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Ano da Fé

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

AUGUST RUSH

Um filme belo e comovedor, bem a propósito do mês de Agosto eheheh...

August Rush é o nome artístico de um jovem órfão, abandonado à nascença e que alimenta a esperança e o desejo supremo de "ser encontrado" pelos pais. Acontece que não estamos perante um órfão qualquer, mas diante de um génio musical infantil semelhante a Mozart.
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Isto não é de admirar, uma vez que August é o fruto de uma noite de paixão entre uma conceituada violoncelista de uma orquestra clássica e de um romântico rocker de salão. Os três foram separados pelas vicissitudes da vida, embora não por opção deles...

Agora eles procuram-se uns aos outros, embora desconheçam os seus paradeiros (e, por vezes, desconhecendo as suas existências).

Quem irá guiá-los?
A Música!
A Música que o jovem August escuta no seu coração desde tenra infância.
Mas será a Música suficientemente forte para vencer o Mundo e os seus obstáculos?
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Trago este filme à consideração dos meus leitores porque acho que existe neste filme um claro paralelismo entre a Música e o Espírito de Deus. Uma das personagens, na verdade, fala da Música como a harmonia que existe em todas as coisas e que a todas as une...

Uma das críticas mais apontadas a este filme foi a de as personagens por vezes se comportarem de uma forma irracional e inverosímil. Às vezes, as personagens parecem saber coisas que realmente não sabem. Isso acontecia precisamente quando a Música actuava nelas. Isto, na realidade, não é algo de errado para mim... na verdade, ainda acentua mais esta minha suspeita de que a Música é, neste filme, um símbolo do Espírito Santo. Quem alguma vez se deixou guiar pelo Espírito Santo sabe o que eu quero dizer... e compreende o comportamento das personagens.

A adicionar aos pontos positivos neste filme, está a forma positiva como retrata a religião e o clero. Um dos "bons da fita" que tenta ajudar August é, precisamente um clérigo (embora, infelizmente, se trate de um pastor protestante e não de um padre católico).

Claro que o filme tem o seu quê de imoralidade. Afinal de contas, os pais de August conceberam-no numa relação sexual pré-marital que é apresentada com cores românticas e positivas. No entanto, não consigo conceber o filme de outro modo, porque essa relação é o primum movens do enredo. Era preciso que os laços fossem facilmente desfeitos para poder separar as personagens (e, nesse aspecto, o filme pode mostrar o lado negativo da fornicação).

Contudo, penso que isso é compensado pelo facto de as personagens buscarem, de todo o coração, redimirem a sua separação e reatarem os laços perdidos. Nesse aspecto, é um dos filmes mais pró-família dos últimos anos.

Combinando música moderna e clássica num efeito surpreendente e comovedor, é um filme que eu recomendo. Já em DVD, para quem quiser.

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