CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

Ano da Fé

Ano da Fé
Clique na imagem para aceder ao site oficial
Mostrar mensagens com a etiqueta Quaresma. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Quaresma. Mostrar todas as mensagens

sábado, 23 de fevereiro de 2013

JOURNEY


 
 
A quem tiver uma Playstation 3 e acesso online à Playstation Store, sugiro a compra do videojogo Journey.

Embora não seja comum eu sugerir videojogos, penso que este aqui é de uma beleza estética e filosófica ímpar, tornando-se uma espécie de obra de arte móvel que nos permite reflectir aprofundadamente sobre o sentido das nossas existências.

De que trata? A história é simples. Quando o jogo começa vemos apenas a nossa personagem, um vasto deserto... e, ao longe, uma montanha com uma luz no cume. Mais nada. Mais nenhuma explicação. E, na verdade, que outra explicação é necessária? O objectivo é, obviamente, atravessar o deserto para chegar à luz no topo da montanha.

A nossa personagem jogável é uma espécie de tecido flutuante, mas que no seu interior encerra algo misterioso e invisível que lhe dá a forma de um beduíno.

 
O resto da história vai-se desenrolando e as explicações vão sendo dadas. Mas sempre num ambiente de quase total silêncio. O importante é a peregrinação. E apreciar a paisagem. Que, aos poucos, deixa de ser apenas um deserto, mas torna-se matizada de muitas coisas belas... e também de muitos obstáculos que se interpõem entre a personagem e a montanha. A vastidão do deserto e a altura da montanha dá-nos uma ideia da nossa pequenez nesta peregrinação que atravessámos nesta vida.

Para quem gostar, também se pode jogar em conjunto com outro jogador ligado à Net. Nesse caso, ambos terão de cooperar para atingirem o mesmo objectivo.

Os cenários são belíssimos e a experiência, além de profunda, é esteticamente muito recompensadora. O jogo é barato, comparado com outros da Playstation. Recomendo.


sexta-feira, 6 de abril de 2012

SILÊNCIO...

Jesus, hoje Tu deste a maior prova de Amor que há. Vieste ter connosco e depois aceitaste a nossa resposta até às últimas consequências. O que significa que aceitaste ser rejeitado, insultado, preso, flagelado, crucificado e morto.

Fizeste-o por amor a toda a Humanidade, incluindo aquela que Te condenou. Não Te impuseste, é certo. Eras a Verdade, mas respeitaste a Liberdade deles. A liberdade de Judas te trair. A liberdade de Caifás usar a sua oratória e influência para buscar a Tua morte. A liberdade de Pilatos te abandonar por considerações políticas. A liberdade da multidão em votar a Tua perdição.

E eu compreendo. Eu sou pecador como eles, não os posso julgar, não me posso vangloriar... e agradeço-Te por estares de braços abertos na Cruz para me receber depois de tudo o que Te fiz.

Mas hoje, venho humildemente fazer-Te uma oração que, talvez, tenha pouco de amoroso, talvez tenha muito de egoísmo, talvez tenha pouco de cristão... Mas hoje gostaria de Te rezar como um discípulo, acocorado de medo no deserto, temendo as trevas que aí vêm.

Nós precisamos de Ti. Eu preciso de Ti. Não Te mantenhas silencioso muito tempo. Não preciso que irrompas dos céus com trombetas e espadas de fogo, como os judeus pensavam que o Messias deveria ser (tentação que, às vezes, também tenho).

Mas não deixes o Silêncio triunfar...

sábado, 31 de março de 2012

CITAÇÃO DO MÊS (e da Quaresma)

O Caminho que Jesus mostra não é fácil! Na verdade, assemelha-se a um caminho ascendente de uma montanha! Não percam a coragem! Quanto mais íngreme a estrada, mais depressa ela sobe até novos horizontes!

Beato Papa João Paulo II

domingo, 10 de abril de 2011

UMA QUARESMA COLECTIVA...

