Esta missiva é dirigida a todos os meus irmãos e irmãs com orientação homossexual (bem como a todos os meus irmãos e irmãs que, por convicção honesta e sede de justiça, apoiam a causa LGBT) …
Escrevo-vos estas palavras porque nos encontramos, neste momento, numa encruzilhada… uma encruzilhada civilizacional. O caminho que Portugal vai tomar, a escolha que esta nação vai fazer, vai marcar de forma duradoura a nossa sociedade futura.
Quer acreditem, quer não, eu compreendo a vossa vontade de darem este passo.
Ser-se católico (verdadeiramente católico, fiel a todos os ensinamentos da Igreja, sem excepção) também não é muito bem visto na actual sociedade, repleta de filosofias anticlericais e hedonistas.
Quer acreditem, quer não, eu sei muito bem o que é ser ostracizado, o que é ser marginalizado porque se é diferente. Sei o azedume que nos preenche o coração quando as pessoas nos apontam e têm medo de nós. Sei como nos fere quando temos de esconder aquilo que somos, quando temos de “permanecer no armário”, sob pena de sermos ridicularizados ou de que nos caiam em cima.
Sei que magoa.
E é precisamente por isso, que eu me sinto confortável ao dizer-vos isto… aquilo que vós estais a buscar, não é a solução que tanto ansiais! Aprendi, à custa de tudo o que vivi, a não temer nem odiar ninguém. Por isso, peço-vos, não apelideis a minha pessoa de “homofobia”. Não tenho medo de vós, nem vos odeio. Muito pelo contrário, é por amor a vós, amor sincero e fraternal, que eu me sinto na obrigação de vos interpelar em vez de me remeter a um cómodo silêncio nesta matéria…
Explicarei as minhas razões para me opor à equiparação das uniões homossexuais ao estatuto de casamento. Para isso, dividirei esta carta em duas partes: numa primeira, dirijo-me aos irmãos e irmãs com orientação homossexual que partilhem comigo a fé católica; numa segunda fase, dirijo-me a todos, católicos ou não…
Aos católicos, eu digo:
Também eu tive a minha quota-parte de rebelião aos ensinamentos da Igreja Católica no que diz respeito a assuntos sexuais (embora nunca tenha tido orientação homossexual). Também eu ouvi as proibições da Igreja em certas matérias e também eu encolhi os ombros pensando: “Tá bem, tá! Isso é impossível de se praticar!”. E, para me confirmar ainda mais no meu pecado, tinha ao meu dispor uma série de “sexólogos” e “especialistas na matéria” que me diziam exactamente o que eu queria ouvir: “É saudável! É inevitável! Para quê reprimirmo-nos?” Também eu pensei que era possível ser-se católico e escolher as doutrinas que me serviam, rejeitando as que eram demasiado difíceis ou que eu considerava absurdas…
Ao fazê-lo, não compreendi que estava a sacrificar a coerência dos meus valores. Era jovem e agia irreflectidamente! A doutrina é uma só. Aplica a mesma lógica a todos os temas. A Igreja defende o que defende em matéria de sexualidade, porque defende o que defende em matérias económicas e de solidariedade social, ou porque defende o que defende na conduta moral no que diz respeito ao perdão e à paz.
Eu sei que isto que vos disse não vos faz sentido… É preciso que vós deixeis de filtrar a realidade pela estreiteza das vossas lentes mentais modernistas. É preciso que rejeiteis todos os vossos preconceitos do séc. XXI e vos abrais à eternidade, às coisas perenes e imutáveis.
É fundamental que abrais a vossa mente.
Eu entendo que vós não vos sentis à vontade na Igreja. Sentis que não há um lugar para vós, que as pessoas vos põem para fora. Infelizmente, isso ainda é uma realidade, por culpa de muitos leigos e até de muitos sacerdotes. Mas quero que saibam: essas pessoas não estão a aplicar os princípios da Igreja às suas vidas. Pois que, no parágrafo 2358 do seu Catecismo, a Igreja Católica ensina todos os cristãos a tratarem os irmãos com orientação homossexual com “respeito, compaixão e delicadeza”, evitando todo o “sinal de discriminação injusta”.
