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Ano da Fé

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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

BOAS NOTÍCIAS! (LITERALMENTE)

Há muito mal a ser feito no mundo e no nosso país. E uma parte não desprezível desse mal provém media, os quais 1) são enviesados por um profundo pós-modernismo e anticatolicismo e 2) procuram sempre salientar aspectos negativos da realidade, numa tentativa sensacionalista de vender mais jornais...


Precisamente para contrariar essa tendência, penso que, quando surgem boas notícias, estas devem ser divulgadas e aplaudidas. Curiosamente, a boa notícia que vou passar a analisar refere-se, precisamente, aos media.


Supreendeu-me pela positiva o último número da Revista Única do Expresso, com o tema do "Sim".


Nessa revista foi escrito um artigo sobre as pessoas contracorrente dos nossos tempos. Em circunstâncias "normais", a revista iria publicar histórias de pessoas "contracorrente" como esquerdistas, gays, "à rascas", heréticos e outros revolucionários do género. Mas não. Nenhum dos entrevistados figurava nesse perfil. Pelo contrário, foram entrevistados:
a) Um par de namorados que pretendem manter-se virgens até ao casamento, por motivos religiosos
b) Uma jovem que decidiu tornar-se freira
c) Um casal em que a esposa decidiu, por iniciativa própria, ficar em casa a cuidar dos 4 filhos


Fica assim provado que, nestes tempos conturbados, ser-se verdadeiramente contracorrente não é fazer irreverentemente e egoisticamente tudo o que nos apetece fazer, sem nos preocuparmos com as consequências... Ser verdadeiramente contracorrente é antes viver de acordo com um sentido mais elevado, que exija renúncia de si próprio e auto-sacrifício, ou seja, Amor na Verdade (Caritas in Veritate). E é-se verdadeiramente contracorrente, sobretudo quando se vive esse Amor na Verdade num contexto social que lhe é profundamente averso.


Como diria o meu amigo Nuno Miguel Fonseca: "A modernidade foi a ruptura com a Tradição; a pós-modernidade, a tradição da ruptura. O nosso tempo será a ruptura pela Tradição."


Na mesma revista foi ainda publicado um artigo sobre católicos que, a dada altura do seu percurso, perderam e reencontraram a Fé. Foi um artigo muito interessante, que demonstra que a Fé não é algo amorfo, monótono e acrítico, como o preconceito actual dita... A Fé cresce com a pessoa e, por isso, está sempre a questionar-se, a evoluir, a desafiar-se, a reinventar-se. Por outro lado, o artigo apresentou uma escassez refrescante dos habituais bitaites sobre o reaccionarismo da Igreja, com os quais os jornalistas gostam de condimentar (desnecessariamente) os seus artigos.


Por isso:
MUITOS PARABÉNS, EXPRESSO!
E muito obrigado por darem aos católicos o contraditório que tanto nos tem faltado! Sem dúvida que estes artigos irão despertar as críticas de muitos sectores... Mas, ao fazer isto, este semanário demonstrou ser, realmente, "contracorrente"!

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