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Ano da Fé

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

OS 2 CANÁRIOS

Era uma vez, numa terra muito semelhante à nossa, dois canários. Eram aves de penugem muito bela. As suas cores exibiam a perfeição da Criação em toda a sua glória. Todo o seu corpo estava perfeitamente desenhado para uma das suas verdadeiras vocações: voar. E as suas gargantas, por sua vez, produziam aquela melodiosa harmonia, que constituía outra das suas grandes vocações: cantar... encerrar num breve trinar todo o sentido do Universo.

Acontece que estes canários não viviam felizes.

Desde que eram uns pequenos ovos, lançados inclementemente na Existência, haviam sido encerrados numa apertada gaiola por um velho muito mau, que gostava de enfeitar a sua mansão com os pássaros que aprisionara. Tal destino fora partilhado pela sua mãe e, invariavelmente, por todos os antepassados de que se pudessem lembrar. Nessas gaiolas, os nossos pequenos heróis não podiam voar e o seu canto era cinzento e insípido.

Um dia, apareceu um menino. Chamava-se Emanuel e tinha muito bom coração. Muitas vezes, quando passava pela mansão do velho, este menino condoía-se dos pássaros que via encerrados nas gaiolas, cujas sombras se insinuavam por entre as janelas. Por isso, Emanuel invadia muitas vezes o território do velho para libertar alguns prisioneiros. Naquele dia foi a vez dos canários.

Emanuel entrou, muito de fininho, para que ninguém se apercebesse da sua entrada, excepto os próprios que se iriam beneficiar da liberdade. Abriu a porta da gaiola. Imediatamente os canários esvoaçaram para o cimo de um armário que havia ali ao pé. Emanuel apontou-lhes um objecto esquisito e disse:
- Usem aquilo! Usem aquilo se querem ser livres!
Entretanto, o velho apareceu e deu uma sova valente em Emanuel. Mas este não se importou. Suportou valentemente as dores porque sabia que o seu sacrifício não seria em vão se tivesse conseguido salvar os canários. Depois, ambos saíram do quarto onde se encontravam.

Ora os canários não percebiam muito das coisas humanas. Eram demasiado vastas e grandiosas para as suas cabeças pequeninas. Mas conseguiram perceber as intenções benévolas de Emanuel quando este apontou para o objecto. Ora este objecto assustava os canários porque era rectangular como a sua gaiola original e brilhava com uma intensidade tal que cegava.

- Vamos! - disse um canário.
- Vamos onde? - replicou o segundo.
- O menino disse que, se queríamos ser livres, deveríamos usar aquele objecto!
- O quê? Acabaste de sair de uma gaiola e já te queres meter noutra?
- Mas... mas se fosse uma gaiola o menino não teria dito que...
- Se calhar ele apenas nos quer engaiolar, na vez do velho!
- Não acredito que alguém que se sacrificou tanto para nos libertar quisesse apenas engaiolar-nos de novo!
- Pois, mas de qualquer forma, que importa? Já estamos livres, não é?
- Será?
- Então, não vês? Olha só este lugar! Está cheio de coisas bonitas!

De facto, a casa do velho, embora sombria, tinha muitos móveis e bugigangas cuja riqueza dourada e púrpura seduzia qualquer um que se perdesse a contemplá-las. Sobre uma mesa havia uns chocolates. Disse o segundo canário:
- Vês? Até tem comida! E é a mais deliciosa que eu já comi! Agora que fomos libertados, podemos viver como reis! Agora esta mansão é nossa! Por que nos haveremos de arriscar a seguir umas instruções cujo resultado é incerto quando tudo isto está à nossa imediata disposição?
- Não sei... mas vou arriscar!

Dito isto, o primeiro canário voou rumo ao objecto estranho, enquanto o segundo permaneceu no topo da mesa. O canário que permaneceu em casa em breve acabou os chocolates e ficou demasiado gordo para voar. As coisas brilhantes e preciosas não lhe valeram. Em boa verdade, ele estava ainda preso, porque a mansão nada mais era do que uma grande gaiola. O velho viu-o e encerrou-o novamente numa gaiola pequena até ao fim dos seus dias.

Quanto ao primeiro canário, safou-se. O objecto rectangular e brilhante não era uma gaiola, era uma janela. Deste modo, ele ganhou o Céu infinito, onde pôde voar e cantar para sempre!
Autor: Alma Peregrina.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

CITAÇÃO DO MÊS

"Deus é Amor. Quem está no Amor está em Deus e Deus nele."
S. João Apóstolo
in 1Jo 4:16

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

POESIA

Hoje, gostaria de iniciar uma nova rubrica do meu blog, dedicada à poesia sacra.

E penso sinceramente que não há melhor poema para iniciar do que este que Ele próprio nos ensinou:



"Pai Nosso, que estais no Céu.

