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Ano da Fé

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domingo, 31 de outubro de 2010

CITAÇÕES DO MÊS

"Para manter o Direito e a Justiça, deverás ser justo e equilibrado com o teu povo, sem beneficiares a mão direita ou a esquerda, mas olhando sempre em frente... e deverás apoiar a causa do pobre até que a verdade se manifeste"


Rei S. Louis IX de França
Numa carta ao seu filho

"Sou o bom servo do Rei, mas primeiro de Deus"

S. Thomas More
Últimas palavras antes da sua execução

UMA HOMENAGENS ÀS MINHAS 2 NAÇÕES TERRENAS...




segunda-feira, 25 de outubro de 2010

MARQUÊS DE BONCHAMPS (1760-1793)


O que faz uma revolução? Segundo uma concepção extremamente romântica que por aí paira, uma revolução é sinónimo da vontade do Povo, lutando pela sua liberdade, legitimamente derrubando um regime despótico e opressor, violador da dignidade humana. Sem dúvida que, por vezes, será assim. No entanto, na minha opinião, uma revolução é geralmente vontade de uma elite aburguesada e adolescente, não do Povo. Essa elite manipula o descontentamento e miséria populares para impor uma ideologia absurda e minoritária, incapaz de vingar através dos canais apropriados. Instrumentaliza a adesão popular a uma série de promessas demagógicas, para legitimar um projecto político que esse mesmo Povo raramente compreende (e que, se compreendesse, provavelmente nunca apoiaria). É por isso que, quando triunfa a revolução, os revolucionários geralmente empreendem uma odisseia de “educação” do coitado do Povo, porque o coitado do Povo não sabe o que que é melhor para o País, esse mesmo Povo de cuja vontade os revolucionários encheram a boca durante a revolução.


Não é por isso de estranhar que, a seguir aos belos e comoventes hinos revolucionários, se sigam os “necessários” e “inevitáveis” períodos de repressão que os governos revolucionários, por norma, encetam. E, por causa desta concepção extremamente romântica de revolução, a História só reza dos belos e comoventes hinos revolucionários. Toda a gente conhece o célebre lema “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” da Revolução Francesa, embora raramente se comente o trio (igualmente histórico) “Terror, Histeria e Guilhotina”.

Não admira pois, que aqueles que compartilham desta concepção romântica da revolução, vejam precisamente na Revolução Francesa o seu paradigma. Não é por acaso que a Esquerda (a detentora quase exclusiva da mentalidade revolucionária) tenha nascido precisamente do jacobinismo desta Revolução Francesa. Um jacobinismo do qual a Revolução Republicana de 05/10/1910 não está imune.







Quanto a mim, o que faz uma revolução é, precisamente, a vontade do Povo. A Vontade popular espontânea. A Vontade popular que nasce da própria iniciativa do Povo não “educado” pelas elites revolucionárias. Por isso mesmo, para mim, o paradigma de revolução não é a Revolução Francesa… mas a Revolução de Vendée. Que, paradoxalmente, foi uma resposta contra-revolucionária à Revolução Francesa.


Insígnia dos
soldados do Armée Catolique
"Dieu et Roi"
 Vendée é uma região da França onde, no séc. XVIII, a população apresentava uma forte fé católica e onde a Nobreza, digna desse nome, contribuía para a diminuição das desigualdades sociais. Não é, pois de estranhar, que a Vendée não tenha aderido com muito entusiasmo à Revolução Francesa. Mas, quando a República impôs um recrutamento compulsivo de 300.000 homens nessa região para servirem no Exército, acompanhado de uma perseguição implacável ao clero e aos fiéis praticantes... os Vendéen tomaram armas, mas contra a República. Foi assim que nasceu o Armée Catolique et Royale. Uma verdadeira revolução, assente na verdadeira vontade popular. Claro que os revolucionários, muito democraticamente, enviaram várias tropas para controlar a região.

É nas verdadeiras revoluções que nascem os verdadeiros líderes. E tudo isto foi uma introdução à história de Charles Melchior Artus de Bonchamps… ou, melhor dizendo, o Marquês de Bonchamps. O Marquês era um nobre que lutara bravamente várias guerras e que se retirara da vida política quando a Revolução Francesa estalou. Foi a ele que os Vendéen se voltaram, quando se viram em desvantagem numérica perante um adversário militarizado e bem treinado.