Afinal de contas, Portugal sempre acabou por pedir ajuda externa. Já toda a gente o previa, embora ninguém o quisesse admitir. Porquê? Porque este é um sinal de mau augúrio... Dantes, podíamos fingir que a austeridade se devia apenas e só a maus políticos (e que o foi, de facto, não o nego). Todavia, doravante, a austeridade vai ser imposta de fora, vai ser a doer, não se vai compadecer de buzinões, nem de marchas lentas, nem de manifs... nem sequer da mais elementar caridade. Prevalecerão apenas as medidas aprovadas por um qualquer burocrata de um qualquer fundo europeu ou internacional. Que nos comprará a troco de aceitarmos a sua (pseudo)evangelização nos bons costumes do capitalismo selvagem. Que aceitemos que a nossa prosperidade dependerá de aumentar impostos, diminuir salários e retirar direitos. Que a riqueza do país virá por cima do cadáver do desempregado, do pobre, do doente, do reformado, em suma, dos "improdutivos". Não haverá soberania nacional capaz de o contrariar! Não há nada que possamos fazer contra isso! É aceitar ou morrer de miséria! E essa sina estará traçada durante anos, talvez décadas.

Parece castigo... Talvez seja. Mas não foi Deus que impôs este castigo! Deus não Se impõe, porque Deus não é o FMI.

Este não é o castigo que Deus nos impôs. Mas é o castigo que Deus permitiu que viesse sobre a nossa cabeça. O castigo das consequências das nossas próprias acções! O castigo que nós nos auto-infligimos!

Já o disse várias vezes, mas sou forçado a repeti-lo. Tudo isto que vivemos actualmente é o resultado das nossas escolhas, de termo-nos afastado da Verdade de Deus!

"Moisés contemplando a Terra Prometida"
Edwin Church - 1846


Em 2005, apresentou-se aos nossos olhos um demagogo, um político da pior espécie, um homem materialista, superficial, oco e, pior que tudo, ideologicamente anticristão, anticlerical, anti-vida e anti-família. Prometia reabrir a polémica do aborto, refazendo um referendo que já estava feito e enterrado (e bem!) há 10 anos. Votar neste homem era arriscar que milhares de vidas de inocentes crianças se perdessem! Mas este homem também prometia empregos, prometia prosperidade, prometia modernidade, prometia estabilidade... enfim, prometia o Mundo.

E nós demos-lhe maioria absoluta!

Depois houve o referendo de 2007. Portugal foi submetido à questão: é lícito matar crianças ou não? Resposta fácil! Mas não... Portugal deu a resposta errada. Uma minoria radical desejou a liberalização do aborto a pedido, a fim de salvaguardar a sua capacidade de praticar uma sexualidade irresponsável, sem com isso ter de comprometer as suas carreiras, os seus cursos, os seus salários... enfim, a possibilidade de praticar sexo quando e como bem lhe apetecesse sem, para isso, ter de sacrificar o seu bem-estar financeiro. Nem sequer pelo Amor a uma criança, fruto do seu ventre! E esta minoria conseguiu o que queria à custa de uma maioria silenciosa, que nem se deu ao trabalho de votar, porque esse tema era um fait-diver, que não trazia qualquer vantagem aos seus bolsos ou ao bolso do país.

Claro que José Sócrates interpretou o resultado do famigerado referendo como carte-blanche para avançar com todos os temas fracturantes que os seus gurus suixant-huitard lhe incutiram naquela cabeça pós-moderna.

Depois, em 2009, tivemos a oportunidade de mudar. Uma vez mais.

Portugal já estava em crise económica. E em crise moral profunda. Sócrates já governara durante 4 anos.

