ALELUIA!
domingo, 31 de março de 2013
domingo, 24 de março de 2013
COMEÇOU CEDO...
O Papa Francisco, mercê da sua postura humilde, ainda não recebeu o mesmo tratamento pelos nossos gurus da (des)informação que o desafortunado Papa Emérito Bento XVI. Isto acontece porque, com as suas atitudes enternecedoras e desapegadas, o Papa Francisco refuta com o seu exemplo o velho argumento "Ai e tal, e a riqueza do Vaticano" que os anticlericais gostam de lançar no ar sempre que querem dizer à Igreja "Não sei como refutar o que dizes, portanto cala-te!". Os media sabem isso e sabem que não podem atacar o Papa Francisco da mesma maneira, ou estariam a dar um tiro nos pés.
No entanto, este Estado de Graça mediático é muito frágil, uma vez que o Papa Francisco é, de resto, ortodoxo (nomeadamente nas questões sexuais). Coisa que os media abominam, como é bem sabido (e como eles não se coibiram de dizer logo após a eleição com os seus comentários "muito boa escolha, mas...").
Por isso, é natural que os media já tenham tentado o seu beijo de Judas, lançando no ar a acusação de que o Papa Francisco tinha sido cúmplice com uma ditadura argentina, nomeadamente no rapto de 2 padres.
Nada a que não estejamos habituados. Afinal de contas, logo após a eleição de Bento XVI surgiu o libelo de que ele tinha sido nazi na sua juventude. Isto apesar de ele, quando recrutado à força, ter desertado com risco da sua vida. Apesar de ele ter visto o seu irmãozinho deficiente a ser "eutanasiado" pelas tropas alemãs. Apesar de todos os jovens serem obrigados por lei, naquela altura, a pertencer à Juventude Hitleriana. Apesar de Bento XVI ter feito, durante o seu pontificado, várias intervenções antinazis (incluindo uma visita a Auschwitz).
Não importou. Bento XVI ficou indelevelmente marcado com a etiqueta "nazi", que uma vez mais os anticlericais gostavam de lançar sempre que queriam dizer: "Não sei como refutar o que dizes, portanto cala-te!"
Ora, felizmente, esta difamação do Papa Francisco não teve muitas pernas para andar. Porque já tinha sido refutada quando ele ainda era Cardeal Bergoglio. Foi uma mentira lançada por um jornalista esquerdista chamado Horacio Verbitzky e foi imediatamente rebatida com uma chamada à secção argentina da Amnistia Internacional, que negou o envolvimento do cardeal nesse evento abominável.
Na verdade, o Cardeal Bergoglio, longe de abandonar os padres foi enfiar-se na boca do lobo para os salvar. Pediu a um padre que celebrava a Eucaristia de forma privada ao líder da junta militar para dizer-se doente. Depois foi substituí-lo, para poder falar ao general e interceder junto dele pelos 2 padres.
Para terminar, eis que vem a público um dos padres raptados e que, alegadamente, tinha sido abandonado por Bergoglio. Ele próprio afirma que a dita cumplicidade de Bergoglio nesse episódio é mentira.
É claro que, se fosse outra pessoa (que não os media) a tecer este tipo de considerações sobre outra pessoa (que não o Papa) haveria lugar para um pedido de desculpas... e até para litígio. Mas não será assim. E como os media podem dizer o que querem impunemente (só os outros é que espalham "desinformação"), já vieram defender-se dizendo que, embora o Cardeal Bergoglio não tenha sido cúmplice da junta militar... não foi um opositor suficientemente forte.
E agora deixamos a fase "Bento XVI" da difamação e entramos na fase "Pio XII". Se o Papa não foi, afinal cúmplice de uma ditadura que reprimia brutalmente os dissidentes, então foi culpado de não ser reprimido brutalmente. Este blog tem um excelente texto a explicar por que motivo essa lógica é cobarde e errada.
Ou seja, mais uma vez, os media mentiram. O pontificado do Papa Francisco não vai ser fácil, simplesmente as hostilidades vão estar mascaradas sob um véu agridoce de hipocrisia passivo-agressiva.
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quarta-feira, 13 de março de 2013
HABEMUS PAPAM!
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segunda-feira, 11 de março de 2013
ORAÇÃO PARA O PERÍODO DA SEDE VACANTE
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domingo, 10 de março de 2013
COMO SE ELEGE UM PAPA?
Site interactivo e didáctico, que explica o Conclave que se desenrolará dentro de alguns dias.
Clique aqui.
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sábado, 9 de março de 2013
ADOPTE UM CARDEAL!