Santificado seja o Vosso Nome

Venha a nós o Vosso Reino

Seja feita a Vossa Vontade

Assim na Terra como no Céu.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje

Perdoai-nos as nossas ofensas

Assim como nos perdoamos

A quem nos tenha ofendido.

E não nos deixeis cair em tentação

Mas livrai-nos do Mal.

Ámen"


Mt 6:9-13

VELADAS PELA VIDA (JANEIRO 2009)

Como todos os dias 25, vai-se realizar no próximo Domingo uma velada pela vida, promovida pelo Movimento Portugal Pró-Vida. A hora proposta é às 21h. Eis a tabela com os locais (os assinalados com ? ainda estão por confirmar o local e a hora).


O roteiro pode ser encontrado aqui. Mais informações em http://portugalprovida.blogspot.com.

Pax Christi!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

UFA!!!

O meu blog teve a sua visita nº 666...





... e ainda não há sinais do Armaggeddon!

sábado, 17 de janeiro de 2009

MARTÍRIO

Qualquer pessoa que se dedique a pesquisar a história do Cristianismo primitivo, acabará por tropeçar inevitavelmente numa lista quase infindável de mártires. Na verdade, o sangue dos mártires começa a correr logo no 7º capítulo dos Actos dos Apóstolos (o primeiro livro de crónicas da Igreja): tratou-se do apedrejamento de S. Estevão, o primeiro diácono. Mas este destino não se confinou aos degraus mais baixos da hierarquia: S. Pedro (o primeiro papa, sobre o qual Cristo construiu a Sua Igreja) foi crucificado de pernas para o ar. E todos os Apóstolos (os primeiros bispos), incluindo S. Paulo e excluindo S. João sofreram mortes diversas e verdadeiramente horripilantes. Numa pesquisa muito superficial do assunto, descobri que o primeiro papa a não ser martirizado foi nomeado em 259 d.C. (embora, é certo, muitos estudiosos não reconheçam o martírio de alguns dos papas anteriores). E os leigos vêm acrescentar muitos mais nomes: quem nunca ouviu falar dos cristãos atirados às feras nos antigos circos romanos, perante plateias sedentas de sangue?

Cada uma dessas histórias foi (e com razão) adicionada ao nosso património cristão mediante a canonização destes homens e mulheres extraordinários. Cada um deles é uma fonte de inspiração para as nossas vidas! Mesmo para quem não creia, é difícil não admirar a forma como estas pessoas se agarraram às suas convicções, sem vacilar e sem prejudicar ninguém.




E porquê tanto sangue derramado, perguntar-me-ão? Há várias explicações possíveis. Os historiadores gostam de divagar em torno da recusa em prestar o devido culto ao Imperador (o qual era considerado um deus). Devem ter razão... isso seria uma boa justificação para o ódio quase irracional de Nero, Calígula ou Diocleciano. Ao não aderirem a este culto, os cristãos tornavam-se subversivos e uma ameaça ao Estado. Os preconceitos da população, escorados pela ignorância e pela nossa necessidade inata de culpar alguém pelos males inculpáveis, reforçaram ainda mais este cadinho letal. Afinal de contas, os cristãos eram devassos que se ocultavam nas trevas das catacumbas para comerem carne e beberem sangue humanos!
.
Porém, talvez uma explicação mais racional seja a que G.K. Chesterton dá: que quem proclama o Amor está condenado a receber o Ódio. Isto porque, como dizia S. Francisco de Assis, "o Amor não é amado".

Se quisermos ser místicos, podemos afirmar que os cristãos são um motivo de preocupação para Satanás, que se apressa a levantar hostilidades contra a Igreja dos fiéis, a fim de a impedir de salvar almas do Inferno.




Penso que todas estas explicações são plausíveis...




Seja como for, o cristão parece condenado a uma sina temível a partir do momento em que recebe o Baptismo. O próprio Cristo (que, recorde-se, também foi martirizado) previu isto, em vários pontos do Evangelho:



"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, Me odiou a Mim."

Jo 15:18




"Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada. "

Mt 10:34




"Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão com varas nas suas sinagogas. Sereis por Minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos."

Mt 10:16-18




"Sereis odiados de todos por causa de Meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo."

Mt 10:22




E porque trago este assunto tão desagradável ao nosso conhecimento? Porque, muito simplesmente, nós vivemos embriagados numa ilusão de "progresso inevitável". Pensamos que vivemos no séc. XXI, que essas coisas não sucedem nos dias de hoje! Que esse trágico capítulo da nossa História terminou com o Édito de Milão de Constantino...




Infelizmente, não é assim. Não quero assustar nenhum dos meus leitores para longe do Cristianismo. O meu objectivo é apenas fornecer os detalhes do que a decisão do nosso "Sim" a Cristo significa, para que possamos fazer uma escolha informada.


É que todos os motivos que eu dei anteriormente para justificar a perseguição aos cristãos no Império Romano são transversais a todas as épocas e lugares.