Reza a história que o Marquês de Bonchamps procurou dissuadir os camponeses, porque era possível que os revolucionários apenas destruíssem o clero e a nobreza e que aquela era uma guerra quase perdida. Mas tamanha foi a insistência dos Vendéen, que o Marquês acedeu treiná-los e liderá-los… com a condição de estes jamais cederam à tentação de cometerem crueldades a coberto da Guerra Civil.

Sob a liderança do Marquês de Bonchamps, os Vendéen conseguiram algumas vitórias militares inimagináveis. Infelizmente, não conseguiram resistir mais do que 3 anos, tendo sofrido graves perdas materiais e humanas. O Marquês de Bonchamps não foi imune a essas perdas materiais. Segundo um historiador, os revolucionários terão incendiado o seu château em Saint-Florente-le-Vieil. Os Vendéen rapidamente se prontificaram a repelir violentamente os incendiários. Mas o Marquês terá respondido:







A vida do Marquês de Bonchamps terminaria na batalha de Cholet, onde ele foi mortalmente ferido. Durante essa batalha, os Vendéen capturaram 5.000 republicanos, que pretendiam matar para vingar a morte do seu líder. Mas o Marquês moribundo ordenou às suas tropas que perdoassem e libertassem os prisioneiros. Perante a relutância dos seus subordinados, o Marquês exigiu que, se estes não acatassem a ordem, que ele próprio se colocasse entre eles e os prisioneiros, para que o primeiro golpe o matasse a ele.

Nos seus últimos minutos, o Marquês recebeu a Extrema Unção e declamou as suas últimas palavras:

Eu ouso confiar na Misericórdia de Deus. Não agi por orgulho, nem por uma reputação que a eternidade anularia. Não lutei pela glória terrena. Apenas desejei derrubar uma tirania sanguinária de crime e impiedade. Se não consegui reerguer o Altar e o Trono, pelo menos defendi-os. Servi Deus, o meu Rei, o meu País e aprendi a perdoar…







Os Vendéen continuaram a lutar, mas acabaram por ser derrotados. Terão sido mortos entre 117.000 e 450.000 dos habitantes de Vendée (entre 14,6 e 56,3% da população). No decurso da Revolução Francesa, estima-se que outras 16.000-40.000 pessoas tenham sido decapitadas na Guilhotina. Isto sem contar com as baixas militares nas guerras que os revolucionários fomentaram com as nações vizinhas. Como diria Robespierre, um dos cabecilhas da Revolução Francesa (e que acabaria ele mesmo por ser guilhotinado): “O governo revolucionário é o despotismo da liberdade contra o despotismo da tirania”. No final da Revolução Francesa, Napoleão Bonaparte (um dos combatentes revolucionários) fez um golpe de Estado, acabando por autoproclamar-se Imperador (fazendo emergir da Revolução uma Monarquia absolutista semelhante, senão pior, àquela que a Revolução supostamente combatera).

Mas as forças revolucionárias, para assegurar a pacificação da Vendée, tiveram ainda assim, de ceder-lhes várias concessões, nomeadamente no que diz respeito aos seus direitos de liberdade religiosa e de propriedade.

Por tudo isto, é pena que não haja mais revolucionários como o Marquês de Bonchamps, verdadeiramente interessados em defender a Vontade do Povo (a do Povo, não a deles próprios) contra todo o tipo de injustiças, lutando pelo Bem Comum e pelos valores da Humanidade, mesmo ao ponto do sacrifício das próprias vidas.

sábado, 16 de outubro de 2010

PORQUE SOU MONÁRQUICO

As Comemorações do Centenário da República e a actual situação política do país suscitaram em mim profundas reflexões sobre o regime que melhor serviria Portugal. No decurso destas reflexões, e não sem alguma hesitação e cautela, optei pela causa monárquica. Neste post procuro explicar porquê e também desfazer uma série de preconceitos associados à mentalidade progressista que actualmente domina a opinião pública.




Antes do mais, é preciso relembrar que o único Rei verdadeiro é Deus. Apenas a Ele pertencem todas as coisas, porque apenas Ele as criou a todas. Apenas Ele as sustenta na existência. Portanto, tudo é d’Ele e é Ele quem atribui o poder a quem Lhe aprouver, seja ele rei ou presidente. É verdade que, por vezes, os detentores do poder causam-nos sofrimento. Mas Ele próprio sofreu às mãos dos detentores do poder, quando disse ao Governador Pilatos, o responsável pela Sua morte: “Todo o poder que tens sobre Mim, te foi dado do Alto” (Jo 19:11).