O partido Portugal Pró-Vida já se tinha formado. Um partido político nascido precisamente para salvaguardar os princípios e valores cristãos dos ataques a que estava a ser submetidos.
Mas, para quem prefere o voto útil, tinham à sua disposição, no maior partido da Oposição, uma senhora que ousou colocar nos seus cartazes eleitorais a palavra "Verdade". E essa senhora falava a verdade! Fartou-se de dizer que nós estávamos endividados para além do sustentável. Que gastávamos muito mais do que produzíamos. Que íamos pagar uma factura pesadíssima. Teve, inclusivé, a coragem de proclamar a Verdade de que o casamento serve para a procriação!
Mas o PPV é um partido de fanáticos e retrógrados, diziam os acólitos de Sócrates. E o próprio dizia de Manuela Ferreira Leite que ela era uma pessimista, que o que era preciso era gastar mais e mais para sair da crise, que Portugal já estava quase a sair da crise.
E que, se fosse eleito, ele atacaria ainda mais a moralidade nacional, ao equiparar legalmente as uniões homossexuais ao casamento. E que macularia ainda mais o nosso solo pátrio de sangue débil e frágil, ao legalizar a eutanásia.

E Sócrates venceu uma vez mais.

E lá se chamou "casamento" às uniões homossexuais, sob a passividade de um Presidente da República que dizia que aquilo não interessava para nada, o que importava era a crise financeira.

E aqui estamos nós!

Só pensamos nos nossos bolsos durante 6 anos a fio!

E, 6 anos depois, estamos mais pobres do que nunca!

Foram bastantes as oportunidades de penitência. Foram bastantes as oportunidades de arrependimento. Foram bastantes as oportunidades de reflexão: "Este é o caminho errado, regressemos à vereda do Bem"!

Os sinais foram bastantes! Só não viu quem não quis ver!

Ou quem não quer ver!

Não é que, depois de tanta e tanta miséria, depois de tantas e tantas mentiras, depois de tanta e tanta manigância, ainda há uma percentagem substantiva de portugueses a votarem em Sócrates, a ponto de lhe darem ainda algum poder para continuar a influenciar o país?! A ponto de o deixarem sair de carinha lavada, como um herói sacrificado pelos interesses de Portugal?! A ponto de lhe deixarem uma porta aberta para regressar, depois de feito todo o trabalhinho sujo pelo FMI?!

Portugueses, que mais é que é preciso para verdes a luz? Deus deu a Sua vida na Cruz por vocês!!! Por outro lado, o que é que Sócrates alguma vez fez por vocês? Nem sequer para vos dar riqueza (que foi o único intento com que o elegestes) ele serviu!

"A tentação de Jesus no deserto"
Kramskoi - 1872

Nesta Quaresma, é fundamental que os portugueses passem a pente fino os seus corações! Que se penitenciem dos seus erros! Que renunciem a Satanás e a todas as suas obras! Todas!!!

Não me venham dizer que agora, com esta crise financeira em mãos, temos é de votar no bem-estar económico da Nação e não nos valores cristãos! Durante 6 anos votamos no bem-estar económico da Nação! E estamos piores do que nunca! Mas é precisamente nas dificuldades que votar em consciência é mais importante e valioso! Tivemos a oportunidade de o fazer quando era muito mais fácil! Desenganemo-nos pois, porque não vai ficar mais fácil... muito pelo contrário! Basta de adiar o Bem pelo bem!

Esta chegada da austeridade externa é a Penitência que nos aguarda pelos nossos pecados colectivos. Uma Penitência, apesar de tudo, bem mais leve do que mereceria o sangue de 50.000 crianças.

Queríamos prosperidade e luxo. Mas vamos obter apenas frugalidade e humildade.

Não quisemos acolher as nossas crianças por caridade, quando elas eram dispensáveis. Pois agora vamos ter de nos acolher uns aos outros por caridade, isto se quisermos sobreviver.

Este povo de cerviz dura, que foi abençoado com a própria visita de Nossa Senhora em Fátima (tal como o povo hebreu que foi abençoado com a liberdade do jugo do Faraó) recusou os dons de Deus. Mais do que um vez. Demasiadas.

Agora, terá de vaguear pelo deserto da Austeridade. Tal como o povo hebreu que recusou Deus. Teremos de vaguear nesse deserto por muitos e muitos anos. Enquanto reaprendemos o que significa ser um povo escolhido por Deus para os sinais da Sua Salvação e do Seu Amor. Se não o fizermos, jamais entraremos na Terra Prometida, a terra onde corre leite e mel, essa terra que queríamos que fosse Portugal desde há 6 anos a esta parte.