Segundo este artigo aqui, dos 70 milhões de martírios católicos, 45,5 milhões ocorreram no séc. XX. Nestes escassos anos do séc. XXI, já morreram 132 católicos. Segundo declarações de Nina Shea da House’s Puebla Program on Religious Freedom, os cristãos são o grupo religioso mais perseguido dos dias de hoje. Bem sei que a nossa população e a nossa Igreja são muito mais vastas nestes dias... mas, caramba! Estamos no séc. XXI!!! Este tipo de fenómenos deveria estar perdido entre as brumas da memória e, contudo, teima em surgir recorrentemente, como uma úlcera gangrenada!


Lembram-se do culto imperial? Pois bem, ele ainda é exigido em muitos locais! Não é que os césares de hoje pensem que são deuses... mas a verdade é que apenas não se julgam deuses, porque não acreditam em deuses de espécie nenhuma! Todavia, exigem-nos que adoremos César acima de Deus!


É isso que se passa, por exemplo, na China (que, recorde-se, ainda possui um regime comunista), em que existe uma Igreja Oficial, cujo clero é controlado pelo governo. Pouco importa o que Jesus disse sobre Pedro... os cristãos devem oferecer as suas preces no altar do Estado! Quem deseje seguir a verdadeira Igreja Católica arrisca-se a ser preso e, até, martirizado. Sessenta bispos encontram-se presos nos cárceres chineses.


Mas, se os césares deste mundo não são muito amistosos, os barrabás também não. São de salientar as F.A.R.C. (uma milícia de índole comunista que aterroriza a Colômbia). Quem não se recorda do testemunho comovente de Ingrid Betancourt, que enfrentou bravamente este grupo apenas com a sua coragem e o seu terço? Pois bem, muitos católicos (incluindo bispos), ainda permanecem raptados pelas F.A.R.C. e outros já pereceram às suas mãos ou de de grupos semelhantes!

E, noutro continente completamente diferente, 400 cristãos foram massacrados numa missa de Natal, sacrificados para apaziguar as quezílias entre césares e herodes.






Contudo, se o palco internacional está recheado de césares, herodes e barrabás, também não deixa de estar repleto de pilatos. Pois quem ouve falar destes incidentes nos dias de hoje? Quem se insurge contra eles? A que se deve o silêncio prolongado dos media? Bem sei que os meios de comunicação social e a Igreja não têm tido propriamente uma relação amistosa... e bem sei que defender a Igreja hoje pode ser um suícidio da nossa popularidade... mas trata-se de um exercício de justiça! Por que será que os jornalistas sentem uma tamanha legitimidade para arremessar o sapato ao imperialista ocidental, mas mantêm o outro sapato calçado para denunciar os maus tratos inflingidos sobre aqueles que compartilham os ideais ditos "ocidentais"?



Como se justifica que toda a gente saiba sobre as manifestações (porventura legítimas) dos monges budistas no Myanmar, mas ninguém saiba acerca da violenta perseguição que a mesma junta militar aplicou sobre os cristãos? Porque será que continuamos a cair em cima da Igreja por causa de incidentes passados pelos quais ela já se desculpou, mas continuamos a ignorar barbáries destas?








Mas estou a esquecer-me das outras razões para o martírio... é que nem tudo gira à volta do culto imperial! Como eu já afirmei, também há o preconceito, a necessidade de demonizar, de arranjar bodes expiatórios! Segundo a lenda, Nero teria culpado os cristãos pelo incêndio de Roma...


E nos nossos dias? Tome-se o caso da Índia! Qualquer pessoa que conheça a história da Beata Madre Teresa de Calcutá sabe muito bem a resistência que esta grande mulher teve de vencer! É que o Cristianismo é uma ameaça ao Hinduismo, na medida em que "rouba" os fiéis que se encontram condenados às castas inferiores (sem esperança nenhuma de se libertarem do seu rótulo atribuído à nascença) e subverte assim a ordem social estabelecida.

Pois bem, no final do ano passado, um grupo de fundamentalistas hindus aproveitou também para culpar os cristãos pelo assassinato do seu líder. Este infeliz acontecimento provocou uma vaga de violência contra os cristãos na Índia, assassinatos de padres, violações de freiras, incêndios de igrejas, destruição de milhares (saliento, milhares) de casas e milhares (saliento, milhares) de refugiados.





De facto, é uma triste realidade... muitos cristãos ainda não possuem a liberdade para apregoar Cristo ou para O aceitar nas suas vidas. Particularmente nos países muçulmanos. Na Árabia Saudita (um dos países muçulmanos supostamente mais progressistas) são proibidas as bíblias e os crucifixos, a prática religiosa cristã é proibida, a construção de igrejas interdita e a apostasia do Islamismo um crime punível com a morte. A hostilidade pode tomar as proporções de vandalismo ou até de perseguição de massas. E nem os missionários estrangeiros estão livres, mesmo que prometam não evangelizar. Mesmo em países islâmicos mais moderados, os cristãos e outros não-muçulmanos têm um fardo fiscal mais elevado e um estatuto social mais diminuído de acordo com a lei sharia.