No entanto, o mesmo Catecismo condena os actos homossexuais como “intrinsecamente desordenados” (§2357). E uma das justificações para isso é a de que estes comportamentos “fecham o acto sexual ao dom da vida”, pelo que não podem “proceder de uma complementaridade afectiva e sexual verdadeira”.
Poderá parecer-vos que estas considerações são muito duras e que contradizem o outro parágrafo. Não é o caso. Como eu já disse, a lógica da Igreja é apenas uma.
Bem vedes como os ditos cristãos que violam o parágrafo 2358 destroem a solidariedade da Igreja para convosco.
Pois bem, os actos homossexuais também destroem a solidariedade.
Enquanto a sexualidade continuar a ser separada do dom da vida, não será possível estabelecer uma verdadeira solidariedade para com outros irmãos e irmãs que também são muito discriminados na nossa sociedade actual: as crianças não-nascidas.
A mentalidade tacanha e ultramoralista dos anti-parágrafo 2358 nega às pessoas de orientação homossexual um lugar na Igreja.
Mas a dissociação da sexualidade da procriação nega a milhares de crianças um lugar no Mundo.
Esse dilacerar que vós sentis no vosso coração, essas crianças sentem-no no corpo.
Se me permitis, irei continuar a falar um pouco mais sobre mim… Como eu vos disse, também eu me rebelei contra os ensinamentos da Igreja em matéria de sexualidade. Também eu me julgava mais aliviado, mas realizado na minha desobediência. Na verdade, não pensava muito nisso. Porque não havia outra forma de proceder, não havia outra forma de agir. Sentia, de facto, de vez em quando, um mosquitinho a zumbir-me na consciência, uma certa dissonância cognitiva em relação às outras coisas em que acreditava… mas, ei, que fazer? Não era possível ser-se outro! Não era possível!
Felizmente, a dada altura, apercebi-me de um terrível facto! Ao contrário do que eu pensava, eu não era livre! Porque ser-se livre é ser-se capaz de dizer “não”! E eu perdera a minha capacidade de dizer “não” ao meu pecado! De facto, o meu pecado conquistara uma porção substancial da minha vida… só então me apercebi de como era possível à Igreja falar tanto de “liberdade” e “amor” quando parecia advogar ensinamentos contrários à “liberdade” e ao “amor”. É que não era a Igreja que ia contra a minha “liberdade”… era o meu pecado que ia contra a minha “liberdade”. Ao afastar-me do meu pecado, a Igreja desejava que eu fosse livre!
A liberdade não se encontra na possibilidade de se satisfazer qualquer impulso sexual. A liberdade encontra-se em viver uma vida cristã e casta. Ou seja, uma vida em que a nossa sexualidade integra todos os aspectos do nosso Ser, não só os psicológicos e sociais, mas também os biológicos. E em que a nossa sexualidade não rejeita uma das suas possibilidades mais nobres e miraculosas: a possibilidade de colaborar com Deus na Sua Criação. Toda a sexualidade que se afaste disto, obriga os nossos corpos a mentir para satisfazer as ideias da nossa mente, por muito que estas se encontrem dissociadas da realidade. Não é possível encontrar a felicidade na mentira, a não ser uma felicidade ilusória que se desvanece assim que a mentira desaparece! É isso o Inferno!
Mas querem saber uma coisa? É possível! É possível ser-se casto! É possível transcender os nossos instintos! É possível seguir os ensinamentos da Igreja e, ainda assim, ser-se feliz e livre (se é que existe outra forma de se ser verdadeiramente feliz e verdadeiramente livre).
Não deixeis que vos enganem, mesmo que sejam sexólogos que se arroguem de uma grande sabedoria nestas matérias. Não deixem que uma elite vos diga aquilo que vós sois ou não capazes de fazer! É possível seguir o caminho cristão! Vede estes exemplos:
aqui e
aqui e
aqui e
aqui e
aqui e
aqui.