Mas vamos ter de quebrar o Bezerro de ouro!
Chama-se José Sócrates!
Um ídolo belo e de compostura grandiloquente, muito brilhante com as cores mais preciosas que o Mundo pode oferecer... mas totalmente oco por dentro e incapaz de salvar seja quem fôr!

Enquanto não quebrarmos esse bezerro de ouro e não aceitarmos a Lei de Deus, em que o maior mandamento é "Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei", jamais sairemos deste deserto!

"Jesus no Getsemani"
Paul Troger - 1750

Lendo estas minhas palavras, e entalados no meio disto tudo, estão por certo muitos portugueses católicos que dizem: "Mas eu nunca votei em Sócrates! Mas eu nunca votei nos partidos que avançaram causas anti-vida e anti-família! Por que tenho eu de suportar esta austeridade, se ela é fruto das acções dos outros e não das minhas? Não fui eu que escolhi isto! Por que tenho de pagar com a mesma miséria do meu irmão que adorou o Bezerro de ouro?"

Bem, esses são católicos. São-no verdadeiramente. De nome e de alma.
Mas se são católicos, também são cristãos.
E se são cristãos, são seguidores de Cristo.

E que fez Cristo? Foi crucificado! Porquê? Por causa dos pecados da Humanidade! E Ele teve alguma culpa para merecê-lo? Não! Era totalmente inocente...

De igual modo, se somos cristãos coerentes e fomos inocentes da situação a que isto chegou... nem por isso nos podemos eximir a esta austeridade. Temos culpa? Não... tal como Ele não a teve! Vamos suportar grandes males por causa dos pecados dos outros? Sim... tal como Ele fez por nós!

Enquanto cristãos, esta é a oportunidade de realmente darmos o exemplo aos nossos irmãos! De evangelizarmos com os nossos actos, comportamentos e discursos! Tenhamos coragem e esperança no Futuro e jamais defraudemos os nossos valores!

E, sobretudo, rezemos pelo nosso País!

terça-feira, 29 de março de 2011

CITAÇÃO DO MÊS (e da Quaresma)

"Todos sofremos uns pelos outros, e ganhamos com o sofrimento uns dos outros. Porque o Homem nunca está só, embora ele possa apresentar-se só no Além. Mas o Homem é um Ser social... e dirige-se para a sua casa eterna como um de uma grande companhia"

Cardeal Henry Newman

COMO NÃO FAZER PENITÊNCIA QUARESMAL

Na Quaresma, deve-se fazer Penitência. 
O que significa arrependermo-nos dos nossos pecados.
O que significa assumirmos a culpa daquilo que fizemos mal.
O que significa renunciar ao nosso orgulho.

E isto é importante, porque só quando nos arrependemos dos nossos pecados, só quando assumimos a culpa do que fizemos mal, só quando renunciamos ao nosso orgulho...

... só aí podemos começar a melhorar. Só aí começa a nascer algum Bem das nossas acções que, previamente, eram más!

Como todos nós somos imperfeitos, esta é a única maneira que o Ser Humano tem de se melhorar.

No entanto, algumas pessoas podem achar... "fazer Bem, porquê? Melhorar, para quê? O que é que eu ganho com isso?"

Existem pessoas assim: têm uma visão interesseira e materialista da vida!

Um qualquer filósofo moralista diria que essas pessoas interesseiras e materialistas estão fora do alcance da Salvação (aqui entendida com redenção moral).

Mas não um cristão!

Por isso, a essas pessoas interesseiras e materialistas, eu proponho um exercício de humor. Ofereço-lhes um argumento extra (totalmente egocêntrico) para fazerem Penitência.

É que as pessoas interesseiras e materialistas que...
1) não se arrependem dos seus pecados
2) não assumem as culpas do que fizeram mal
3) não renunciam ao seu orgulho

... em suma, as pessoas interesseiras e materialistas (ainda para mais se forem muito pró moderno) que não fazem Penitência...