Lamento se estraguei o vosso dia com este post. Não era a minha intenção. Mas achei que era urgente trazer à vossa consideração estes acontecimentos. Em primeiro lugar, em nome da justiça. Em segundo lugar, como aviso.


É que, enquanto noutros sítios há pessoas dispostas a morrer para ir a uma simples missa, nós no Ocidente continuamos a insurgir-nos contra a Igreja pelo simples facto de ela nos pedir para celebra-la! Uns católicos estão tão gratos pelo dom de Cristo, que estão dispostos a imita-Lo... outros querem a todo o custo que Cristo lhes dê carte blanche para continuarem como são! Uns católicos rezam "Seja feita a Tua vontade"... outros rezam "Faças Tu a minha vontade". Uns católicos são perseguidos pelas F.A.R.C. ... outros sentam-se com elas a comer e a beber na festa d' "O Avante!". Enquanto uns cristãos têm de se debater contra a lei sharia, outros acham que devemos acolhê-la. E há católicos que, enquanto louvam os monges budistas por se revoltarem contra um sistema político injusto, estão constantemente a invocar a separação entre Igreja e Estado sempre que esta ergue a sua voz contra alguma injustiça que vá contra os dogmas modernos.


De facto, enquanto nos países onde decorrem as perseguições, uma maioria dos católicos parece viver intensamente a sua fé, ao ponto de acharem que não vale a pena viver sem essa fé... no Ocidente temos uma demografia bizarra e triste: a Igreja tem, no seu seio, uma esmagadora maioria que professa uma total indiferença perante a fé e uma activíssima minoria profundamente hostil aos ensinamentos da boa doutrina. E isto muito grave! Porque a hostilidade anticlerical e anticristã não é uma realidade apenas do 3º Mundo... ela existe bem na nossa vizinhança! E quem ousa ser ortodoxo no mundo de hoje sabe do que falo!

O caso mais paradigmático ocorreu também há poucas semanas nos E.U.A.. Num estado profundamente liberal (a Califórnia), um referendo chumbou a equivalência legal entre o casamento e as uniões homossexuais. Imediatamente, os araútos da tolerância deram-nos uma amostra daquilo que nos espera se continuarmos a acreditar que os temas fracturantes são inócuos. Veja-se isto aqui e aqui. É que, como o Cardeal Ratzinger disse no seu livro "Jesus de Nazaré", o Mal não se contenta em ser praticado: ele exige que se participe nele. Veja-se aqui e aqui e aqui e aqui. Por outro lado se, noutros países, há bispos que são assassinados, já há no Ocidente bispos que recebem ameaças de morte. E se, em outras partes do mundo, há bispos presos, já há no Ocidente bispos a responder nos bancos de tribunais. É preciso sublinhar repetidamente que o que uma certa elite bem-pensante quer não é a mera tolerância... e sim o redesenhamento integral de toda a sociedade com o silenciamento de todas as vozes discordantes. Eles falam em defender o Amor contra o ódio religioso, mas aquilo que os motiva é o puro ódio à religião!

Não acreditem em mim e sim nos vossos próprios olhos! Há uns meses, deu-se uma manifestação pro-choice em Neuquen na Argentina. No final, a turba resolveu acudir à catedral com o fito de a vandalizar. Devidamente avisado, um cordão de católicos protegeu o lugar de culto enquanto recitavam, única e simplesmente, a Avé Maria. Os manifestantes, por seu lado, insultam, gozam, cospem, arremessam objectos e tentam arrancar violentamente as faixas dos católicos. Quem, neste filme, está a ser intolerante e portador de ódio?

Como eu já disse: o fito deste post não é aterrorizar. É exactamente o oposto! Pela primeira vez na nossa história, poderemos evitar o martírio permanecendo fiéis a Cristo... mas temos de o fazer de uma forma unida e antes que seja tarde demais!

Agradeçamos a Deus as condições que Ele nos deu para O seguirmos (que tantos dos nossos irmãos e antepassados desejariam) e não desperdicemos esse dom! Há muito que podemos fazer pelos nossos irmãos perseguidos, por Deus, pela Sua Igreja... e mesmo por nós próprios! Rezemos pelos que são perseguidos, tentemos apoiar as iniciativas da instituição Ajuda à Igreja que Sofre e evangelizemos, evangelizemos sem cessar e sem vergonha para que o Ocidente permaneça um local de liberdade que possa imanar para o resto do Mundo!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

PEDIDO DE ORAÇÃO

Peço desculpa por iniciar duas cadeia de oração num tão curto espaço de tempo, mas trata-se de uma urgência. Recebi o seguinte mail da MRB:

