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Ano da Fé

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domingo, 5 de junho de 2011

MENOS MAL...

Para mim, haveria apenas três cenários bons para Portugal:
1) Maioria absoluta do PPV
2) Maioria absoluta de PPV com 1 ou mais dos seguintes partidos: MEP e MPT
3) Maioria absoluta do CDS-PP (coligado com outro partido qualquer ou não) desde que liderado por um democrata-cristão apologético e convicto (o que, claro, exclui um demagogo calculista como Paulo Portas)

No entanto, esses cenários apresentavam-se logo à partida como não exequíveis. Não por qualquer motivo racional... mas devido a um imobilismo conformista ou a um conservadorismo clubístico dos portugueses no que diz respeito a partidos políticos. Ainda vivemos na prisão mental do "voto útil" para termos coragem de ousar o melhor. Para agravar essa situação, temos que os portugueses ainda votam muito com base no seu próprio bem individual e económico, em vez de votarem no bem comum e moral.

Portanto, os bons cenários eram impraticáveis, tendo em vista a realidade das coisas.

Daí o título deste post. Ganhou o cenário menos mau de todos os cenários possíveis: uma maioria absoluta PPD-PSD + CDS-PP (com uma derrota exemplar para o PS Socrático e para o BE fracturante).

Nos próximos tempos, o ambiente vai desanuviar um pouco. A censura do "pensamento dominante" terminou (basta ver a pergunta corajosa da jornalista da Rádio Renascença ao Primeiro-Ministro cessante). O PPD-PSD comprometeu-se com o seu eleitorado a reavaliar e modificar a iníqua Lei do Aborto. O CDS-PP é um partido que tem defendido consistentemente os valores católicos, embora com as suas idiossincrasias e incoerências.

Portanto, este não é o tempo de baixar os braços. Pelo contrário. É necessário aproveitar esta oportunidade para construir activamente uma Cultura de Vida em Portugal. E para relançar a Nova Evangelização que permita ressuscitar a nossa alma portuguesa das cinzas do secularismo anticlerical e antifamília.

Pela minha parte, hei-de continuar a pregar e a trabalhar nesse sentido, enquanto Deus me der forças.

Por outro lado, não nos podemos esquecer que os tempos que virão não serão fáceis e que a nova ideologia eleita pela Nação (o liberalismo capitalista) vai cometer também os seus abusos para com os mais desfavorecidos e débeis. Deste modo, não devemos aproveitar esta conjuntura favorável para nos aliarmos (por acção ou omissão) àqueles que no-la proporcionam, à custa da defesa da total Doutrina Social da Igreja. Eu continuarei, por aqui, a denunciar os males do capitalismo sempre que fôr justo, tal como outrora o fiz para os males do socialismo / comunismo.

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