E antes que me interpreteis mal, não penseis que me estou a referir a tratamentos psiquiátricos de reorientação sexual. Não digo que estes tratamentos sejam eficazes, tal como não digo que não sejam eficazes. Neste momento, não possuo informação nem formação suficientes para me pronunciar nesta matéria. E, de resto, não é importante para o que estou a tentar dizer-vos.
O que é realmente importante é isto:
Independentemente de ser possível ou não mudar a orientação sexual, há algo que é certo… os nossos comportamentos sexuais não estão contingentes dos nossos instintos. Não é por eu ter uma orientação heterossexual que eu me sinto obrigado a ter relações com qualquer rapariga que me atraia. Não. Eu sou um Ser Humano, um animal racional, com força de vontade e uma conduta motivada por coisas mais elevadas, como a honra e a castidade.
De igual modo, não é por vós terdes uma orientação homossexual que vós sois compelidos a agir de acordo com essa orientação. Não é por terdes uma orientação homossexual que vós estais condenados a serdes definidos por essa orientação. Não é por terdes uma orientação homossexual que a castidade se torna impossível.
Não estou a dizer que será fácil! Para mim, também não o foi! Mas Deus curou-me e ainda hoje eu Lhe agradeço todos os dias por esta liberdade transformadora que eu durante tanto tempo recusei para seguir uma “
liberdade” falsa e falaciosa! Uma liberdade transformadora chamada “
castidade”…
Talvez haja alguns de vós que consigam mudar a sua orientação homossexual. Talvez a maioria permaneça, em maior ou menor grau, com uma orientação homossexual para o resto das suas vidas. Isso interessa? Não! Todos os santos foram tentados pelo pecado, uns em maior grau, outros em menor grau. A cada um é dada a sua luta… o que importa é lutar sem nos rendermos às mentiras, às miragens de oásis, ao Inferno!
Até há uma década atrás, quem diria que seria possível traçar uma equivalência legal entre as uniões homossexuais e o casamento? Qualquer um diria que isso seria absurdo! E, no entanto, aqui estamos nós, a nossa Nação, prestes a fazê-lo! Tudo por causa da luta do lobby LGBT! Tudo por causa da luta de pessoas com orientação homossexual! Se vós quiserdes e vos unirdes, sois capazes de mudar o Mundo! Quereis convencer-me que é mais fácil mudar o Mundo do que mudar os vossos corações? Não. Isso só será verdade num coração obstinado! Deixai o vosso orgulho gay, o orgulho é o pai do pecado! Mudai os vossos corações… só depois devereis tentar mudar o Mundo… isto aplica-se a todos nós, homossexuais e heterossexuais, sem excepção!
Por isso, aquilo que vos proponho é o seguinte:
Não tenhais medo!
Abri as vossas mentes!
Estudai o que a Igreja realmente ensina (e não aquilo que vós julgais que ela ensina)!
Convertei-vos!
Abandonai os caminhos da perdição e preparai as veredas do Senhor!
Frequentai os Sacramentos, particularmente o da Reconciliação e o da Eucaristia!
Não vos apoquenteis se cairdes em tentação, mas levantai-vos e recomeçai do zero!
Não vos angustieis, porque o caminho do auto-aperfeiçoamento não é uma estrada sem solavancos… o caminho do auto-aperfeiçoamento é para vosso benefício, não para vos roubar a paz!
E orai!
Orai!
Orai sem cessar!
Entregai-vos à vontade de Deus e Ele cuidará sempre de vós!
Lutai pelo vosso lugar na Igreja de Deus! E não, não me refiro a tantas e tantas chamadas “
associações de homossexuais católicos” cujo único objectivo é minar a Igreja Católica por dentro! Não! Eu refiro-me a uma verdadeira pastoral dedicada a vós! Um acompanhamento espiritual adequado a vós! Algo como o
Apostolado Courage! Lutai contra a inércia tão típica da Igreja portuguesa, mesmo da sua hierarquia! Vós também tendes direito à salvação! Lutai por isso! Essa é uma luta legítima! Essa é que é uma luta que é agradável a Deus!
Agora, em relação a todas as pessoas com orientação homossexual, sejam ou não católicas:
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Não vos deixeis enganar!