"Este email é mesmo importante, por isso se o puderem passar a mensagem era msm bom. o Xico Alvim, que vive comigo cá em erasmus soube ontem uma notícia muito dificil. Eles são 8 irmãos, e o penultimo, o Salvador que tem 10 anos, soube ontem que tem um tumor na cabeça. O tumor é um tumor atipico e tem uma parte maligna. Vai ser operado para a semana, e a operação é de risco, pois é ao cérebro, e muito provavelmente vai afectar as capacidades motoras do salvador. o que vos ia pedir, era que rezassem...que rezassem muito, quase sem parar! Eu queria pedir que dissessem a todas as pessoas que puderem para fazer o mesmo! A oração tem um poder fantastico, por isso vamos usar e abusar dela!! Vamos criar uma cadeia de oração gigante esta semana, e pode ser que o salvador saia ileso de operação! um beijinho muito grande."

Vamos ajudar o nosso irmão, dando-lhe um pouco do nosso tempo?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

TIC TAC!

Última chamada! O abaixo assinado contra o aborto está prestes a ser apresentado ao Parlamento!

Eis a mensagem que eu recebi do Movimento Portugal Pró-Vida:


"Estamos de Parabéns!

A petição para a revisão/suspensão/revogação da Lei do Aborto está em condições de ser entregue no Parlamento. Tal sucederá na próxima 4ª feira, 14 de Janeiro, pelas 11h30 se Deus quiser. Em princípio, seremos recebidos pelo Presidente da Assembleia da República e pela Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde. Aqui fica o convite para nos acompanhar à entrada e saída, embora só um limitado número de pessoas possa entrar para a audiência.
Depois da entrega e do almoço, realizaremos uma "conferência de imprensa" na "Casa de Nazaré" para melhor explicarmos as razões e objectivos concretos desta iniciativa bem como alguns planos futuros. A ideia é dar também exposição ao extraordinário trabalho de voluntariado pro-Vida que está a ser feito em frente ao abortadouro dos Arcos, em Lisboa.

A declaração à imprensa deverá focar os pontos seguintes:

1. Abortos múltiplos - aborto vai-se tornando um método contraceptivo
2. Verificam-se pressões inaceitáveis sobre mães, no sentido de abortar (caso da Póvoa), e sobre os médicos no sentido de introduzir no código deontológico o "relativismo ético";
3. Estamos já a sofrer em Portugal as consequências do inverno demográfico: recessão económica, desvalorização dos imóveis, menos 230.000 alunos no ensino secundário público e menos 4056 escolas em apenas 10 anos;
4. Cerca de 25 milhões de euros ao ano, dinheiro dos contribuintes hoje destinado ao aborto, devem ser canalizados para o apoio à maternidade; aos contribuintes deve, no boletim de IRS, ser dada a escolha sobre o destino da sua contribuição.
5. Exigimos respeito pelos restos mortais dos bebés abortados;
6. Enquanto as questões acima não forem corrigidas, sem perder de vista o objectivo final da revogação, pretendemos que a Lei seja suspensa e/ou revista;
.
Agradecemos o apoio de todos os cidadãos e grupos do Portugal profundo e pro-Vida que tornaram possível levar esta petição até ao parlamento, forçando a sua discussão em Plenário - e obrigando assim os deputados da mesma legislatura que aprovou a lei a confrontar-se com as suas responsabilidades perante o povo português a quem (de livre vontade e não forçados por um referendo que ficou muito longe de ser vinculativo) impuseram esta lei de extermínio de bebés por nascer.

Como próximos passos, pretendemos manter a pressão sobre os nossos deputados, Governo e Presidente da República, batendo-nos para que, a haver algum referendo no futuro, este coloque a questão geral da "inviolabilidade da Vida Humana", hoje consagrada(?) no art.º 24 da Constituição, extraindo-se então daí todas as conclusões para legislações particulares sobre aborto, eutanásia, morte de embriões humanos, pena de morte, etc.;

Não nos auto-condenaremos ao eterno "fado das petições" que entram nas gavetas do parlamento e dão em nada! O povo pro-Vida precisa de um "exército regular" lá onde a «cultura da morte» vai avançando sem oposição.
Pretendemos tomar parte activa na redacção das leis, na formação das futuras maiorias parlamentares e na "reforma compulsiva" dos deputados que nos impuseram o «aborto livre» - para isso, esperamos vir a formalizar brevemente o movimento Portugal pro Vida."

Vamos lá, malta! Temos de engrossar os números deste abaixo-assinado! O lobby pro-choice quer fazer-nos crer que o nosso movimento morreu com o último referendo! Mas tal só sucederá se nós deixarmos!

NOTÍCIAS EPISCOPAIS

O irmão Fiat Lux chamou-me a atenção para uma notícia que, penso, interessará os católicos ("praticantes") portugueses.