Portanto, só Deus é Rei. E só Deus merece a plenitude da nossa confiança. Porque Ele é o único Rei que nos ama como filhos, também é Ele o único que merece a nossa obediência… porque a obediência a Ele será amor por nós próprios. E nós não somos deste Mundo, mas do Reino que Ele estabeleceu para nós, o Reino de Deus, um Reino sem fronteiras exteriores à nossa própria alma.

Tudo isto se encontra bem resumido nas palavras do Profeta Jeremias: “Maldito o homem que confia noutro homem, que da carne faz o seu apoio e se afasta do Senhor (…) Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor e cuja esperança é o Senhor”. Jr 17:5-7

Não devemos colocar a nossa confiança noutro governante que não Deus. Isto é válido tanto para rei, como presidente, como qualquer outro potentado humano e terreno.





No entanto, embora não sejamos deste Mundo, a verdade é que temos de viver neste Mundo. E temos de tomar decisões que nos permitam administrar correctamente este Mundo, de acordo com os princípios da Justiça e da Misericórdia. As próprias circunstâncias da vida obrigam-nos a discernir… e a escolher o que é melhor para este Mundo.


Ora, já o antiquíssimo Aristóteles afirmava que qualquer instituição política podia ser benigna ou maligna, consoante as intenções dos líderes que detinham o poder. Deste modo, uma Monarquia seria um regime benigno, mas que poderia ser deturpado numa Tirania. De igual modo, uma Democracia seria um regime benigno, que poderia ser deformado malignamente, transformando-se numa Demagogia. Monarquias e Democracias seriam boas, o que seria mau seriam as suas respectivas gémeas malévolas, a Tirania e a Demagogia. Penso que este ideário corresponde à doutrina cristã, com a sua ênfase na transformação do coração humano em detrimento da transformação das estruturas humanas (que é importantíssima, mas totalmente secundária à primeira transformação).

Ora, a actual República foi fundada precisamente no contexto de uma transformação exclusiva das estruturas humanas, que excluía do terreno político a transformação do coração humano e, nomeadamente, o seu maior transformador (i.e. Deus). Ou seja, a República Portuguesa fundamenta-se no princípio, (extremamente moderno mas também extremamente infantil) que determina que “Eu não tenho de mudar para o Mundo, o Mundo é que tem de mudar para mim”. Por outro lado, nas fundações das Monarquias Portuguesas, eu vejo valores sólidos e firmes, como honra, virtude e patriotismo.

Do lado republicano vejo também muito preconceito que, sendo um atentado à Razão Humana, é também um mau pilar para construir o alicerce da Nação. Pensar é estudar e compreender o que está em causa, não permitir que uma série de jornalecos panfletários pensem por nós e formem a nossa opinião. Vejo este preconceito sobretudo pela gritante ignorância no que diz respeito aos seguintes conceitos: Democracia, República e Monarquia. Ignoram que Democracia e República não são sinónimos, que Democracia e Monarquia não são antagónicos e, sobretudo, que existem vários tipos de Democracia, República e Monarquia.


Então, o que significa o conceito “Democracia”?

- Democracia: regime em que o Povo está implicado nas decisões políticas do País, quer directamente (democracias directas, através de referendos), quer indirectamente (democracias representativas, em que são eleitos representantes do Povo que exercem o poder no seu nome).

- Ditadura: regime em que os princípios democráticos não se verificam.

Deste modo, a Democracia tanto pode estar presente numa República (que é o caso da nossa III República), como pode estar presente numa Monarquia (que é o caso da maior parte da Monarquia Constitucional portuguesa). Por outro lado, a Ditadura pode existir tanto numa República (como sucedeu no Estado Novo ou então na I República de Sidónio Paes ou de Pimenta de Castro) como numa Monarquia (caso da Monarquia Absolutista ou da ditadura de João Franco durante a Monarquia Constitucional).

O contrário de Democracia é Ditadura, e não Monarquia. República não é sinónima de Democracia.


