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Ano da Fé

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domingo, 18 de março de 2012

AND THEN THEY CAME FOR ME...


A justificação para esta decisão ridícula é, ela própria, risível: "O interesse público prevalece sobre o interesse privado".

Aqui se pode ver, em plena força, as consequências abomináveis e anti-subsidiárias da actual mentalidade socialista estatizante luso-europeia. Meus caros, o interesse público não prevalece sobre o interesse privado. O interesse público serve o interesse privado.

A magistrada adiantou um horário alternativo, no qual compensava a folga semanal ao Sábado. Então, se ela iria trabalhar o mesmo número de horas, em que é que isso põe o interesse público em risco?

Por outro lado, o que o Professor Jonatas Machado disse no link acima é perfeitamente verdade: "Os direitos humanos prevalecem sobre o interesse público". Isto porque não há maior interesse público do que uma sociedade que respeita os direitos humanos e os direitos constitucionais (dos quais o direito à liberdade religiosa faz parte integrante).

Nos Estados Unidos da América, onde a liberdade religiosa é vista com o respeito e gravidade que merece, está neste momento a decorrer um debate extremamente renhido sobre se a Administração Obama pode passar leis nas quais obrigue a Igreja Católica ou os católicos a pagarem seguros de saúde que cubram contraceptivos e abortos aos seus empregados.

Se fosse cá em Portugal, não haveria debate, nem sequer escândalo.

Os católicos portugueses têm que ter consciência da fragilidade em que se encontram em termos legais e sociais. Pois que não tardarão em vir as elites anticristãs do costume a tentar impôr-nos as suas ideologias com o pretexto do "interesse público".

Posso não fazer muito, mas ao menos denuncio esta pouca vergonha. Esse "tribunal" não serve justiça, pois que justiça é não fazer uma alma escolher entre o seu sustento e Deus.
Toda a alma merece o seu sustento.
E toda a alma merece a esperança da Salvação Eterna.
Ainda que eu não acredite que a alma dessa magistrada venha a ganhar essa salvação mediante a prática do Sábado, não serei eu a colocar-lhe entraves na consciência. Estou 100% a favor dela! E convido todos os meus irmãos (de qualquer religião) a fazê-lo também.

"And then they came for me" - Pastor Martin Niemöller

4 comentários:

joaquim disse...

Assino por baixo!

Que gente esta!!!

Um abraço amigo em Cristo

Alma peregrina disse...

De facto! Há gente que não consegue perceber os imperativos de consciência... talvez por não ter essa coisa de consciência.

Retribuo os abraços!

BLUESMILE disse...

Olha se fosse aceite o pedido e todos os católicos portugueses começassem a pedir dispensa de trabalhar ao DOmingo por impertivos de cosnciência... fechavam hospitais, bombeiros e forças de segurança, mas pronto.

Alma peregrina disse...

Cara Bluesmile:

Os católicos NUNCA tiveram um imperativo de consciência que os proibisse ABSOLUTAMENTE de trabalhar ao Domingo.

Mas, considerando a possibilidade desse cenário ridículo vir a suceder, de certeza que a Igreja rapidamente se mobilizaria no sentido de dispensar os católicos desse imperativo.

Por outro lado, a magistrada não está a pedir dispensa de nenhum serviço indispensável e inadiável. Como tal, pode perfeitamente pedir a compensação de horas num outro horário. Não conceder essa dispensa é um atentado à sua liberdade religiosa, sem qualquer fundamento.

Pax Christi