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Ano da Fé

Ano da Fé
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

CITAÇÃO DO MÊS

"Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus (...) bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro."

Papa Bento XVI

OBRIGADO, MEU PAPA!




Obrigado, Papa Bento XVI!

Obrigado pela sua contribuição inestimável para o Concílio Ecuménico do Vaticano II.

Obrigado por, quando se sentia cansado e com vontade de viver os seus últimos anos em paz, ter aceite o chamamento de Deus para ser Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé. Obrigado por ter protegido a Verdade, que tão atacada tem sido, e sem a qual o Homem está perdido.

Obrigado por, quando se sentia cansado e com vontade de viver os seus últimos anos em paz, ter aceite o chamamento de Deus para ser Papa, o Papa da Igreja, o Papa de cada um de nós... o Papa meu.

E obrigado por ter aceite o chamamento de Deus para resignar, a bem da Igreja, liderando pelo exemplo o valor do desprendimento e da humildade.

Obrigado por ter cuidado do seu antecessor, o Beato Papa João Paulo II, quando esteve estava frágil e doente. E obrigado por ter cuidados de todos nós, católicos, quando o seu antecessor estava frágil e doente.

Obrigado pelos livros que escreveu, verdadeiros veículos da Graça que me trouxeram às riquezas previamente desconhecidas que a Ortodoxia encerra.

Obrigado por ter aceite, serenamente como Cristo, tantas difamações, tantas incompreensões, tantas piadas de mau gosto, tanta malícia. Sei que, para uma pessoa introvertida e inteligente e sensível, não foi fácil.

Obrigado por se ter mantido firme na Doutrina, fiel à sua missão, mesmo quando todo o Mundo o condenava por isso. Obrigado por não ter cedido à Esquerda, nem à Direita. Obrigado por não ter cedido aos cismáticos ultratradicionalistas nem aos hereges progressistas.

Obrigado pelas encíclicas, verdadeiras pérolas de Sabedoria. Obrigado por ter explicado, com tanta cultura e tanta simplicidade, as virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade), bem como a vida de Cristo.

Obrigado por ter demonstrado diante de todos a perfeita compatibilidade entre Fé e Razão... e por, no caminho, ter demonstrado a irrazoabilidade daqueles que idolatram a Razão, sem dela fazerem uso.

Obrigado pelas suas corajosas e firmes decisões no que diz respeito à pedofilia na Igreja, quer enquanto Papa, quer enquanto Prefeito. Obrigado por ter combatido incansavelmente esse flagelo, motivo de escândalo para tantos fiéis. Obrigado por ter estendido as mãos às vítimas, tentando reconciliá-las com Deus. E obrigado por ter feito todas essas coisas, apesar de não ter recebido o respeito que lhe era justamente devido, apesar de ser difamado como cúmplice.

Obrigado por ter estabelecido pontes de diálogo com as outras religiões, sem no entanto entrar num sincretismo amorfo e acristão. Obrigado por ter aproximado os católicos dos membros da SSPX, dos ortodoxos orientais e dos muçulmanos.

Obrigado por ter deixado uma Igreja maior do que aquela que recebeu... em África, na Ásia, na América do Sul, nas antigas paróquias anglicanas. Um verdadeiro milagre do Espírito Santo, que tanto contraria os costumeiros palpiteiros pós-modernos... que a Igreja tenha crescido, embora se tenha mantido fiel a si mesmo.

Obrigado pelas viagens cansativas, nomeadamente a este pequeno jardim à beira mar plantado, à minha Pátria, para honrar Fátima. Obrigado pela canonização do nosso S. Nuno de Santa Maria.

Obrigado por ser humilde, generoso, sábio, gentil, verdadeiro, um verdadeiro homem. Um modelo que envergonha todos os role-models infantis que a nossa Era colecciona e idolatra.

Obrigado por ser Vigário de Cristo na Terra, sinal visível de que Ele não nos abandona.

Obrigado por, agora, se fazer invisível para rezar por nós, para conseguir graças junto d'Aquele que tudo pode, a maior Potência que existe.

Obrigado por tudo!

Obrigado... meu Papa.

Agora, está na hora de Sua Santidade descansar.


sábado, 23 de fevereiro de 2013

JOURNEY


 
 
A quem tiver uma Playstation 3 e acesso online à Playstation Store, sugiro a compra do videojogo Journey.

