percebi porque você acha que a homossexualidade é errada.
"os homens da Igreja são tão falíveis como nós." Mas não é suposto o papa ser "infalível"?
"ainda não vi nenhum Presidente da República ou Primeiro-Ministro a desculpar-se pelos professores pedófilos das escolas estatais" Esta situação não tem nada a ver com a da Igreja, como é evidente. O papa representa a igreja. É o responsável máximo por essa instituição.
Tal como um presidente ou como um politico ou um patrão assume responsabilidades por asneiras dos que trabalham com eles, o papa tem que assumir a responsabilidade sobre a pedofilia na igreja, ou pelo menos parte dessa responsabilidade.
Quando caiu a ponte de "Entre os rios" o jorge coelho demitiu-se. Teve algum envolvimento directo? Não. Mas assumiu as responsabilidades de ministro.
Cumprimentos
Caro O Império:
Eu considero a homossexualidade errada porque, como já expliquei, dissocia um objectivo do Amor (o unitivo) de outro objectivo do Amor (o procriativo), logo desvirtuando a totalidade do Amor conjugal.
Quanto à infalibilidade do Papa, você está equivocado acerca deste dogma. O Papa apenas é infalível quando fala ex cathedra. De resto, é um homem com defeitos e pecados como qualquer um.
Finalmente, quanto às responsabilidades... tem toda a razão. O Papa deve arcar com as responsabilidades do que a Igreja faz. Nomeadamente, deve pugnar para que toda esta situação não se volte a repetir. Acho que o Papa actual tem tentado ao máximo fazer isso, embora só possamos ver os frutos do seu trabalho daqui a muitos anos.
Cumprimentos
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