... acabam por fazer uma figura triste, como muito bem descreve aqui Bagão Félix e que passo a transcrever:

"A culpa de não haver PEC 4 é do PSD e do CDS. A culpa de haver portagens nas Scuts é do PSD que viabilizou o PEC 3. A culpa do PEC 3 é do PEC 2. Que, por sua vez, tem culpa do PEC 1.


Chegados a este, a culpa é da situação internacional. E da Grécia e da Irlanda. E antes destas culpas todas, a culpa continua a ser dos Governos PSD/CDS. Aliás, nos últimos 16 anos, a culpa é apenas dos 3 anos de governação não socialista.


A culpa é do Presidente da República. A culpa é da Chanceler. A culpa é de Trichet. A culpa é da Madeira. A culpa é do FMI. A culpa é do euro.

A culpa é dos mercados. Excepto do “mercado” Magalhães. A culpa é do ‘rating’. A culpa é dos especuladores que nos emprestam dinheiro. A culpa até chegou a ser das receitas extraordinárias. À falta de outra culpa, a culpa é de os Orçamentos e PEC serem obrigatórios.

A culpa é da agricultura. A culpa é do nemátodo do pinho.

A culpa é dos professores. A culpa é dos pais. A culpa é dos exames. A culpa é dos submarinos. A culpa é do TGV espanhol. A culpa é da conjuntura. A culpa é da estrutura.

A culpa é do computador que entupiu. A culpa é da ‘pen’. A culpa é do funcionário do Powerpoint. A culpa é do Director-Geral. A culpa é da errata, porque nunca há errata na culpa. A culpa é das estatísticas. Umas vezes, a culpa é do INE, outras do Eurostat, outras ainda do FMI. A culpa é de uma qualquer independente universidade. E, agora em versão pós Constâncio, a culpa também já é do Banco de Portugal. A culpa é dos jornalistas que fazem perguntas. A culpa é dos deputados que questionam. A culpa é das Comissões parlamentares que investigam. A culpa é dos que estudam os assuntos.


A culpa é do excesso de pensionistas. A culpa é dos desempregados. A culpa é dos doentes. A culpa é dos contribuintes. A culpa é dos pobres.


A culpa é das empresas, excepto as ungidas pelo regime. A culpa é da meteorologia. A culpa é do petróleo que sobe. A culpa é do petróleo que desce.


A culpa é da insensibilidade. Dos outros. A culpa é da arrogância. Dos outros. A culpa é da incompreensão. Dos outros. A culpa é da vertigem do poder. Dos outros. A culpa é da demagogia. Dos outros. A culpa é do pessimismo. Dos outros.

A culpa é do passado. A culpa é do futuro. A culpa é da verdade. A culpa é da realidade. A culpa é das notícias. A culpa é da esquerda. A culpa é da direita. A culpa é da rua. A culpa é do complexo de culpa. A culpa é da ética.


Há sempre “novas oportunidades” para as culpas (dos outros). Imagine-se, até que, há tempos, o atraso para assistir a uma ópera, foi culpa do PM de Cabo-Verde.


No fim, a culpa é dos eleitores, que não deram a maioria absoluta ao imaculado. A culpa é da democracia. A culpa é de Portugal. De todos. Só ele (e seus pajens) não têm culpa. Povo ingrato! Basta! Na passada quarta-feira, a culpa… já foi."



quarta-feira, 31 de março de 2010

CITAÇÃO DO MÊS (QUARESMA)

Há pessoas que são como velas acesas... ardem e consomem-se por completo para darem luz às outras pessoas...

Padre António Vieira

sábado, 6 de março de 2010

sábado, 27 de fevereiro de 2010

ESTANDARTES DA PÁSCOA


À semelhança do que aconteceu no Natal, estão agora a ser distribuídos estandartes alusivos à época da Quaresma e da Páscoa.

Para sermos testemunhas ao Mundo do grande Amor que Deus nos tem...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

SILÊNCIO DE CINZAS...