Embora não seja comum eu sugerir videojogos, penso que este aqui é de uma beleza estética e filosófica ímpar, tornando-se uma espécie de obra de arte móvel que nos permite reflectir aprofundadamente sobre o sentido das nossas existências.

De que trata? A história é simples. Quando o jogo começa vemos apenas a nossa personagem, um vasto deserto... e, ao longe, uma montanha com uma luz no cume. Mais nada. Mais nenhuma explicação. E, na verdade, que outra explicação é necessária? O objectivo é, obviamente, atravessar o deserto para chegar à luz no topo da montanha.

A nossa personagem jogável é uma espécie de tecido flutuante, mas que no seu interior encerra algo misterioso e invisível que lhe dá a forma de um beduíno.

 
O resto da história vai-se desenrolando e as explicações vão sendo dadas. Mas sempre num ambiente de quase total silêncio. O importante é a peregrinação. E apreciar a paisagem. Que, aos poucos, deixa de ser apenas um deserto, mas torna-se matizada de muitas coisas belas... e também de muitos obstáculos que se interpõem entre a personagem e a montanha. A vastidão do deserto e a altura da montanha dá-nos uma ideia da nossa pequenez nesta peregrinação que atravessámos nesta vida.

Para quem gostar, também se pode jogar em conjunto com outro jogador ligado à Net. Nesse caso, ambos terão de cooperar para atingirem o mesmo objectivo.

Os cenários são belíssimos e a experiência, além de profunda, é esteticamente muito recompensadora. O jogo é barato, comparado com outros da Playstation. Recomendo.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A LIBERDADE DE EXPRESSÃO UNIDIRECCIONAL

 
Um grupelho de arruaceiros impediu um ministro, agente legítimo do nosso Estado, de discursar num evento para o qual ele havia sido convidado.

Esta é a mesma gente que enche a boca de conversas de "tolerâncias" quando alguém discorda deles.

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Quando eles dizem algo e nós discordamos, é preciso tolerar. É preciso deixá-los falar, em nome da liberdade de expressão. É preciso fair-play democrático.

Quando nós dizemos algo de que eles discordam, temos de ser calados. Se tivermos a ousadia de continuar a falar, somos silenciados com slogans e sound-bytes, berrados o mais alto possível por cima das nossas vozes. É preciso que deixemos de ser ouvidos. É preciso que a mensagem "certa" seja transmitida, atropelando tudo, e de forma super-simplificada para que entre subliminarmente na mente das pessoas. Ou então (como em muitas conversas da Internet), passa-se simplesmente ao insulto fácil e ao assassínio de carácter.

Eu até sou simpatizante com algumas das propostas destes movimentos. Também eu acho as propostas da troika um atentado à Solidariedade e à Subsidiariedade, também eu creio que as dívidas soberanas devem ser perdoadas, também eu creio que o actual sistema económico é injusto e usurário.

E, por acaso, não tenho vacas sagradas ideológicas. Sei que todos os sistemas políticos são falíveis, porque congeminados por mentes humanas finitas e maculadas pelo Pecado Original. Não idolatro, portanto, a Democracia... nem a sua subsidiária "liberdade de expressão". Na verdade, compreendo as razões dos católicos de Ontem, quando afirmavam "o erro não tem direitos".

No entanto, sou a favor da liberdade de expressão. Seja como um bem, cujos prós superam os contras. Seja como concessão à sociedade moderna. Seja como mal menor. Seja como fôr.

Porque eu também tenho uma mensagem incómoda e quero proclamá-la.
Quero ter uma matriz ideológica e legal que me permita espalhar o Evangelho, sem ser importunado por técnicas de bullying primárias e infantis.
Quero poder exigir a igualdade de tratamentos, porque eu também os deixei falar.

Porque sei que, quando acabarem de perseguir estes ministros incompetentes, corruptos, cruéis... e legítimos...
... estes ditadorzecos pseudo-tolerantes vão-se atirar a mim, pois que eu sou-lhes muito mais incómodo. Pois que os ministros do Governo tiram-lhes as possibilidades materiais de eles fazerem o que querem... mas eu, com as minhas palavras, retiro-lhes a legitimidade moral de eles fazerem o que querem. As possibilidades, eles podem sempre recuperá-las. A legitimidade nunca.

Claro que eles, assim que se tenham assentado no Poder, não concederão qualquer liberdade de expressão aos católicos. A liberdade de expressão é um bem que só deve ser usado pelas "pessoas certas". Todavia, nesse dia, as incoerências deles serão notadas. E aí sim, as consciências serão despertas e não haverá propaganda nem media que os valha. E esse será o primeiro passo para o fim da sua ditadura.