Julgais que toda esta polémica da equiparação entre casamento e uniões homossexuais vai dar algum fruto benéfico? Acreditais mesmo que a união entre um homem e uma mulher não é especial? Que não é de especial utilidade para a sociedade?
Meus caros, se a vossa resposta a estas questões é afirmativa… se estas perguntas não vos fazem parar um pouco para pensar… então, infelizmente, fostes enganados pelas mentiras que o Mundo vos vendeu… Não vos deixeis ir na corrente, nesta corrente fatal tão prevalente na nossa sociedade, segundo a qual a Verdade é apenas aquilo que nós queremos que assim seja… Por favor, não deixeis que as vossas mágoas e os vossos desejos vos ceguem para a Verdade, a Verdade que está a vista de todos, absolutamente todos (e não só dos católicos).
Não se trata de uma questão religiosa. O casamento sempre foi uma união entre um homem e uma mulher. Mesmo para os pagãos gregos, mesmo para os muçulmanos árabes, mesmo para os confucionistas chineses, mesmo para os ateus soviéticos. Todos reconheceram o valor especial da união entre um homem e uma mulher em relação a todas as outras uniões. Por isso chamaram a essa união “casamento” e institucionalizaram-na.
Mesmo quando as relações homossexuais eram prática comum (como na antiga Roma, por exemplo), nem aí se equipararam essas relações a casamentos. É certo que, em certas ocasiões, se procederam a alterações no conceito de “casamento”… mas mesmo na época da poligamia, o casamento era uma união entre um homem e uma mulher (o que mudava era o número de casamentos que um homem podia contrair). É certo que houve alturas em que houve discriminações abusivas nos casamentos, impedindo-se casamentos interraciais, interreligiosos ou entre diferentes classes sociais… mas essas discriminações eram abusivas precisamente porque não alteravam o conceito de casamento… as diferentes raças, religiões e classes sociais não são importantes para a realização das funções conjugais, o que importa é que haja um “marido” e uma “esposa”… isso é que define um casamento, no sentido legal do termo. As uniões homossexuais, por seu turno, obrigam a reescrever completamente o conceito de casamento, atribuindo a um o estatuto de "cônjuge A" e a outro o de "cônjuge B".
O casamento é uma realidade objectiva. Tem uma concretização psicológica, emotiva e sexual, é certo. Mas também tem um fundamento biológico. Não pode ser alterado de ânimo leve, só porque realidades diferentes “parecem” iguais. Vivemos na sociedade do “parecer”, infelizmente. Uma sociedade em que o “parecer” é aquilo que é mais cómodo, mais fácil…
E é essa a mentira que vos venderam…
Porquê?
Pensem! Pensem bem pelas vossas cabeças!
Hoje, o Primeiro-Ministro tentou consagrar na Lei a equiparação do casamento às uniões homossexuais. Fê-lo com toda a desonestidade que o caracteriza, afirmando que este tema foi sobejamente debatido na campanha eleitoral (quando, durante a campanha eleitoral, ele tudo fez para silenciar este tema durante os debates) e que o Povo se pronunciou sobre o assunto (quando a maior parte das pessoas não orientou o seu voto de acordo com este tema). Fê-lo, atropelando todos os princípios democráticos, afastando um referendo popular legítimo, negando aos seus deputados a liberdade de votar de acordo com as suas consciências ou atribuindo diferentes estatutos aos seus deputados (uns puderam votar contra, outros não).
Fê-lo, sobretudo, depois de, na anterior legislatura, ter destruído exactamente aquilo que quis aprovar hoje!
Porquê?
Pensem!
Porque ele precisava do vosso voto!
Ele precisava que vós votásseis nele nas eleições legislativas passadas, com base neste mesmo assunto! Ele fez o vosso voto refém!
E ele precisava de vós agora, para desviar a atenção do país dos graves problemas económicos, do Orçamento de Estado, do desemprego, de toda a trapalhada que ele tem feito ao longo destes anos…
Por que está ele a pensar legalizar o “casamento homossexual”, mas não vos está a pensar dar o direito de adoptar crianças?