«... entre Março de 2010 e o Fevereiro de 2011, 6 Bispos Diocesanos portugueses - quase 1/3 do total - atingirão a idade de 75 anos, ficando assim obrigados a apresentar a sua demissão ao romano pontífice (Can. 401 §1).

A maioria destes Bispos governam Dioceses do norte e centro do país. A excepção é o sr. D. José Policarpo, Patriarca de Lisboa.

O Papa tem demorado algum tempo para nomear os substitutos dos Bispos que chegam ao limite de idade. Por outro lado, parece que está em estudo o aumento da idade de reforma dos Bispos para os 78 anos. No entanto, poder-se-á prever com alguma confiança que em 2012 teremos um número significativo de novos Bispos Diocesanos.

Em Portugal, ultimamente, os novos Bispos Diocesanos têm sido escolhidos ente os Bispos auxiliares de Lisboa, Porto e Braga.

O processo de selecção dos novos Bispos Diocesanos será o primeiro no qual o novo Núncio Apostólico em Portugal - D. Rino Passigato - estará envolvido.»



Proponho a todos os meus leitores que nos unamos numa cadeia de oração, rezando um terço pela intenção do episcopado português. Que Deus envie bons trabalhadores para a Sua messe! Amén.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

NEVE!!!

Hoje, PELA PRIMEIRA VEZ NA MINHA VIDA, VI NEVAR!!! Não posso exprimir por palavras a sensação... um fascínio infinito, uma inundação de imensa beleza e nostalgia, uma proximidade mística com o próprio Paraíso...

Hoje também me fui confessar! Que bom que é receber o Sacramento da Reconciliação com Deus!




A pureza cai suavemente do Céu...

A LENDA DE DESPEREAUX / WALL-E

Portanto, eu gosto de desenhos animados! Processem-me! Penso que, no que toca a entretenimento, somos um pouco como com a comida: os adultos obrigam os filhos a comer alimentos nutritivos, mas atafulham-se de todo o tipo de junk-food. De igual modo, deixamos as experiências esteticamente belas e moralmente enriquecedoras para as crianças, enquanto enchemos os cérebros de cenas de violência e sexo sem qualquer conteúdo. Prefiro mil vezes o Rei Leão ao 007.

Infelizmente para mim, longe vão os tempos áureos d' "O Rei Leão", "A Bela e o Monstro" ou "O Corcunda de Notre Dame"... os próprios desenhos animados tornaram-se demasiado comerciais para o meu gosto, muito insípidos, demasiado centrados nas inovações técnicas em detrimento da estória veiculada.


Daí que foi com grande satisfação que visionei estes 2 filmes de animação. Em cada um deles aconteceu-me algo que já não me sucedia há anos: no clímax, veio-me uma lágrima tímida aos olhos...




O primeiro destes filmes é o WALL-E, que já se encontra à venda em DVD. Basicamente, a Humanidade terá poluído o planeta de uma forma tão insustentável que resolveu o problema da maneira mais em consonância com a mentalidade pós-moderna: fugiu! Saiu num cruzeiro espacial e deixou robots a limpar a Terra.

WALL-E é o último desses robots. Ao contrário da Humanidade (que involui para uma população obesa que não consegue comunicar sem um ecrã à frente e que apenas se preocupa em divertir-se, consumir e seguir as modas)... WALL-E evolui na busca do significado da sua existência. Nesse sentido, WALL-E consegue ser mais humano do que os próprios humanos.

WALL-E (ao contrário da Humanidade alienada) descobre que o seu objectivo não está no "ter". Ele está rodeado do lixo produzido pela mania do "ter". Ele conhece as suas consequências. E, ainda que inconscientemente, compreende que tudo aquilo não o satisfaz... que ele precisa de algo mais...

Este simpático robot de grandes olhos queridos acaba por encontrar a resposta que procurava quando conhece uma outra robot, chamada EVA. WALL-E descobrirá que o segredo da Humanidade é o Amor... Conseguirá a Humanidade reaprender isso?

Este não é um filme que infantilize as crianças (irrita-me solenemente quando isso acontece). A mensagem subjacente é acessível mas profunda. Surpreendeu-me pela positiva o facto de a estória ser contada sem que nenhuma das personagens principais se exprima por palavras. Quantas vezes nós usamos muitas palavras, mas não comunicamos nada...



O segundo filme ainda está nos cinemas: "A lenda de Despereaux". Narra a história de um ratinho (Despereaux) que vive numa colónia na qual é ensinado o Medo como way of life. Mas Despereaux não se interessa nada pelo Medo. Ele sente fascínio por tudo, sobretudo por livros. E o seu desejo mais íntimo é tornar-se um cavaleiro andante.