Ou talvez, S. Thomas More o possa explicar melhor:


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

BENTO XVI E O ANO DA FÉ


Nesta Quaresma fomos "forçados" a fazer uma grande renúncia. Renunciarmos a um papa que era, para os católicos ortodoxos, um conforto e uma segurança.

Mas, se formos a ver bem as coisas, não haveria melhor forma de celebrar a Quaresma no Ano da Fé que desta. O Ano da Fé não foi feito para ser uma mera formalidade, como tantos anos temáticos da ONU ou outras instituições internacionais, em que se fazem umas cerimónias bonitinhas e uns discursos que, depois, não têm qualquer tradução na vida real.

Ora, os católicos fazem bem em seguir o Papa, porque é isso que Jesus Cristo espera de nós. Jesus fundou a Sua Igreja em Pedro, contra quem os portões do Inferno não prevaleceriam.

Todavia, muitas vezes, no nosso zelo para com o papado, podemos cair na idolatria de sentido oposto e esquecermo-nos que o centro da Igreja não é o Papa, mas Jesus.

Bento XVI foi espectacular, mas a Igreja não é Ratzinger e a Igreja não vai acabar com Ratzinger, porque a Igreja já existia antes de Ratzinger, já existia na mente de DEUS!

Foi Jesus-Deus Quem fez a promessa de que a Igreja não seria destruída. Não Ratzinger que, por muitos méritos que tenha, jamais poderia cumprir uma tal promessa por toda a eternidade, ou até por si próprio sem o auxílio do Espírito Santo.

Mais uma vez é possível ver como o Papa Bento XVI foi um génio! Não só é o maior teólogo contemporâneo, não só conseguiu grandes coisas no seu pontificado...
... como, no seu último acto como Papa, quis mostrar aos católicos quão pouca fé eles têm na Promessa de Cristo!
Preferem acreditar em teorias da conspiração sobre quem forçou esta situação. Preferem acreditar que vem aí um papa-Anticristo, que vai ensinar heresias. Que vem aí o Apocalipse, baseando-se em profecias falsificadas. 
Preferem acreditar nisso a acreditar que Deus guiou o Papa na sua decisão. Preferem acreditar que um papa que nos guiou na verdade ia agora mentir. Acreditam que Deus guia um papa na doutrina, nos discursos, nas políticas... mas não nisto...

Obrigado Bento XVI! Um verdadeiro papa! Não só foi um papa excelente, como quis ensinar-nos que a Igreja não é um culto de personalidade. Que melhor forma de celebrar o Ano da Fé que com esta prova de fé que Deus nos colocou diante de nós?

Spe Salvi. Honremos o Papa Bento XVI e o seu ministério ao enfrentarmos os medos e aceitarmos o futuro com Esperança! Aceitemos a renúncia quaresmal que Deus nos impõe e esperemos a Ressurreição Pascal!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

NO ANIVERSÁRIO DO INFAME REFERENDO

... para que cada mulher "pudesse escolher o que quer fazer com o seu corpo"...

... surgem mais e mais casos em que tal "escolha" apenas se faz para quem quer matar as suas crianças, não para quem as quer ter.
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E, a propósito desta notícia vergonhosa, vale a pena ler na íntegra este complemento, que dá uma visão mais global sobre o assunto.
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Claro está que a sociedade moderna se considera mais inteligente do que os ensinamentos de Deus, veiculados no Magistério da Igreja. Mas devo relembrar uma das profecias que o Venerável Papa Paulo VI firmou na sua desprezada encíclica Humanae Vitae, sobre as consequências da contracepção artificial:

"Pense-se ainda seriamente na arma perigosa que se viria a pôr nas mãos de autoridades públicas, pouco preocupadas com exigências morais. Quem poderia reprovar a um governo o fato de ele aplicar à solução dos problemas da coletividade aquilo que viesse a ser reconhecido como lícito aos cônjuges para a solução de um problema familiar? Quem impediria os governantes de favorecerem e até mesmo de imporem às suas populações, se o julgassem necessário, o método de contracepção que eles reputassem mais eficaz? Deste modo, os homens, querendo evitar dificuldades individuais, familiares, ou sociais, que se verificam na observância da lei divina, acabariam por deixar à mercê da intervenção das autoridades públicas o setor mais pessoal e mais reservado da intimidade conjugal.