Meu Deus, que nesta Quaresma todo o ruído que tenho dentro de mim cesse. Cessem as preocupações, cessem as correrias, cesse o Pecado, cesse tudo o que me afasta de Vós. Mais do que o jejum, venha a mim o Vosso Silêncio. Silêncio de espera paciente. Silêncio de escutar, ao de longe, muito ténue, mas nítida, a trombeta da Ressurreição.

PROPOSTA PARA A QUARESMA

Agradeço ao meu amigo J do blog Reino Imperfeito o ter-me chamado a atenção para esta iniciativa:

Mp3 com orações para ouvir no automóvel.

É de se aproveitar!

MENSAGEM DO PAPA PARA A QUARESMA DE 2010

Leia aqui.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

VIA CRUCIS NA BLOGOSFERA

Estação anterior (Estação I)

"Ecce homo" ("Eis o homem!")

Blog: Vidas Vividas, da MJG

http://vidasvividas-mjg.blogspot.com/2009/04/via-crucis.html



Estação II

Pater, dimitte illis, quia nesciunt, quid faciunt ("Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”)


Pai, perdoa-lhes… Jesus está sofrendo dores físicas terríveis, encontra-se na mais profunda solidão humana, é escarnecido por todos, está a ser reduzido a pó (Ele, que tendo sido Deus desde o princípio, sempre foi infinito e grandioso). E, no entanto, perante isto, Ele não é capaz de sentir o mínimo de hostilidade para com os seus agressores, porque eles são Seus filhos.

Será que nós temos a capacidade de imitar este gesto de grandeza do nosso Pai? Como reagimos quando nos ferem? Como procedemos quando nos ofendem? Será que perdoamos? Será que recordamos que os nossos ofensores são nossos irmãos, ou seja, que também eles são filhos de Deus, amados por Ele até às últimas consequências?

Todavia, esta mensagem tem um duplo sentido. “Eles não sabem o que fazem”. Será que não sabiam mesmo? Será possível que aqueles soldados não soubessem que é errado pegar num seu irmão e infligir-lhe tamanho suplício na carne? Não será que eles o sabiam, bem lá no fundo? Não será daquelas leis que “estão escritas no coração de todos os homens”, como o disse S. Paulo?

Sim, esses soldados já foram crianças… crianças que, provavelmente, choravam quando viam uma pessoa bater na outra. Mas depois cresceram e ensinaram-lhes que matar tinha justificação. Que era para proteger o Estado. Que era necessário para salvaguardar a liberdade dos cidadãos. Que era imprescindível se eles quisessem o salário para sustentar as suas famílias. E os soldados, tão imbuídos nesses ensinamentos luciferinos, preferiram-nos aos ensinamentos claros, justos e misericordiosos do Seu Pai. O Pai que enviou o Seu Filho Unigénito para morrer por eles.

E nós? Quantas vezes nos revoltamos contra a mensagem que Deus continua a transmitir nos nossos tempos? Quantas vezes pegamos na Verdade e a crucificamos, simplesmente porque ela parece ir contra tudo aquilo que sempre aprendemos? Quantas vezes ofendemos a Deus, porque acreditamos mais no Mundo do que n’Ele? Quantas vezes preferimos as nossas opiniões às da Igreja? Quantas vezes não deixamos passar injustiças flagrantes, racionalizando as nossas escolhas e os nossos silêncios com as desculpas mais estapafúrdias?

Senhor, permite-nos que sejamos dignos desta Páscoa. Dai-nos a força de perdoar. E dai-nos a graça de saber o que fazemos, aceitando a Verdade e a Sabedoria, que são Cristo.



Pai Nosso

Que estais no Céu

Santificado seja o Vosso Nome

Venha a nós o Vosso Reino

Seja feita a Vossa Vontade

Assim na Terra como no Céu.

O Pão Nosso de cada dia nos dai hoje

Perdoai-nos as nossas ofensas

Assim como nós perdoamos

a quem nos tenha ofendido

E não nos deixeis cair em tentação

mas livrai-nos do Mal

Ámen.



Estação seguinte (Estação III)
Hodie mecum eris in Paradio ("Hoje mesmo estarás coMigo no Paraíso")
Blog: Caminhar do Sul, da Maria João