Mas uma Democracia pode, como dizia Aristóteles, descambar numa Demagogia. Sobretudo porque a Democracia pode facilmente converter-se numa “ditadura da maioria”. A Democracia existe porque é a melhor forma de proteger os direitos de todos… por isso, a Democracia trai a sua própria raison d’être quando é usada para desproteger alguém. Isso pode suceder porque a Democracia é uma invenção humana… a Democracia é imperfeita, precisamente porque é humana. Como dizia G.K. Chesterton, uma Democracia deixa de o ser quando se transforma em “dois lobos e um cordeiro a votarem o que é o jantar”. Um bom exemplo é o do linchamento público. Uma multidão que assalta um qualquer membro de uma minoria que é considerado um bode expiatório. A maioria é a favor do linchamento e apenas a vítima é contra. Ora, isso é Democracia. Mas também é bárbaro. Por isso, existe a Lei e existem os tribunais… para limitar essas práticas demagógicas.

A República sabe isto… porque a República foi criada precisamente para impedir que a Democracia degenere numa Demagogia. E a Monarquia tem exactamente o mesmo propósito. Monarquia e República são apenas duas formas diferentes de contenção que restringem a Democracia dentro dos limites do razoável, sendo que esses “limites do razoável” se chamam “Estado de Direito”.

A Monarquia, como é sabido, exerce esta delimitação democrática porque coloca como Chefe de Estado alguém que está acima da própria Democracia e, logo, da sua componente malévola… a Demagogia. É claro que isto poderia levar o monarca à tentação de governar à margem da Democracia e, consequentemente, de se converter num ditador. É verdade que muitos reis cederam a esta tentação no passado. No entanto, tal perigo ditatorial desaparece se o Rei for um mero regulador das instituições democráticas. Nesse caso, o Rei será um mero árbitro da Democracia. É o que sucede nas Monarquias Constitucionais.

A República também exerce este ministério de delimitação democrática. A única diferença é que, no lugar de um Rei, a restrição democrática é executado por uma Constituição. Por isso, ao contrário do que afirmam alguns propagandistas que procuram branquear o Passado, existiram 3 repúblicas em Portugal… uma vez que no Portugal não-monárquico, existiram 3 constituições.

É verdade que, na República, o Chefe de Estado é um Presidente eleito. Isso poderia traduzir um maior espírito democrático em relação à Monarquia. No entanto, é preciso ter em atenção que há Monarquias electivas, em que o Rei é eleito (vg: Tailândia, Vaticano, os antigos reinos visigóticos). Por outro lado, um Presidente da República não precisa ser eleito directamente pelo Povo, podendo ser eleito por representantes do Povo… é o que sucede nas Repúblicas Socialistas/Comunistas (em que se pressupõe que o Povo é representado pelo Partido Comunista) e foi o que sucedeu na II República/Estado Novo (o Povo era representado pela Câmara Corporativa).

Portanto, em conclusão, não há nada automaticamente democrático numa república nem nada automaticamente ditatorial numa monarquia. Na teoria e na prática, há muitas monarquias mais democráticas que muitas repúblicas.



Por mim, não sou intrinsecamente monárquico nem republicano. Não faz sentido apoiar cegamente uma forma de regime em detrimento da outra. É preciso ver qual o regime que se adequa melhor às circunstâncias presentes do país em questão. Uma monarquia jamais vingaria nos Estados Unidos da América, devido à mentalidade cívica norte-americana. Pelo mesmo motivo pelo qual eu considero que uma República não consegue vingar em Portugal, devido à mentalidade cívica portuguesa.

Sou monárquico, porque considero que a Monarquia Constitucional portuguesa foi o melhor regime que Portugal já teve. Em termos de Democracia, apenas foi suplantadao pela III República. Em termos de defesa dos Direitos Humanos e dos Direitos Positivos de todos, foi, sem dúvida, melhor do que todas as 3 repúblicas (tendo falhado apenas no Direito à Liberdade Religiosa dos não-católicos, falha que eu condeno e não considero de ânimo leve).