Portanto, se não se quer expor ao arbítrio dos homens a missão de gerar a vida, devem-se reconhecer necessariamente limites intransponíveis no domínio do homem sobre o próprio corpo e as suas funções; limites que a nenhum homem, seja ele simples cidadão privado, ou investido de autoridade, é lícito ultrapassar. E esses mesmos limites não podem ser determinados senão pelo respeito devido à integridade do organismo humano e das suas funções naturais, segundo os princípios acima recordados e segundo a reta inteligência do "princípio de totalidade", ilustrado pelo nosso predecessor Pio XII."
 
Ainda duvidam da verdade?
Como é possível?
Sim, hoje são apenas pobres que são submetidos a estes métodos (e já é muito!). Mas, quem sabe o futuro? A libertinagem que a contracepção nos fornece será, realmente, mais importante que a verdadeira Liberdade que o Estado não tem pejo em roubar?

RESIGNAÇÃO DO PAPA BENTO XVI



"Caríssimos Irmãos,convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino.

Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado.

Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus."

sábado, 9 de fevereiro de 2013

É CARNAVAL E A DIREITA SAIU PARA A MASCARADA

Portanto, o famoso banqueiro Fernando Ulrich fez má figura quando, depois do célebre "aguenta, aguenta", resolveu definir "sem-abrigo" como um nível de austeridade aceitável para salvar um sistema económico usurário e injusto, gerador de pobreza e materialismo, cujos únicos beneficiários são os ulriches desta vida.




Mas, ainda mais inaceitável, foi quando o Sr. Ulrich, instado a pedir desculpa aos portugueses pela sua insensibilidade social, resolve dizer e cito: "Não recebo lições de moral sobre questões de sensibilidade. As que tinha a receber, recebi-as em casa, da minha família, da escola e da Igreja Católica".

Ora, é óbvio para quem tenha o mais módico conhecimento de Doutrina Social da Igreja, que este senhor não recebeu qualquer lição da Igreja Católica (ou, pelo menos, não do Magistério), senão não diria tamanhas barbaridades.

Ou seja, este Ulrich é mais um dissidente que, ao invés de se deixar moldar pela mensagem evangélica, pega em racionalizações de pseudo-sabedorias mundanas (neste caso, o Capitalismo) e chama-lhes Catolicismo.

Quanto a isso, não tenho problemas. A grande maioria dos católicos actuais fazem isto, em maior ou menor grau. Não recebem a totalidade da Palavra, mas tão somente o que é conveniente às suas mentalidades pré-concebidas.

E eu não me importo. Penso que esses católicos, apesar de tudo, estão melhor dentro do que fora da Igreja. Assim, pelo menos, estão mais próximos da Verdade e, logo, da Graça e, logo, da Conversão e, logo, da Salvação.

Agora, o que é para mim inaceitável é quando estes católicos instrumentalizam a Igreja e/ou a Doutrina de Cristo. Acontece muito nos sectores socialistas, que confundem a Caridade de Jesus com o Comunismo.

Mas também acontece muito à Direita, que julga que a mensagem cristã consiste apenas numa série de preceitos sexuais com os quais pode julgar farisaicamente os seus irmãos, sem se importar minimamente com a Solidariedade ou a ética económica.


A esses quero somente dizer:

"Párem de fazer tamanha estupidez! Assumam os VOSSOS (vossos, vossos e só vossos) erros! Vocês não ficam a parecer melhor só porque se dizem católicos! Pelo contrário, só mancham o Catolicismo de lama"

É que depois a população des-catequizada, passa a associar pavlovianamente a Igreja a estes indivíduos de coração empedernido. E depois vêm-nos acusar (e bem!) de apenas nos importarmos com as crianças antes de nascerem. Os Ulriches terão de responder pelo escândalo que causaram aos pequeninos, afastando-os quer do conforto financeiro, quer do Caminho para a Salvação.

É pena que Ulrich, que se diz católico, não tenha aproveitado a oportunidade de evangelizar e, simultaneamente calar o deputado socialista... podia mostrar-se humilde, pedir desculpas (mesmo que só por ter feito uma má escolha de palavras) e solidarizar-se com as pessoas que sofrem, mesmo que só em palavras. Isso sim, seria alguém que recebeu lições de moral com a Igreja Católica.

A mim, enquanto católico, resta-me manifestar o meu total repúdio pelas palavras de Ulrich, bem como pelo seu uso abusivo da Igreja Católica.