Não está ele a discriminar-vos? Não está ele a criar “casamentos de primeira categoria” e “casamentos de segunda categoria”? Não está ele a fazer exactamente aquilo que se propõe combater?
Então, porquê?
Será que é para cumprir fielmente o seu programa eleitoral (a mesma desculpa que ele deu para justificar o seu chumbo ao “casamento homossexual” na legislatura anterior)?
Vós conheceis Sócrates! Desde quando é que ele se preocupa em cumprir fielmente as promessas que faz ao eleitorado?
Será que ele quer adoptar uma solução de compromisso, que não choque demasiado os portugueses?
Vós conheceis Sócrates! Desde quando ele se preocupa em ser conciliador, em ser moderado, em negociar?
Então porquê?
Pensem!
Vós conheceis Sócrates!
Ele não quer que este assunto morra tão cedo!
Ele precisa do vosso voto nas próximas eleições! Ele precisa de outros pretextos, outros temas fracturantes, para distrair os portugueses quando lhe der jeito! Ele precisa de adiar a discussão da adopção, para rentabilizar ao máximo esta fonte de votos e interesse!
Ele está a aproveitar-se de vós!!!
Ele está a ganhar poder político a partir do vosso sofrimento!!!
Ele está a subornar-vos, a enganar-vos com mentiras doces e gentis, mas a sua alma apenas cospe veneno!!! Não bebais desse cálice!
E não julgueis que o Bloco de Esquerda ou o Partido Comunista Português são melhores!
Partidos fundados em ideologias que, no próprio séc. XX, foram as causas dos maiores crimes… partidos que perseguiram pessoas com orientação homossexual e as enfiaram em goulags? São esses os vossos aliados? É a essa gente que quereis que as gerações futuras vos associem? Julgais que este tipo de ideologias está realmente interessado em vós… Não estará mais interessado em usar-vos?
E, no entanto, são estas as forças políticas que usam os media, as escolas e todo o tipo de influências para propagar a ideia de que não há diferença entre casamento e união homossexual!
Se não fossem eles, quem se lembraria de tal coisa?
Quem entreteria um tal pensamento?
É uma mentira! E uma mentira que lhes dá muito jeito! Uma mentira que vos usa desavergonhadamente! Uma mentira que não trará qualquer benefício à sociedade, muito pelo contrário! Uma mentira típica de político, que só serve para ganhar umas eleições e depois as gerações futuras que se desenrasquem! Uma mentira criminosa!
Não vos deixeis enganar!
Só vós os podeis travar! Sois vós, vós, que tendes de ir para à rua e dizer às pessoas que não é verdade! Que essa corja não vos representa! Que não quereis ser utilizados para minar os alicerces da nossa civilização, os valores da nossa Pátria, o património sociocultural comum de valor inestimável que é a instituição do casamento! Não deixeis que seja em vosso nome!
Se fizerdes isso, esses políticos ficarão desautorizados... deixarão de poder justificar as suas demagogias aberrantes! Está nas vossas mãos! Sobretudo, nas vossas mãos!
Se, apesar de todas estas minhas palavras, quiserdes prosseguir nesse caminho, sois livres de o fazer (por muito daninho que seja). Mas peço-vos, por favor… ao menos deixai-nos ser livres também de discordar de vós e de proclamar estas verdades que expus nestas linhas.
Vós podeis não estar dispostos a escutar-me, mas pode haver alguém de entre vós que esteja. Pode haver alguém de entre vós que encontre a sua felicidade e a sua liberdade na prática da castidade… e em dar testemunho disso a todos, incluindo a vós!
Não apoquentais essas pessoas, nem as persigais, tal como não desejastes ser apoquentados ou perseguidos! E não silencieis a Igreja, nem propagueis a falsidade de que é impossível segui-la … porque uma pessoa só é livre de escolher se tiver acesso a todos os lados da questão! E não trateis aqueles que discordam de vós como inimigos, nem lhes coloqueis rótulos de “
homofóbicos”… pois também vós detestais ser rotulados.
Pelo tempo que perdestes a ler esta carta, se o fizestes de mente e coração abertos, eu vos agradeço!
Que Deus abençoe todos aqueles que O buscam honestamente!