O próximo Vigário de Cristo na Terra vai depender dos votos destes 117 senhores. Espera-se que sejam iluminados pelo Espírito Santo na sua decisão... mas não é certo que tal suceda, pois que a voz do Espírito pode ser afogada pelo livre arbítrio de cada um destes cardeais-eleitores, bem como pelo excessivo ruído que se ouve por aí.
É, pois, indispensável que os fiéis tomem a seu cargo o cuidado deste dom que é a Igreja, que é nossa, que é parte de nós, da qual fazemos parte.
Que podem os fiéis fazer?
Rezar.
Para que o Espírito Santo ilumine os cardeais-eleitores no sentido de eleger o melhor papa para nos guiar.
Nesse sentido, gostei desta iniciativa. Quando o leitor clicar no link, dando o seu nome e mail, ser-lhe-á sorteado um cardeal, pelo qual o leitor deverá rezar enquanto durar o Conclave.
O meu "adoptado" é o Cardeal Santos Abril y Castelló. E o seu?
segunda-feira, 4 de março de 2013
O PAPA DEVERIA SER...
O Papa não deveria ter resignado.
O próximo Papa deveria ser africano.
Ou o próximo Papa deveria ser asiático.
Ou ambas as coisas.
O próximo Papa deveria ser progressista. Embora os cardeais africanos e asiáticos sejam mais conservadores e ortodoxos que os europeus.
O próximo Papa deveria ser mais tradicionalista e fazer a Igreja regressar a um estado pré-Vaticano II.
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O próximo Papa deveria tornar as missas mais divertidas, para atraírem a malta jovem.
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O próximo Papa deveria convocar o Concílio Vaticano III, porque a Igreja ainda não é como eu quero. Ou convocar o Concílio Vaticano 0, porque a Igreja já não é como eu quero.
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O próximo Papa deveria chamar-se João, como João XXIII. O próximo Papa deveria chamar-se Pio, como Pio XII. O próximo Papa deveria chamar-se Tiririca, como o Tiririca.
O próximo Papa deveria convocar o Concílio Vaticano III, porque a Igreja ainda não é como eu quero. Ou convocar o Concílio Vaticano 0, porque a Igreja já não é como eu quero.
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O próximo Papa deveria chamar-se João, como João XXIII. O próximo Papa deveria chamar-se Pio, como Pio XII. O próximo Papa deveria chamar-se Tiririca, como o Tiririca.
Já agora, o próximo Papa deveria dar mais poder aos leigos, que também são Igreja.
O próximo Papa não deveria pensar em poder e privilégios. Não fica bem à Igreja. Só os leigos podem reclamar poder e privilégios. Porque eles são Igreja.
O próximo Papa deveria ser de Esquerda.
O próximo Papa deveria ser de Direita.
O próximo Papa deveria ser apolítico e respeitar a separação entre a Igreja e Estado... quando diz algo que eu discordo.
Mas, quando o próximo Papa concordar comigo num assunto político, deve expressá-lo eloquentemente, senão é cobarde!
O próximo Papa deveria ser mais jovem.
O próximo Papa deveria ser mais carismático.
O próximo Papa deveria contratar o Luís.
O próximo Papa deveria ser mais moderno.
O próximo Papa deveria permitir o casamento dos padres.
O próximo Papa deveria aprovar o sacerdócio para as mulheres, apesar de isso ser infalivelmente impossível, como o Beato Papa João Paulo II explicou na Carta Apostólica Ordination Sacerdotalis.
O próximo Papa deveria ser mais tolerante.
O próximo Papa não deveria tolerar os papa-hóstias fariseus hipócritas que julgam os outros e se refugiam nos nossos lugares sagrados.
O próximo Papa deveria vender todos os tesouros da Igreja. O próximo Papa deveria vender o Vaticano em hasta-pública e ficar à mercê de um país-anfitrião e das suas pressões políticas internas. Afinal de contas, Avignon resultou tão bem...
O próximo Papa deveria ser mais parecido comigo, porque eu sou quem realmente sabe o que Jesus pensa... por coincidência, Jesus pensa exactamente aquilo que eu penso sobre tudo.
O Papa deveria ser...
O Papa deveria ser...
O Papa deveria ser...
Não!
O Papa apenas deve ser uma coisa! UMA única coisa!
O Papa deve ser aquilo que o Espírito Santo quiser que ele seja.
Que é o que todos os palpiteiros deveriam ser também. Deveriam ser aquilo que o Espírito Santo quer que eles sejam.
E, estranhamente (ou talvez não), essa é a única coisa que os palpiteiros não querem ser.
Daí os palpites.
E tenho dito.
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BEST OFF BENEDICT XVI
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