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Ano da Fé

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domingo, 27 de janeiro de 2013

AS CASAS DE LUXO DO VATICANO (mais desinformação jornalística)

Mais uma notícia que é uma simples peça de desinformação.

Mais uma refutação factual e rápida, só para demonstrar a ignorância da jornalista.

1) Logo na figura, aparece a legenda "O Papa Bento XVI no seu luxuoso trono, em 2009". Isto denuncia imediatamente a falta de objectividade e a agenda secreta da jornalista.
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Embora não tenha sido dito explicitamente, tal legenda baseia-se no mito (bastante difundido) segundo o qual o trono papal é de ouro. Mentira: é um trono pintado de dourado. Interiormente é de madeira.

Também é uma obra artística de Bernini, constituíndo um património histórico que foi confiado à Igreja e NÃO pode, pelas leis internacionais, ser vendido.

2) A jornalista diz que o Tratado de Latrão fez com que o Vaticano reconhecesse o fascismo de Mussolini. Mentira: Foi exactamente o oposto. No tratado, foi a Itália de Mussolini quem reconheceu a existência do Estado do Vaticano.

3) A jornalista diz que o dinheiro foi aceite pelo Vaticano para reconhecer o regime fascista de Mussolini. Mentira: o dinheiro foi uma compensação pelo roubo despudorado que a Igreja Católica sofreu aquando da invasão/conquista dos Estados Pontifícios aquando da unificação da Itália.

Isto é uma tentativa de "colar" a Igreja ao regime fascista. Não pega, uma vez que o papa que assinou o Tratado de Latrão (o Papa Pio XI) também publicou uma encíclica em que condenava o fascismo italiano.

4) A jornalista diz que o Vaticano comprou "em segredo" os ditos prédios de luxo. Ora, como o próprio Vaticano veio agora clarificar, não foi em segredo coisíssima nenhuma. Nem está provado que o Vaticano tenha cometido qualquer ilegalidade, ou feito qualquer coisa que qualquer outro investidor não tenha feito.

A "BOA" NOTÍCIA DOS REGRESSOS AOS MERCADOS

O Governo celebra o regresso aos mercados como um triunfo das políticas de austeridade.
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Agora, não quero entrar na pueril discussão de saber se tal regresso se deveu aos méritos do Governo ou à intervenção do Banco Central Europeu. Partamos do princípio que se deveu tudo aos méritos do Governo.

O que dizer disso?

Em primeiro lugar, os fins não justificam os meios. O Governo pode ter conseguido regressar aos mercados. Mas a custo de ter privado irmãos nossos, pessoas humanas dotadas de infinita dignidade, do direito ao emprego (direito assim definido na Doutrina Social da Igreja), do direito a não-emigrar (como dito recentemente pelo nosso Papa) e pelos direitos a uma boa Educação e Saúde (que foram deterioradas severamente pelas políticas economicistas).

Mas, sobretudo, deve-se dizer que isto não é triunfo nenhum.

Significa, unicamente, que os mercados estão dispostos a emprestar-nos novamente dinheiro.

Significa, por isso, simplesmente que vamos continuar a endividar-nos. Que vamos continuar a pagar dívidas contraindo mais dívidas, acumulando os juros numa espiral infinita.

O que significa que vamos continuar a depender de um sistema económico baseado na usura, que vira as costas ao Ser Humano nos maus momentos, não tendo pejo em escravizá-lo para se perpetuar.

Ou seja, assim que o ciclo económico voltar a contrair-se (isto, partindo do pressuposto que vai melhorar), a austeridade regressará e mais direitos sociais serão irreversivelmente sacrificados.

Um verdadeiro triunfo será quando aderirmos a um sistema económico que tenha por base a Solidariedade... e, como objectivo último, a auto-realização e bem-estar do Homem e de cada um.

domingo, 20 de janeiro de 2013

A NOVA REVOLUÇÃO FRANCESA

Excelente artigo do Padre Gonçalo Portocarrero de Almada!
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Em França houve uma manifestação com centenas de milhares de pessoas (quiça até 1 milhão) contra uma proposta do Presidente para equiparar legalmente as uniões homossexuais a casamento. Uma manifestação começada, precisamente, por uma pessoa com orientação homossexual!

Por cá, os nossos media, nem deram um pio.

Se fosse meia dúzia de arruaceiros a desrespeitar um lugar sagrado com demonstrações pornográficas, já teríamos notícia em todas as televisões e jornais!

Depois, é preciso censurar a "desinformação".