O que é notório neste filme é uma quase total ausência de vilões. O Mal entra no filme como fruto de um mal entendido! A partir daí, o Mal vai-se avolumando através de uma sucessão de más acções das diversas personagens, decorrente das suas fraquezas e fantasmas interiores! Será necessário alguém muito especial para quebrar este círculo vicioso: um ser insignificante, mas que propaga valores maiores do que qualquer gigante ("coragem, honra, decência").


Embora este filme tenha partes que me pareceram um pouco infantis (o génio da fruta ou o festival da sopa eram desnecessários, penso eu!) a verdade é que ele veicula uma poderosa mensagem acerca da força do Perdão e da Redenção!

Fica aqui a sugestão! Não serão somente os filhos a ganhar! Garanto!

domingo, 4 de janeiro de 2009

EPIFANIA

Hoje celebra-se a Epifania do Senhor, encerrando-se a época natalícia no calendário litúrgico. Epifania é um termo grego que significa "aparição", "manifestação". De facto, existirá forma melhor de festejar o Natal do que celebrar a manifestação suprema de Deus, i.e. a Sua Encarnação na nossa Humanidade?



Na Igreja Ocidental, também é celebrada na Epifania a Adoração dos Magos. Todavia, na Igreja Oriental prefere-se relembrar o Baptismo de Jesus no Jordão. Outra epifania importante terá ocorrido aquando das Bodas de Canãa, quando Jesus iniciou o Seu ministério com o seu primeiro milagre. Em todos estes casos, temos uma manifestação de Deus, em que Ele Se revela na Humanidade de Cristo.

Muitas vezes não nos damos conta da importância da Epifania nas nossas vidas. E quando algo demasiado importante perde a sua importância por se encontrar demasiado diluído, o melhor que temos a fazer é voltar ao princípio... tentar relembrar o seu significado perdido...

É sabido de todos que Deus nos criou à Sua imagem e semelhança (Gn 1:27). Tanto Adão como Eva eram uma imagem perfeita de Deus. Isto significa que todos nós contemos em nós, profundamente gravada no nosso Ser, a imagem de Deus. Se recordarmos as palavras de S. João Apóstolo
"Deus é Amor, e quem está no Amor está em Deus e Deus nele"
1Jo 4:16
podemos compreender então, qual é o nosso objectivo e significado nesta existência... ser plenamente a imagem e semelhança de Deus. Amar!

No entanto, pouco depois desta bendita Criação, os nossos antepassados resolveram pecar. Pecar é desobedecer a Deus. Pecar é fazer algo que Deus não faria. Pecar é renegar a imagem e semelhança de Deus. Pecar é rejeitar a nossa própria Humanidade.

Isso significa que, quando o Pecado entrou na Humanidade, nós perdemos a imagem de Deus que se encontrava dentro de nós. Nesse sentido, a Epifania foi de uma importância tremenda! Deus encarnou na nossa Humanidade, restituindo-lhe a imagem de Deus há muito perdida!

Porém, isto é demasiado teológico para o meu gosto. E eu não gosto de entrar muito na teologia, por medo de dizer algo de errado e porque, neste caso particular, não parece ter grande aplicação prática na minha vida. Está certo que Jesus redimiu a minha Humanidade ao encarnar nela. Mas isso foi o que Jesus fez! Isso foi o que Deus fez! E eu? Que me importa isso? Qual é o valor que este facto tem para a minha existência?




Voltando ao que eu disse num parágrafo anterior, quando a Humanidade pecou, perdeu a imagem de Deus que se encontrava gravada nela. Que significa isso? Se a Humanidade perdeu a imagem de Deus, então eu não tenho quaisquer responsabilidades para com os outros, não é? Afinal de contas a dignidade da pessoa humana assenta no facto de cada pessoa ser uma imagem de Deus! Se a Humanidade já não possui a imagem de Deus, já não possui essa dignidade infinita! Eu deveria poder matar uma pessoa, com a mesma justificação com que mato uma galinha: porque ela não é tão importante como eu e, portanto, a sua vida e a sua morte devem suprir as minhas necessidades!

Mas penso que não é bem isso que está explícito... a Humanidade foi criada por Deus à Sua imagem. A Criação foi um acto de Deus. Poderá o Homem desfazer algo feito por Deus?
Talvez a perda da imagem de Deus não tenha ocorrido na nossa pessoa propriamente dita...
... talvez a perda da imagem de Deus tenha ocorrido no nosso entendimento...


Veja-se a tentação da Serpente: "Deus sabe que, no dia em que dele comerdes (o Fruto Proibido) vossos olhos se abrirão e sereis como deuses, conhecedores do Bem e do Mal"

Gn 3:5

Deste modo, a Serpente parece estar a postular que Deus é uma entidade mesquinha que se diverte a criar criaturas inferiores e a impôr-lhes leis arbitrárias (as quais define como Bem e Mal), enquanto as priva dos meios necessários para se equivalerem a Ele. Um tirano, portanto! É esta a "imagem de Deus" que a Serpente nos dá. Esta é ainda a acusação que os ateus dos dias de hoje fazem a Deus, pelo que se pode vislumbrar que esta "imagem de Deus" que a Serpente nos incutiu se tornou duradoira e indelével.