Sou monárquico porque considero que a Constituição da III República foi apenas um punhado de letras escrito por um grupo de revolucionários, com maior apego à sua ideologia socialista do que à caridade para com o próximo, cheio de inspiração humana mas nada mais. E porque considero que a coroa do Rei emana do Direito Natural (ATENÇÃO: disse Direito Natural e não Direito Divino), uma vez que a independência de Portugal e o seu trono foram conquistados por D. Afonso Henriques e transmitidos em herança à sua descendência (tal como é costume que todos os pais deixem aos seus filhos as suas heranças). Herança essa que o Povo adjudicou várias vezes, ao aclamar D. João I (2ª Dinastia) e D. João IV (4ª Dinastia) e ao lutar ao lado de D. Pedro IV pela implantação da Monarquia Constitucional. Herança essa que foi usurpada pelos revolucionários republicanos, com o apoio de um punhado de lisboetas (porque Lisboa foi o único local onde o Partido Republicano alguma vez ganhou eleições).

Sou monárquico precisamente porque o poder do Rei emana do Direito Natural. Porque a III República fracassou miseravelmente no respeito da Lei Natural, a lei moral que se encontra inscrita no coração de todos os homens (Rm 2:14-15), o conjunto de leis universais que determinam 1) que o direito à vida de uma criança não depende da vontade de quem a gerou, 2) um casamento é a união indissolúvel entre um homem e uma mulher, 3) que aos pais cabe a escolha da melhor educação dos seus filhos, 4) que a castidade é um valor em si mesmo, contribuindo para a estabilidade e virtude sociais, 5) que o trabalho é uma forma de auto-realização humana e, portanto, indispensável para todos, 6) que o princípio inalienável da Solidariedade exige que os mais desfavorecidos não paguem uma crise económica enquanto todas as formas de despesismo e corrupção estatal não forem eliminadas e 7) que cabe à Sociedade Civil a proposta das medidas de resolução dos seus problemas, cabendo ao Estado facilitar a implementação dessas medidas e respeitá-las, de acordo com o princípio da Subsidiariedade. Como tal, esta III República tornou-se um veículo de imoralidade, pelo que, no seu estado actual, não serve para uma correcta administração do nosso património humano, cultural e histórico. Ao menos com o Rei, o seu poder emana do Direito Natural… pelo que cessará assim que o Rei afrontar a Lei Natural que o colocou no trono.

Sou monárquico, sobretudo por estas razões de princípio. Quanto às razões de ordem prática, que me levam a concluir que Portugal estaria melhor com uma Monarquia Constitucional do que com uma República, proponho a visualização do seguinte vídeo:



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SALVÉ, RAINHA DA PÁTRIA!

Detalhe de "Couronnement de la Viérge" ("A Coroação da Virgem")
Igreja de Saint-Maurice de Chamblet

terça-feira, 5 de outubro de 2010

HOJE CELEBRA-SE UMA DATA MUITO ESPECIAL!

O Tratado de Zamora, no qual o Rei D. Afonso VII de Leão e Castela reconhece a autoridade do Rei D. Afonso Henriques de Portugal e a independência do Condado Portucalense, foi assinado a 05 de Outubro de 1143 d.C.

Ou seja...

Hoje é o 867º Aniversário de Portugal.

E, como é mais importante celebrar o aniversário de uma Nação do que o aniversário de um regime político dessa mesma Nação (por muito benigno que esse regime político possa ser), é essa a data que assinalo hoje. Sem qualquer proselitismo monárquico ou republicano...

Saúdo esta bandeira que aqui postei, uma bandeira portuguesa que se livrou das cores (esteticamente indefensáveis e ainda mais eticamente) de uma organização terrorista jacobina (a Carbonária) e de um partido político (o Partido Republicano Português) que, historicamente, já há muito deixou de existir. Coloquem ou retirem a coroa da bandeira azul e branca! Mas que, pelo menos, a bandeira assuma a continuidade com os nossos antepassados... que assuma, sem pruridos ou preconceitos, aquilo que somos ou fomos! E que seja rejeitada a noção de que uma Pátria serve uma ideologia particular, materializada na bandeira vermelha e verde!

Rogo a Deus, por intercessão da Rainha de Portugal, Nossa Senhora Imaculada e do nosso Anjo de Portugal... que esta data, que viu o nascimento de Portugal, possa vir a ver o renascimento de Portugal!

PELA LIBERDADE DE OBJECÇÃO DE CONSCIÊNCIA!

O Parlamento Europeu vai propôr uma resolução que visa regular a Liberdade de Objecção de Consciência dos profissionais de saúde, que é um atentado a este direito humano fundamental. A votação vai ser já neste dia 07 de Outubro.

Assine a petição contra a proposta