"SOU MULHER E TENHO O DIREITO A DECIDIR O QUE FAZER COM O MEU CORPO...

... mas só tenho esse direito quando pretendo abortar."

Volto a recomendar este livro. Demonstra como o movimento pró-escolha tem muito pouco de pró-feminino e muito de pró-imposição estatal de uma ideologia eugénica.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

DO VALOR RELATIVO DAS CRIANÇAS E ANIMAIS

Escrito no mural de facebook do meu amigo João Silveira:
 
Era uma vez um cãozinho, de seu nome “Zico”. O “Zico” gostava de rebolar pelos campos, cantando música ligeira e à noite ficava deitado de barriga para cima a admirar as estrelas. Mas o Zico era arraçado de Pitbull, uma raça naturalmente disposta para o combate, conhecida pela agilidade e por morder e não largar. O “Zico” atacou uma criança de 18 meses, de seu nome Dinis, que viria a morrer no hos...pital. A lei portuguesa estabelece que num caso destes o cão que atacou deve ser abatido, porque não se sabe quando vai voltar a atacar alguém.
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Em reacção ao cumprimento da lei, surgiu uma peticão (sem cedilha) que pede a suspensão da lei, para que o “Zico” possa viver. Estas 60 mil pessoas dizem que o “Zico” não tem culpa, a culpa é do dono (e muitos defendem que se mate este). Ora que o “Zico” não tem culpa já nós sabemos, porque um animal não distingue o bem do mal, o certo do errado, o verdadeiro do falso, por isso nunca pode ter culpa. Não existem cães bons e cães maus, existem cães com mais ou menos propensão natural para atacar, ou que foram mais ou menos treinados para não atacar.
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Quando no circo vemos um leão que deixa o tratador meter a cabeça na sua boca não dizemos “Ai que boa pessoa aquele leão, é mesmo simpático, deixar o senhor meter a cabeça na boa dele.” O leão foi treinado para que tal acontecesse, não é uma decisão tomada em consciência “Ora deixa-me cá ajudar aqui o meu chefe a fazer uns trocos, e assim dá-me bifes do lombo.” O instinto do leão não é deixar pessoas meterem a cabeça na boca dele, é meter a boca na cabeça das pessoas. E não pode ser julgado por isso, mas pode ser abatido se existir o risco real de matar alguém no meio da rua.
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Existe uma confusão generalizada entre a dignidade duma pessoa e a dignidade dum animal. Infelizmente é preciso reafirmar o básico: a vida duma pessoa não se compara e vale sempre sempre mais do que a dum animal, mesmo que seja a Lassie.
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Para compensar, temos aqui uma petição para acabar com a matança de bebés abortados (55 por dia em Portugal), e que existe há vários meses. Neste momento contamos com 2929 signatários, ou seja 4,9% do que a petiCÃO do “Zico” conseguiu em 3 dias. Vale a pena pensar nisto…
 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

CITAÇÃO DO MÊS (e do Ano Novo)


"O obreiro da paz deve ter presente também que as ideologias do liberalismo radical e da tecnocracia insinuam, numa percentagem cada vez maior da opinião pública, a convicção de que o crescimento económico se deve conseguir mesmo à custa da erosão da função social do Estado e das redes de solidariedade da sociedade civil, bem como dos direitos e deveres sociais. Ora, há que considerar que estes direitos e deveres são fundamentais para a plena realização de outros, a começar pelos direitos civis e políticos.
E, entre os direitos e deveres sociais actualmente mais ameaçados, conta-se o direito ao trabalho. Isto é devido ao facto, que se verifica cada vez mais, de o trabalho e o justo reconhecimento do estatuto jurídico dos trabalhadores não serem adequadamente valorizados, porque o crescimento económico dependeria sobretudo da liberdade total dos mercados. Assim o trabalho é considerado uma variável dependente dos mecanismos económicos e financeiros. A propósito disto, volto a afirmar que não só a dignidade do homem mas também razões económicas, sociais e políticas exigem que se continue «a perseguir como prioritário o objectivo do acesso ao trabalho para todos, ou da sua manutenção». Para se realizar este ambicioso objectivo, é condição preliminar uma renovada apreciação do trabalho, fundada em princípios éticos e valores espirituais, que revigore a sua concepção como bem fundamental para a pessoa, a família, a sociedade. A um tal bem corresponde um dever e um direito, que exigem novas e ousadas políticas de trabalho para todos."
 
Papa Bento XV
in Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2013