Adão e Eva subscreveram esta "imagem de Deus", ao obedecerem à Serpente. Pior, não só acreditaram nesta "imagem de Deus" como quiseram partilhar dela. Incorporaram dentro de si a "imagem de Deus " da Serpente. E, por isso, as duas imagens de Deus (a verdadeira e a falsa) ainda hoje batalham dentro de nós.

Veja-se os desvios da Humanidade em relação à verdadeira religião. As pessoas começaram a adorar deuses que significavam a riqueza, a guerra, o poder, o sexo desordenado... ao fazê-lo, elas não estavam propriamente a adorar deuses exteriores a elas próprias... elas estavam a adorar-se a elas próprias. Os ídolos simbolizavam o que cada pessoa valorizava mais. As pessoas adoravam aquilo que, por si, já adoravam. Deste modo, cada indivíduo podia refastelar-se no seu cantinho, porque o seu deus iria sempre dizer-lhe para fazer aquilo que ele já queria fazer...

Cada um desses deuses era um fruto da "imagem de Deus" que a Serpente havia deturpado. Releia-se as duas imagens de Deus: a de 1Jo 4:16 e a de Gn 3:5. Qual das duas estava a ser adorada quando as pessoas consideravam César ou o Faraó como deuses? Qual das duas estava a ser adorada quando se faziam sacrifícios humanos (sacrifícios da verdadeira imagem de Deus) a Moloch ou a Tláloc?
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Por isso, a Epifania! Deus encarnou na nossa Humanidade para nos relembrar a verdadeira imagem de Deus! Uma criança humilde, no meio de um estábulo de uma minúscula terriola era mais divina do que todo o ouro e armas de César! Uma criança que se tornou num Homem que nada mais fez na vida senão amar: eis a verdadeira imagem de Deus na nossa Humanidade! E, para que todos nós tivéssemos a oportunidade de O vermos, Deus suspendeu-Se num madeiro alto, mostrando o Poder do Amor que prefere sacrificar-se em vez de se impôr despoticamente (como a Serpente gostaria que nós pensássemos)...


Agora que nós nos lembramos da verdadeira imagem de Deus, deveríamos ir para o Mundo demonstra-la! Deixarmos Deus manifestar-se em nós! Sermos nós próprios uma epifania de Deus para o próximo! Sermos a estrela que conduz os outros a Cristo! Por isso esta festa é tão importante! E por isso esta festa encerra o Natal! Depois do nascimento vem a missão...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

AVÉ REGINA PACIS

Dia 1 de Janeiro... sente-se no ar o cheiro a mudança. Boa ou má? Quem sabe? Só Deus! Para o peregrino, a própria estrada é um dom, que permite o seu crescimento. Entramos numa nova etapa da estrada que é a nossa vida e, por isso, ficamos gratos...

Mas este dia encontra-se também carregado de significado. Nomeadamente comemora-se neste dia a Maternidade Divina de Maria e também o Dia Mundial da Paz.

Ora, eu gostaria de ligar estas duas meritórias celebrações através de uma imagem que eu vi quando visitei a Arquibasílica de S. Maria Maggiore, em Roma. É uma estátua que foi doada à Igreja aquando do fim da I Guerra Mundial. Um Menino Jesus (paradoxalmente poderoso e glorioso apesar do seu tamanho) é segurado triunfalmente pela Virgem S. Maria. Na base pode ler-se "Avé Regina Pacis".

De facto, a saudação que se ouve mais nas Escrituras quando se relata a vida de Cristo é: "Shalom! A Paz esteja convosco!"
Quando Jesus nasceu, os coros dos anjos cantaram "Glória a Deus nas alturas e Paz na Terra aos homens por Ele amados"
Ou seja, Cristo é a fonte de Paz para os homens. É Ele Quem dá a Paz. Porque a Paz dos homens é a Glória de Deus. A Guerra surge quando a Paz de Cristo é quebrada, mesmo entre os seus fiéis.

Mas Cristo entrou na História da Humanidade e na História da Salvação graças ao consentimento e à cooperação de Maria. Ao dar o seu fiat, Maria tornou-se parte do Mistério da Encarnação que se celebra nesta quadra. Através de Maria, a Paz de Deus entrou no Mundo. Por isso, Maria é, de facto, a "Rainha da Paz".

Que, neste novo ano (que parece maculado desde o início precisamente com a guerra nas terras da Natividade), aprendamos a seguir o magnífico exemplo de Maria. Dêmos o nosso fiat a Deus e deixemos que Ele nos conduza. Ao aceitarmos Cristo dentro de nós (tal como Maria o fez) podemos deixar que a Paz entre no Mundo...

UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS...